Câmara Municipal do Alvito

IPA.00000982
Portugal, Beja, Alvito, Alvito
 
Arquitectura político-administrativa, manuelina, maneirista, barroca. Do período manuelino subsiste a torre do relógio, com merlões e vestígios da abóbada de cruzaria de ogivas, com mísulas de cantaria. A campanha de obras da época maneirista é bem patente na volumetria dos alçados, em especial no que concerne à composição da fachada S., com as suas pilastras encimadas por pináculos piramidais. O trabalho das abóbadas constitui a principal aportação das obras efectuadas no período barroco.
Número IPA Antigo: PT040203010028
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Político e administrativo regional e local  Câmara municipal  Casa da câmara, tribunal e cadeia  

Descrição

Planta rectangular, composta, tendo adossada no lado E. a escada de acesso ao piso superior e elevando-se, no mesmo ponto, a torre sineira, de planta quadrada. Cobertura diferenciada em dois telhados de duas águas, paralelos; cobertura da torre em coruchéu de secção octogonal (truncado). Fachada principal orientada a E., de três panos, rematados por cornija e beirado, com dois pisos, tendo no inferior duas portas e no superior duas janelas, porta principal com acesso de escada de um lanço com degraus de cantaria e guarda, janela com arco de volta perfeita na torre e janela; torre com o mostrador do relógio, a que se sobrepõe um arco de volta perfeita parcialmente obstruído, rematada por merlões com pináculos piramidais nos cantos e coberta por coruchéu encimado por merlões. Alçado N. de dois panos rematados em empenas; no piso inferior rasgam-se duas janelas. Alçado O. de dois panos, separados por pilastras coroadas por pináculos piramidais, tendo no primeiro uma porta no piso inferior e duas janelas no piso superior e no segundo uma janela e uma porta no piso inferior e duas janelas de sacada no primeiro andar, com varandas de ferro forjado apoiadas em mísulas de cantaria. Alçado S. de um pano delimitadas por cunhais e rematado por duas empenas com pináculos piramidais nos acrotérios e brasão central; duas janelas no piso inferior e duas janelas no piso superior. Interior com salas abobadadas; vestígios de abóbadas de cruzaria de ogivas na torre, com mísulas de cantaria, sendo de destacar o aposento onde se conserva o mecanismo do relógio com os seus pesos.

Acessos

Largo do Relógio

Protecção

m estudo

Enquadramento

Urbano, destacado, isolado.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Política e administrativa: câmara municipal

Utilização Actual

Política e administrativa: câmara municipal

Propriedade

Pública: municipal

Afectação

Época Construção

Séc. 16 / 17 / 18 / 19 / 20

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

Séc. 16, inícios - construção dos Paços que nasceu à volta da Torre do Relógio; 1594 - a antiga Câmara, de que se desconhece a localização, assim como o Pelourinho localizavam-se na Praça; séc. 17 - ampliação; séc. 18, primeiro quartel - ampliação, incluindo a ala da Sala das Sessões; séc. 19 e 20 - obras de conservação e remodelação parcial.

Dados Técnicos

Estrutura autoportante

Materiais

Paredes de alvenaria de pedra e cal, rebocadas e caiadas, gradeamentos de ferro forjado, cobertura de caneletes de fibrocimento, pavimentos de tijoleira e mosaico cerâmico.

Bibliografia

ESPANCA, Túlio, Inventário Artístico de Portugal - Distrito de Beja, vol. 1, Lisboa, 1992; VALÉRIO, António João, Arte e História no Concelho de Alvito. Guia para uma Visita, Alvito, 1994.

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSID; Câmara Municipal de Alvito

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

Inscrição no alçado orientado a O.: "FOI SUPRIMIDO ESTE CONCELHO / EM / 26 DE JUNHO DE 1896 / E RESTAURADO / EM / 13 DE JANEIRO DE 1898 / INSTALLADO / EM 3 DE FEVEREIRO DO MESMO ANNO". Incluído no Plano de acção para as Teras da Baronia d Alvito, CMA, 1999.

Autor e Data

José Falcão e Ricardo Pereira 1996

Actualização

 
 
 
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