Em 2021 celebram-se os 100 anos do nascimento de Mário Bonito (1921-1976), arquiteto moderno, portuense, autor de obras como o bairro “O Lar Familiar” e o edifício da Empresa Industrial do Ouro, com forte ligação ao cinema e uma atuação decisiva no Clube Português de Cinematografia e participação ativa no teatro, através do Círculo de Cultura Teatral – Teatro Experimental do Porto, (1960 a 1962).
Após do programa comemorativo de “MárioBonito.1OOanos”, com a mostra “Grande Composição (ESBAP, 1951-57)”, na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, e a mesa-redonda com filme “Consciência Crítica: homenagem a Mário Bonito”, na Cinemateca Portuguesa, o Auditório da Biblioteca Municipal Almeida Garrett recebe, a 23 e 30 de outubro, o ciclo de conversas multidisciplinares “o ser moderno” – em que tomam a palavra José Miguel Rodrigues, António Preto, Gonçalo Amorim e Alexandre Alves Costa, Domenico Chizzoniti, Alexandra Balona, Cristina Pallini e Ana Tostões – e a Casa das Artes acolhe, nos meses seguintes, a exposição “Mário Bonito: a experimentação do moderno”, que destaca a sua vocação e a ação multifacetada, na atividade artística, política e sociocultural, a par da sua relação apaixonada com a vida e com os que o rodeiam.
A exposição, organizada pela As Matérias. Conferências Brancas (José Miguel Rodrigues, Helder Casal Ribeiro e Pedro Borges de Araújo), em parceria com DRCN/Casa das Artes, FAUP, DOCOMOMO Internacional, CEAU-FAUP, Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema, Teatro Experimental do Porto, Cineclube do Porto, Câmara Municipal de Porto, inaugura na Casa das Artes, a 6 de novembro, com testemunhos do moderno portuense, por Pedro Ramalho, Domingos Tavares e Sérgio Fernandez.
Paralelamente à exposição, na Casa das Artes, acontecem cinco conferências internacionais, por escritórios de arquitetura de renome na atualidade: Christ & Gantenbein (Basileia), a 12 de novembro; b720 Fermín Vázquez (Madrid, Barcelona), a 19 de novembro; Bruno Fioretti Marquez (Berlim, Lugano), a 26 de novembro e Brenne Architekten (Berlim), a 3 de dezembro. Encerra o ciclo, a 17 de dezembro, Marco di Michelis.
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