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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição senhorial Tipo pinha
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Descrição
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Estrutura em cantaria de calcário, composta por soco octogonal, de feitura recente, com por base e fuste com a mesma secção, rematado por terminal cónico helicoidal estriado, com boleados, rosetas e florão no topo. A parte inferior está envolvida por anel de ferro. |
Acessos
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Praça. da República |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano. Assente numa placa calçada octogonal, ao centro de um pequeno jardim, em frente à Capela de Nossa Senhora da Conceição (PT040203020011). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia Local, Artº 3º, Dec. nº 23 122 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 16 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1277, 12 Dezembro - primeira referência documental à localidade, em carta do Chanceler Estevão Anes em que determina a demarcação e entrega de uma herdade no couto de Alvito junto à "popula" de Vila Nova; 1279 - segundo disposições testamentárias do donatário, Vila Nova passa para o convento da Santíssima Trindade de Santarém; 1280, 18 Agosto - primeira carta de foral outorgada pelo Mosteiro da Santíssima Trindade de Santarém; 1283 - juntamente com Alvito passa para o domínio da Coroa; 1315 - doada por D. Dinis a sua sobrinha D. Isabel; 1368 - D. Fernando entrega-a, juntamente com Alvito, a D. João, filho do Conde D. João Afonso Tello; 1383/85 - os seus bens são integrados na Coroa; 1384 - D. João I doa Vila Nova a Fernão Álvares Pereira; 1384 - referida pela 1ª vez como Vila Nova de Alvito; 1385 - passa de novo para a Coroa; 1387 - D. João I doa-a a Diogo Lopes Lobo; 1391 - D. João I confirma todos os seus privilégios; 1516 - novo foral por D. Manuel; data provável de construção do pelourinho *2; séc. 18 - passa a designar-se Vila Nova da Baronia; 1758, 12 Maio - nas Memórias Paroquiais, é referido que a povoação, com 189 vizinhos, é do Barão-Conde, D. José Lobo da Silveira Quaresma; tem 2 juízes ordinários e câmara; 1836 - extinta enquanto sede de concelho passando a integrar o de Alvito; 1880, c. de - o pelourinho, que se encontava ainda frente aos antigos Paços do Concelho, no Largo General Teófilo da Trindade é desmantelado, sendo posteriormente de novo levantado no local onde hoje se encontra. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de calcário. |
Bibliografia
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ESPANCA, Túlio, Inventário Artístico de Portugal, Distrito de Beja, Lisboa, 1993; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN |
Documentação Administrativa
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DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 43, n.º 498, fl. 539-540) |
Intervenção Realizada
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Observações
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*1 - incluído no Plano de Acção para as Terras da Baronia de Alvito, CMA, 1999. *2 - no pedestal lê-se o cronograma 20.11.1516, data de doação do foral novo, mas desconhece-se a data em que foi reconstruído. |
Autor e Data
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Isabel Mendonça 1993 |
Actualização
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