Jardim da Estrela / Jardim Guerra Junqueiro

IPA.00009888
Portugal, Lisboa, Lisboa, Estrela
 
Espaço verde de recreio. Jardim romântico inspirado no "jardim inglês" que, recriando a paisagem natural, se estrutura através de caminhos de traçado orgânico e é pontuado por recantos, clareiras e lagos de desenho naturalizado, enquadrados por vegetação de diferentes estratos e espécies, conferindo-lhe uma atmosfera natural. A exploração de desníveis permite estruturar o jardim conferindo-lhe diversidade ao criar percursos fluidos pontuados por situações inesperadas.
Número IPA Antigo: PT031106170615
 
Registo visualizado 3827 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Espaço verde  Jardim  Jardim   Romântico    

Descrição

Jardim de planta aproximadamente pentagonal, definindo um quarteirão, delimitado por muro baixo sob gradeamento em ferro forjado. O acesso é feito através de seis portões, no mesmo material, situados, os dois principais, a S., dando para a Praça da Estrela, dois a N. que dão para a Avenida Álvares Cabral, um no extremo NO. e outro a E.. O jardim organiza-se numa composição de canteiros recortados por caminhos que se adaptam aos desníveis existentes, dando origem a uma estrutura orgânica na qual se inserem: diversas zonas de estadia, quatro lagos, estatuária, parques infantis, quiosques, um coreto e um restaurante. Os canteiros são ocupados por áreas relvadas, herbáceas, arbustos e árvores de diversas espécies. Das duas entradas principais a S., marcadas por uma área quadrangular pavimentada com calçada portuguesa, partem dois caminhos paralelos entre si, na primeira metade S. do seu percurso, que ligam vários caminhos secundários oriundos das restantes quatro entradas. Estes caminhos confluem no largo do CORETO*1, situado na zona central do jardim, onde se destaca um exemplar notável de figueira-da-Austrália (Ficus macrophylla). Assim, é a partir destes caminhos principais que se desenvolve toda a rede de percursos do jardim, todos eles pontuados por bancos e papeleiras em madeira. Na zona central do jardim, entre os dois caminhos principais, próximo do limite S. do jardim, encontra-se um LAGO rodeado de S. a E. por uma área pavimentada onde se situa o RESTAURANTE com esplanada, junto a qual se encontra um exemplar notável de plátano (Platanus sp.). No extremo O. deste lago situa-se uma escultura de uma figura masculina com um cão e na sua envolvente encontram-se plantados, num talhão envolvente do lago, vários exemplares de palmeira-das-canárias (Phoenix canariensis), bambu (Phyllostachys sp.), estrelícias (Strelitzia alba e Strelitzia reginae) e palmeira-rainha (Syagrus romanzoffiana). Adjacente ao lago, a N., situa-se uma PRAÇA pontuada por árvores plantadas em caldeiras, onde se destaca o exemplar de araucária-de-Cook (Araucaria columnaris). Entre esta PRAÇA e o largo do CORETO encontra-se um pequeno largo, situado a cotas inferiores, com dois caminhos de acesso, um a S. e outro a E., delimitado a N. por um muro de suporte em pedra irregular, parcialmente coberto por costela-de-adão (Monstera deliciosa), na base do qual se encontra um pequeno lago de planta em meia-lua, e defronte deste uma estátua de Antero de Quental*2. De frente para o muro um murete que acumula a função de banco corrido e de suporte de talude revestido a hera (Hedera hélix). O topo desta depressão no terreno é delimitado por um caminho com mesas e um banco corrido que acompanha a sua modelação. Encontramos aqui plantadas herbáceas como: agapantos (Agapanthus africanus), clívias (Clivea mineata), crinum (Crinum moorei) e grama-preta (Ophiopogon japonicus) e também árvores e arbustos como palmeira-das-canárias (Phoenix canariensis), incenso (Pittosporum undulatum), fiteira (Cordyline australis) e loendro (Nerium oleander). Adjacente a este espaço, a E., encontra-se o QUIOSQUE DA BIBLIOTECA JARDIM num largo onde se destaca um exemplar de dombeia (Dombeya x cayeuxii). Junto ao caminho que liga o QUIOSQUE DA BIBLIOTECA JARDIM ao largo do CORETO encontra-se uma escultura de uma figura masculina a cavar*3. Na ZONA O. do jardim situa-se a CRECHE DO JARDIM DA ESTRELA (v. IPA.00007831). A NO. desta, próximo da entrada NO., situa-se um lago com uma escultura de uma figura masculina com um leão, circunscrito por uma sebe de vinca (Vinca difformis) e sombrinhas (Cyperus alternifolius). A sua envolvente é composta por clorófitos (Chlorophytum elatum), gilbardeira-de-jardim (Ruscus hypoglossum), lírios (Iris sp.) e jasmim (Jasminum fruticans). Junto ao lago existem duas zonas de estadia com mesas e bancos, uma a N. e outra coberta a S.. A SE. da CRESCE, ao lado da sua entrada, situa-se um LAGO rodeado de palmeira-das-canárias (Phoenix canariensis) junto ao qual existe uma zona de estadia com mesas e bancos. Existe um talude entre o LAGO e o caminho principal plantado com espécies características de climas secos como palmeira-das-vassouras (Chamaerops humilis), cica (Cycas revoluta), agave-dragão (Agave attenuata), piteira (Agave americana), aloé-do-natal (Aloe arborescens), cacto-do-peru (Cereus peruvianus) e figueira-da-india (Opuntia ficus indica). Na zona O. junto ao caminho principal, é ainda de destacar próximo da entrada principal, os exemplares de ginkgo (Ginkgo biloba), bela-sombra (Phytolacca dioica) e cedro-dos-Himalaias (Cedrus deodara) e próximo do CORETO uma escultura de uma figura feminina*4. A E. do CORETO encontra-se outro LAGO com uma escultura de uma figura feminina*5 no centro, este é envolvido por um área relvada delimitada por sebe, onde se encontram algumas árvores e arbustos, nomeadamente bambu (Phyllostachys sp.), fiteira (Cordyline australis), cedro-do-Líbano (Cedrus libani) e figueira-da-Austrália (Ficus macrophylla). A N. do lago encontra-se um QUIOSQUE com esplanada e um segundo PARQUE INFANTIL. A O. deste mesmo lago, localiza-se um ampla área relvada é marcada por uma escultura em bronze do poeta João de Deus de frente à qual se situa um murete com a função de banco, semicircular em pedra interrompido a meio do seu comprimento por escada com três degraus, também em pedra, e a E. situa-se um PARQUE INFANTIL, cujo perímetro é definido por uma cerca em madeira acompanhada por alguns plátanos (Platanus sp.) de grande porte. Junto a este, contíguo ao seu limite E. situa-se um edifício que alberga as casas de banho e instalações de apoio ao jardim. A ZONA E. do jardim, contígua ao limite adjacente ao Hospital Militar, possui uma composição florística mais tropical com palmeiras-de-kentia (Howea belmoreana e Howea forsteriana), figueira-da-Austrália (Ficus macrophylla), louro-do-japão (Aucuba japonica), evónimo (Euonymus japonicus) e estrelícia (Strelitzia reginae) e ao nível do solo encontram-se espécies como acanto (Acanthus mollis), agapanto (Agapanthus africanus), clívia (Clivea mineata), crinum (Crinum moorei), feto (Woodwardia radicans), grama-preta (Ophiopogon japonicus) e hera (Hedera helix). Além dos bancos que acompanham os percursos, nesta zona encontram-se também alguns recantos com bancos e mesas. É também aqui junto ao caminho principal que se encontra o Busto do ator Taborda*6. Junto ao limite do jardim, entre a entrada E. e o Hospital Militar, situa-se o ponto mais elevado do jardim, uma "montanha" no topo da qual se situa um MIRADOURO.

Acessos

Praça da Estrela, Rua da Estrela, Rua de São Jorge, Avenida Álvares Cabral, Rua João Anastácio e Rua de São Bernardo

Protecção

Incluído na Zona Especial de Proteção da Basílica da Estrela (v. IPA.00010613)

Enquadramento

Urbano. Situado num dos pontos mais altos da zona central da cidade, o jardim é delimitado a S. pela Praça da Estrela, encontrando-se em frente da Basílica da Estrela (v. IPA.00010613). A N. é delimitado pela Rua de S. Jorge e Cemitério dos Ingleses e pela Rua Anastácio Rosa e Jardim Escola João de Deus (v. IPA.00005072). Na intersecção destas situa-se a rotunda da Avenida Álvares Cabral contigua à qual se encontra o Liceu de Pedro Nunes (v.IPA.00007048). A O. e a E. o jardim é delimitado pela Rua da Estrela a e Rua de S. Bernardo, receptivamente, sendo recortado a SE. pelo Hospital Militar Principal (v. IPA.00011277).

Descrição Complementar

Coreto de planta quadrangular com cantos redondos e base de cantaria delimitada por gradeamento em ferro trabalhado. A forma da cobertura resulta da intersecção de quatro círculos e é bordejada com friso decorativo em ferro. O seu centro eleva-se numa cúpula bolbosa de base octogonal em chapa de ferro que culmina num pináculo decorativo. A cobertura é suportada por uma estrutura em ferro trabalhado composta por vinte pilares de ferro. O acesso faz-se por duas escadarias duplas em ferro trabalhado, uma situada a NO. e outra a SE.

Utilização Inicial

Recreativa: jardim

Utilização Actual

Recreativa: jardim

Propriedade

Pública: Municipal

Afectação

Sem afetação

Época Construção

Séc. 19

Arquitecto / Construtor / Autor

ARQUITETO: Pedro José Pezerat (1850); Inácio Ramon Tomás Peres Fernandes (séc. 20). JARDINEIROS PAISAGISTAS: Jean Bonard (1850); João Francisco (1850); Manuel Sousa da Camara (1963). ESCULTORES: Barata Feyo (1950); Costa Mota, Tio (1913); Costa Mota, Sobrinho (1914);Simões de Almeida (1912); Francisco Santos (1914).

Cronologia

1834 - com a extinção das ordens religiosas, os terrenos da cerca do Convento Beneditino da Estrela, passaram a pertencer a António José Rodrigues; 1842 - surge a ideia da construção do jardim, iniciativa do estadista Bernardo da Costa Cabral, Marquês de Tomar, e possibilitada pelos donativos de Manuel José de Oliveira, Barão de Barcelinhos e de Joaquim Manuel Monteiro que permitiu à Câmara Municipal adquirir os terrenos para construir o novo passeio; 1844 - interrupção das obras de construção do jardim devido à instabilidade politica vivida na época; 1849, 2 novembro - após uma interrupção das obras, Rodrigo da Fonseca Magalhães, Ministro do Reino, instrui a Câmara Municipal para continuar com a construção do Jardim; 1850, janeiro - a Autarquia nomeou uma Comissão composta do seu presidente (Nuno José Pereira Bastos) e de dois vereadores para tratar com o Ministro do Reino sobre os meios de levar a cabo a obra do Passeio Largo da Estrela; 1850, 13 novembro - uma nova portaria entrega definitivamente a obra à Câmara e fundos necessários; 1850, 30 setembro - recomeçam as obras da construção do Passeio da Estrela, sob a orientação do arquiteto Pedro José Pezerat e com a colaboração dos jardineiros Jean Bonard e João Francisco; 1851, 9 março - a Câmara apelou à Rainha para uma nova contribuição monetária, correspondendo a Rainha a este apelo; 1852, 3 abril - o Jardim é concluído e aberto ao público; 1870 - o Passeio da Estrela é um lugar cheio de atividade, onde são frequentes as festas de caridade dadas por senhoras de alta sociedade com quermesses, tômbolas, corridas de velocípedes, fogo-de-artifício e outras atrações; 1871 - o africanista Paiva Raposo oferece ao jardim um leão - Leão da Estrela, colocado numa jaula no jardim; 1882 - abate de árvores para a construção da Escola Froebel (Cresce do Jardim da Estrela), inaugurada neste ano; 1922, 7 julho - inauguração da biblioteca pública no jardim; 1929 - demolição da jaula; 1930 - o jardim contava com 838 árvores de 32 espécies; 1936 - transferência do coreto da Avenida da Liberdade para o Jardim da Estrela; 1938 - o jardim sofreu uma série de melhoramentos com novos lagos, bancos e pavimento e um parque infantil; séc. 20, década de 40 - arranjo do jardim conforme projeto de Inácio Ramon Tomás Peres Fernandes; 1940 - supressão de uma faixa de terreno ao Jardim, junto ao cemitério dos Ingleses, para a abertura da Rua de São Jorge, ligação da Avenida Álvares Cabral à Estrela; 1941 - o jardim é afetado pelo violento ciclone que assola Lisboa, destruindo cerca de 200 árvores. Na sequência do ciclone abriram-se novos arruamentos, ajardinaram-se novas zonas e plantaram-se 300 árvores; 1942, 15 junho - o jardim é reaberto ao público; 1960 - realiza-se, no jardim o Festival que celebrava a Campanha Nacional de Extinção da Mendicidade e é inaugurado o novo parque infantil; 1963 - inauguração da biblioteca para cegos, com um percurso pelo jardim pensado em termos de tato e de olfato. Esta biblioteca foi entretanto encerrada; 1996, 13 novembro - inauguração da estátua de João de Deus.

Dados Técnicos

xploração de desníveis.

Materiais

INERTES: pavimento em gravilha agregada, caleira em cubos, lajes, lancis, muro, bebedouros, bancos, mesas e elementos escultóricos em pedra calcária; elementos escultóricos em bronze; candeeiros e guardas em metal; bancos e mesas em betão; bancos e papeleiras em madeira. VEGETAIS: árvores - acácia-bastarda (Robinia pseudoacacia), alfarrobeira (Ceratonia siliqua), araucária -de-Cook (Araucaria columnaris), barrileiro (Corynocarpus laevigatus), bela-sombra (Phytolacca dioica), branquiquito (Brachychiton populneus), carvalho-roble (Quercus robur), castanheiro-da-índia (Aesculus hippocastanum), cedro-do-Líbano (Cedrus libani), cedro-dos-Himalaias (Cedrus deodara), chorão (Salix babylonica), cica (Cycas revoluta), dombeia (Dombeya x cayeuxii), dragoeiro (Dracaena draco), figueira-da-Austrália (Ficus macrophylla), fiteira (Cordyline australis), freixo (Fraxinus angustifolia), ginkgo (Ginkgo biloba), incenso (Pittosporum undulatum), jacarandá (Jancaranda mimosifolia), lódão (celtis australis), magnólia (Magnolia grandiflora), metrosídero (Meterosideros robustus), olaia (cercis siliquastrum), paineira-branca (Chorisia speciosa), palmeira-das-canárias (Phoenix canariensis), palmeira-das-vassouras (Chamaerops humilis), palmeira-do-méxico (Washingtonia robusta), palmeira-rainha (Syagrus romanzoffiana), palmeiras-de-kentia (Howea belmoreana e howea forsteriana), pinheiro-das-canárias (Pinus canariensis), pinheiro-manso (pinus pinea), plátano (Platanus sp.), tipuana (Tipuana tipu), yuca (Yucca aloifolia); arbustos - bambu (Phyllostachys sp.), bérberis (Berberis thunbergii atropurpurea), buxo (Buxus sempervirens), copo-de-Vénus (Brugmansia arbórea), cotoneaster (Cotoneaster microphyllus), escalónia (Escallonia rubra), evónimo (Euonymus japonicus e Euonymus japonicus aureus), loendro (Nerium oleander), louro-do-japão (Aucuba japonica), pitósporo (Pittosporum tobira), rosa (Rosa sp.), sempre-noiva (Spirea cantoniensis); herbáceas - acanto (Acanthus mollis), agapanto (Agapanthus africanus), agave-dragão (Agave attenuata), aloé-do-natal (Aloe arborescens), cato-do-peru (Cereus peruvianus), chá-da-sibéria (Bergenia crassifolia), clivia (Clivea mineata), clorófito (Chlorophytum elatum), crinum (Crinum moorei), estrelícia (Strelitzia alba e Strelitzia reginae), feto (Woodwardia radicans), figueira-da-india (Opuntia ficus indica), gilbardeira-de-jardim (Ruscus hypoglossum), grama-preta (Ophiopogon japonicus), jarro (Zantedeschia aethiopica), lírio (Iris sp.), piteira (Agave americana), vinca (Vinca difformis), sombrinhas (Cyperus alternifolius); trepadeiras - hera (Hedera helix), costela-de-adão (Monstera deliciosa), jasmim (Jasminum fruticans).

Bibliografia

AAVV, Oásis Alfacinhas, guia ambiental de Lisboa. Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa, 1998; ALMEIDA, Marta Pinho de - Lugares além do verde. Natureza da memória nos jardins públicos: o Jardim da Estrela. ISCTE. Lisboa: 2000. Dissertação de mestrado em Antropologia, texto policopiado; ARAÚJO, Norberto de - Peregrinações em Lisboa. Lisboa: Vega, 1937, vol. XI, p.47; Revista Municipal, ano XIII - nº 53, 2º trimestre. Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa, 1952; FERREIRA, Rafael Laborde, VIEIRA, Victor Manuel Lopes - Estatuária de Lisboa. Lisboa: Amigos do Livro, Lda., 1985; PEDREIRINHO, José Manuel - Dicionário de arquitetos ativos em Portugal do Séc. I à atualidade. Porto: Edições Afrontamento, 1994; SANTANA, Francisco e SUCENA, Eduardo (dir.) - Jardins, in Dicionário da História de Lisboa. Lisboa: 1994, pp. 474-475; Jardim Guerra Junqueiro - Jardim da Estrela (folheto). Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa, 1998; Guia dos Parques, Jardins e Geomonumentos de Lisboa. Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa, 2009, pp. 110-119; Jardim da Estrela - Jardim Guerra Junqueiro in Câmara Municipal de Lisboa, Parques e Jardins, (http://www.cm-lisboa.pt/equipamentos/equipamento/info/jardim-da-estrela-jardim-guerra-junqueiro), consultado em 10 de março de 2014; Jardim da Estrela in Turismo de Lisboa (http://www.visitlisboa.com/Conteudos/Entidades/Parques-e-Miradouros/JARDIM-DA-ESTRELA.aspx), consultado em 10 de março de 2014; Jardim da Estrela in Junta de Freguesia da Lapa, (http://www.jf-lapa.pt/site/pagina.asp?nome=jardim_estrela), consultado em 10 de março de 2014.

Documentação Gráfica

CML: Arquivo Municipal do Arco do Cego

Documentação Fotográfica

IHRU: SIPA

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Câmara Municipal de Lisboa: 1938 - o jardim recebe obras de requalificação com novos lagos, bancos e pavimento e um parque infantil; Câmara Municipal de Lisboa: 1941 - obras de recuperação e melhoramento: alteração do traçado das ruas e das placas de vegetação, aumento da montanha e das superfícies relvadas, plantação de 300 árvores, melhoramento dos equipamentos; 1952 - o jardim sofre melhorias nos relvados e nos canteiros de flores; Câmara Municipal de Lisboa:1960 - inauguração do novo parque infantil; Câmara Municipal de Lisboa: 2000 - arranjo do gradeamento exterior; Câmara Municipal de Lisboa: 2001 - melhoramento das redes de sistema de drenagem pluvial e de regas; recuperação da casa dos jardineiros.

Observações

*1 - o coreto em ferro da autoria de José Luís Monteiro pertencia ao Passeio Público (Avenida da Liberdade) e foi instalado no Jardim em 1936.*2 - Antero de Quental de Barata Feyo (realizada para a Exposição "Quinze anos de Obras Públicas 1932- 1947"]. *3 - "Cavador" de Costa Mota (tio) (1913). *4 - "Despertar" de Simões de Almeida 1912. *5 - "Filha de Rei guardando patos", Costa Mota (sobrinho) e Francisco Santos 1914. *6 - Busto do ator Taborda de Costa Mota (sobrinho) 1914. *7 - por motivos de segurança esta zona não se encontra aberta ao público.

Autor e Data

Marta Calçada 2001 / Mafalda Jácome 2014 (no âmbito da parceria do IHRU / APAP)

Actualização

João Vieira 2014
 
 
 
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