Pelourinho de Carvalho

IPA.00000973
Portugal, Coimbra, Penacova, Carvalho
 
Pelourinho quinhentista, de bloco prismático, com soco quadrangular de três degraus, de onde evolui fuste de secção quadrada e arestas chandradas, encimado por capitel cúbico com elementos heráldicos e o remate em pináculo piramidal com bola. Capitel marcado por escudo e coroa reais, bem como pelas cruzes de Cristo, símbolo régio.
Número IPA Antigo: PT020613010002
 
Registo visualizado 359 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição senhorial  Tipo bloco

Descrição

Pelourinho em calcário, composto por soco quadrangular com três degraus, dois deles de feitura recente, de onde se eleva um fuste de secção quadrangular, parcialmente com as arestas chanfradas, formando um octógono, rematado por simples capitel cúbico, onde surge um escudo nacional de coroa aberta e cruzes de Cristo, surgindo uma das faces lisas. A estrutura é encimada por pirâmide rematada por uma pequena esfera.

Acessos

Rua da Igreja

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1ª série 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano, destacado, junto a fonte, num largo.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarqia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 16

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

Séc. 11 - a população instala-se no local, dando origem a um pequeno aglomerado; 1178 - era senhor da povoação Domingos Feiró e a esposa, D. Belida, que criaram o Morgado de Carvalho, na origem do Concelho; 1203 - ampliação do morgado, com a anexação de uma albergaria, pelo filho Bartolomeu Domingues; deixou a eleição e administração do morgado à Câmara de Coimbra, para que a desse a pessoa idónea; 1514, 08 Junho - concessão de foral por D. Manuel I e consequente construção do pelourinho; a povoação é régia, sendo o morgado titular do padroado da Igreja; 1708 - a povoação tem 200 vizinhos, e é terra de D. Jerónimo Casimiro de Ataíde, Conde de Atouguia, tendo anexo o senhorio da Vila de Cercosa; séc. 19 - extinção do concelho.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de calcário.

Bibliografia

COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. II, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1708; MALAFAIA, E.B de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74425 [consultado em 23 agosto 2016].

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

PROPRIETÁRIO: séc. 20 - feitura de um novo soco, com colocação de dois novos degraus.

Observações

Autor e Data

João Cravo e Horácio Bonifácio 1992

Actualização

 
 
 
Termos e Condições de Utilização dos Conteúdos SIPA
 
 
Registo| Login