Castelo de Beja / Castelo e Cerca Urbana de Beja

IPA.00000906
Portugal, Beja, Beja, União das freguesias de Beja (Santiago Maior e São João Baptista)
 
Castelo de raiz medieval ocupando o primitivo local do "castrum" romano, formado por barbacã e castelejo de planta pentagonal, muralha sem talude, com adarve envolvente e rematada por merlões prismáticos, circundado por torres e cubelos. A cerca muralhada que rodeava a cidade era reforçada por 40 torres e rasgada por 7 portas. Das portas romanas subsistem 2 arcos redondos formados por silhares talhados, com impostas marcadas; torre de menagem de grande elevação e perfil marcado pelos balcões e adarve sobre cachorrada, No 2º piso cobertura em abóbada polinervada estrelada sobre mísulas e cruzaria de ogivas. Na Casa do Governador destacam-se as janelas maineladas de arco cairelado em tijolo, de feição manuelina - mudéjar. A torre de menagem, considerada a mais alta da Europa (c. de 40m), mostra muitos pontos de contacto com a do Castelo de Estremoz (v. IPA.00001152). Uma fortificação maneirista com baluartes estrelados veio reforçar o primitivo sistema defensivo medieval. A abóbada polinervada possui uma estrela de oito pontas, de terceletes entrecruzados, segundo um esquema considerado caso único na arquitectura portuguesa por Pedro Dias, a decoração das mísulas é extremamente original com figuras humanas em posição aproximada à de atlantes, inspiradas em iluminuras. A nível epigráfico destaque para a inscrição nº 5 cujas características paleográficas são idênticas às das inscrições nº 2 da Igreja de São Martinho, em Penafiel, (v. IPA.00005330) nº 14 e 16 da Sé do Funchal (v. IPA.00005015) que são gravadas no mesmo tipo de material pétreo: calcário negro da região de la Meuse(?).
Número IPA Antigo: PT040205130003
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Militar  Castelo e cerca urbana    

Descrição

O castelo constitui o núcleo principal do conjunto fortificado que envolvia a cidade medieval, implantado no extremo noroeste. Castelejo de planta pentagonal irregular, com barbacã parcialmente envolvente, irregular, a poente, a norte. e um troço a sudeste; as duas cinturas de muralhas são rematadas por merlões paralelepipédicos sobre seteiras, internamente rodeadas por adarve e reforçadas por cubelos e torres igualmente ameiadas de planta rectangular e quadrangular, à excepção da torre nascente, pentagonal irregular, adossada externamente ao ângulo da muralha do castelejo, e de dois cubelos semi-circulares que reforçam o troço sudeste. da barbacã aberto lateralmente por 2 portas em arco quebrado. O aceso à Praça de Armas faz-se por estas portas que comunicam com outra aberta no pano de muralha entre os cubelos e por outra porta aberta junto ao cubelo norte; no seu interior, adossada aos panos norte e nascente, a Casa do Governador, de 2 pisos, o térreo com chaminé de ressalto e rasgado por vãos de arco pleno, um dos quais dá acesso a túnel de comunicação com a barbacã a norte, e o superior com janelas maineladas em arco cairelado de tijolo. A Torre de Menagem implanta-se no vértice noroeste, projectando-se para o exterior, com c. 40 m. de altura e 3 pisos, provida de adarve com matacães sobre cachorrada, rematada por parapeito de merlões prismáticos e coberta por terraço; apresenta volumetria escalonada e de diferente planimetria: o 1º registo, correspondente aos 2 primeiros pisos, é pentagonal e rasgado por vãos de diferentes perfis: na fachada voltada à praça de armas uma porta em arco quebrado, uma janela de balcão sobre cachorros e uma janela em arco ultrapassado, nas restantes fachadas frestas e janelas em arco quebrado; sobre este corpo, rodeado pelo adarve, o registo superior, de menor altura, recuado, igualmente prismático mas com pequenas torres poligonais nos vértices, correspondente ao 3º piso, rasgado apenas por uma porta; abaixo do parapeito de merlões corre friso trilobado e sobressaem gárgulas zoomórficas. INTERIOR: os 3 pisos da Torre são ligados por escada em caracol, havendo uma única divisão por piso: de planta quadrada no 1º e 3º pisos e octogonal no 2º; o 1º é coberto por cúpula poligonal de nervuras sobre meias colunas e com fecho vegetalista, assente em trompas de ângulo sob as quais se abrem seteiras de capialços muito profundos, sobre o pavimento uma tampa funerária epigrafada assente numa pedra em plano inclinado; o 2º piso, iluminado por 4 janelas, possui abóbada polinervada de combados, formando estrela de oito pontas, com terceletes entrecruzados, e decorada com bocetes vegetalistas, apoiada em mísulas com motivos antropomórficos; o 3º piso é coberto com abóbada de cruzaroa de ogivas. A envolvente paisagistica exterior das muralhas a norte, é constituída por relvados cortados por caminho longitudinal, enquadrado por árvores como oliveiras e ciprestes

Acessos

Rua Dom Dinis, Rua Antero de Quental, Largo do Lidador

Protecção

Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136 de 23 junho 1910 *1 / ZEP, Portaria, DG, 2.º série, n.º 71 de 25 março 1955 (Castelo e muralhas)

Enquadramento

Urbano. Isolado, ergue-se no topo de um outeiro em cuja encosta se estende a malha urbana da cidade de Beja. Circundado por zona ajardinada. Nas imediações localizam-se a Sé Catedral (v. IPA.00004404 ), a Capela de Santo Amaro (v. IPA.00000746, o edifício do Hospital da Misericórdia (v. IPA.00000750), a Casa da Família Guedes (v. IPA.00016972) e a Casa dos Campos e Câmara (v. IPA.00016811).

Descrição Complementar

CIRCUITO MURALHADO MEDIEVAL - Subsistem alguns dos 40 cubelos e torres e das 7 portas que integravam a cerca: a N., entre o Arco Romano / Porta de Évora e a Porta de Aviz, o pano de muralha conserva as 4 torres e um corpo da barbacã; o Arco Romano / Porta de Évora encosta-se a uma das torres e a um troço de muralha e dá acesso à barbacã que rodeia a Torre de menagem, do seu lado poente; apresenta arco de volta perfeita com grandes aduelas, impostas molduradas e pés direitos formados por grandes blocos de cantaria aparelhada, tudo em granito; com uma moldura boleada superior, tem esculpida no vértice uma máscara humana *2; sob o arco passa um troço de calçada romana de grandes lajes. Da Porta de Aviz resta um arco redondo, de impostas molduradas, semelhante ao da Porta de Évora *3; a nordeste a muralha reaparece reforçada por 4 torres até à Porta de Moura, de arco redondo elevado, com molduras duplas descarregando em pilastras de capitel liso, com 2 medalhões circulares rodeados por coroas de louros, o do lado exterior cego, o oposto com a representação do cordeiro pascal; a nascente o lanço mantem inteiras apenas 2 torres e trechos das muralhas até ao começo da cerca do antigo Colégio da Companhia de Jesus, zona onde existem ainda 2 torreões elevados e 3 panos de muralha; a sul a muralha reaparece apenas no local das demolidas Portas de Mértola, onde permanecem as 2 torres flanqueantes, seguindo-se 5 panos de muralha reforçadas por 4 torres quadradas, além de troços da barbacã; seguem-se 3 cubelos e troços de muro até à antiga Porta de Aljustrel; o lanço seguinte, a poente, mostra vestígios de 3 torres quadrangulares e parte dos panos de muralha até ao Postigo da Corredoura ou de Nossa Senhora dos Prazeres, arco pleno de duplas molduras sobre pilastras; o último lanço mantem ainda 4 torreões e grandes troços da muralha, integradas no Hospital e servindo de terraço ao campanário de Nossa Senhora da Piedade. FORTIFICAÇÕES MODERNAS: subsistem alguns vestígios arquitectónicos: do lado nascente resto de um baluarte em alvenaria (existindo hoje no terrapleno o Albergue D. Mariana); a sudoeste grande extensão do baluarte que rodeava a cerca de São Francisco (sobre ele apoia-se o Jardim Público); a sudeste são visíveis as linhas do parapeito e dos ângulos do baluarte (esplanada do Pavilhão de Assistência aos Tuberculosos). INSCRIÇÕES: PRAÇA de ARMAS: 1. Inscrição de louvor gravada numa lápide rectangular de moldura dupla num campo epigráfico rebaixado; fracturas na moldura nos topos superior e inferior; vestígios de linhas auxiliares duplas; granito cinzento; proveniência desconhecida. Dimensões: 54x48,5x13. Tipo de letra: capital quadrada e "A" em capital actuária; Leitura: A VIRGEM MARIA NOSSA SENHORA FOI CONCEBIDA SEM PECADO ORIGINAL 1619. 2. Inscrição de homenagem gravada numa lápide rectangular com os cantos convexos; fractura no topo superior impede leitura integral das quatro primeiras linhas do texto; o topónimo "MANCUA" está enquadrado numa cartela simples; vestígio de betume negro nos sulcos de algumas letras; calcário; proveniência desconhecida. Dimensões: 38x52,5x3. Tipo de letra: capital característica do séc. XIX. Leitura modernizada: JOÃO DAS DORES GRAZ[..] Iº CABO DE INFANTARIA 17[..] NASCEU NESTA CASA EM 1-4-18[..] FALECEU EM ÁFRICA NO COMBATE DE MANCUA, EM 18-8-1915 À SUA MEMÓRIA A CÂMARA MUNICIPAL E UM GRUPO DE AMIGOS TRIBUTAM ESTA HOMENAGEM. 3. Inscrição funerária gravada num fragmento de uma tampa de sepultura; calcário cinzento; proveniência desconhecida; Dimensões: 50,5x45,5x21. Tipo de letra: gótico minúsculo de forma. Leitura modernizada e reconstituida: aqui jaz diogo [...] criado do bispo d[...]; 4.(CEMP, inscrições judaicas, 10) Inscrição funerária judaica gravada, numa única linha, num cipo; CASA do GOVERNADOR: 5. (CEMP 612) Inscrição comemorativa de obras realizadas no castelo de Beja gravada numa lápide no campo do escudo do brasão de Portugal Antigo e que se continua fora deste, em letra de menor módulo, sobre um dos touros que compõem as armas municipais; a lápide partida ao meio*3 e a superficie epigrafada muito erodida impedem leitura integral do texto; mármore; Dimensões: 68x48,5x10; Leitura modernizada e reconstituida: ERA MIL E CCC LXXXV ANOS [...] S LHO [...] JOÃO DOMINGUES DE BEJA VEDOR E [...] AFONSO MENDES MANDARAM FAZER ESTA OBRA [...]; TORRE de MENAGEM: 6. Inscrição funerária gravada na orla de uma tampa de sepultura em campo epigráfico delimitado por um filete simples, ao centro a figura de um cavaleiro insculpida: corpo revestido por uma armadura à excepção da cabeça e das mãos, em posição orante; no canto inferior esquerdo o elmo e no direito as manoplas; calcário negro da região de la Meuse; proveniência desconhecida. Dimensões: 215x114,5x16,5; altura dos campos epigráficos: 10,5. Tipo de letra: gótica minúscula de forma e gótica maiúscula; Leitura modernizada: Aqui jaz Afonso Vaz Viegas santa glória haja faleceu a nove dias de Março de 1507 anos rogade a Deus por sua alma (sinal de fim de texto com motivo vegetalista).

Utilização Inicial

Militar: castelo e cerca urbana

Utilização Actual

Cultural e recreativa: monumento / Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: Estatal

Afectação

Câmara Municipal de Beja, autos de cessão de 20 Dezembro 1939 e 20 Dezembro 1945

Época Construção

Séc. 03 (conjectural) / 04 / 13 / 14 / 16 / 17 / 19 / 20

Arquitecto / Construtor / Autor

ARQUITETO: Nicolau de Langres (projecto); ARQUITECTO PAISAGISTA: António Viana Barreto: arranjo paisagístico, séc. 20; ENGENHEIRO: Luís Serrão Pimentel (aprovação do projecto), João Coutinho, Diogo de Brito de Castanheda e Manuel Almeida Falcão (superintendência), séc. 17.

Cronologia

Séc. 03, inícios / Séc. 04, finais - construção provável do circuito muralhado de "Pax Julia" (ALARCÃO, 1986), de que fazia parte o Arco romano / Porta de Évora, integrado no plano geral de construção de muralhas nas províncias romanas; 1253 - Afonso III inicia a reconstrução da fortaleza que estava muito arruinada; 1307 - construção de uma torre da muralha da cidade de Beja conforme inscrição gravada no campo do escudo do brasão de Portugal Antigo, esculpido no tardoz de um silhar com decoração visigótica (Museu Regional de Beja, nº de inventário: MRB.1.53); 1310 - D. Dinis manda construir a torre de menagem; 1347 - obras efectuadas na muralha da cidade pelo vedor João (?) Domingues de Beja e Afonso Mendes segundo se lê na inscrição nº. 4; Séc. 16, inícios - grandes obras de beneficiação por D. Manuel, possível construção da abóbada polinervada do 2º piso da torre de menagem; construção de uma segunda porta mais larga, entre o Arco Romano, que desaparece, e o Hospital da Misericórdia; 1664 - Projecto de reforço do castelo com baluartes realizado por Nicolau de Langres, aprovado por Luís Serrão Pimentel, engenheiro e cosmógrafo-mor do reino e pelo general Agostinho de Andrade Freire; 1669 / 1679 - A empreitada é superintendida pelos engenheiros João Coutinho, Diogo de Brito de Castanheda e Manuel Almeida Falcão (ESPANCA, 1993); 1790 - Demolição de parte da muralha para utilização dos seus materiais na construção de nova igreja do extinto Colégio dos Jesuítas, para sede do Paço Episcopal; 1854 - Subsistia ainda a maior parte das obras seiscentistas; 1867 - Reconstrução da Porta de Moura; 1869 - demolição da Porta Nova de Évora, por dificultar o trânsito; 1893 - Demolição da Ermida de Nossa Senhora da Guia e do arco romano da Porta de Aviz; 1938 - reconstrução do Arco Romano / Porta de Évora com os destroços entaipados em quintais e moradias; 1960, década - estudo do arranjo paisagístico das muralhas pelo Arquitecto Paisagista António Viana Barreto; 2004, 16 Março - Abertura concurso pela DGEMN / DREMS para obras de conservação na zona do Castelo; 2005, Setembro - elaboração da Carta de Risco do imóvel pela DGEMN; 2008, Fevereiro - escavações arqueológicas pela CMB; 2014, novembro - encerra ao público a torre de menagem, por motivos de segurança, após a queda de um varandim; 2014 - 2015 - escavações arqueológicas no topo do Outeiro do Circo e obras de conservação na Torre de Menagem; 2016, março - durante as obras no Parque Vista Alegre, são descobertos novos vestígios arqueológicos, da porta (ombreira e soleira) e da muralha romanas; 2016, 19 julho - reabertura ao público da torre de menagem após as obras realizadas; 2016, agosto - campanha arqueológica no Outeiro do Circo, junto à secção noroeste da muralha que circunda o povoado fortificado da Idade do Bronze Final.

Dados Técnicos

Estruturas autoportantes e mista.

Materiais

Cantarias de calcário e mármore, alvenaria mista, tijolo, ferro, vidro.

Bibliografia

ALARCÃO, Jorge - «Arquitectura Romana». História da Arte em Portugal. Lisboa, 1986, Vol. 1; BARRETO, António Viana - Curriculum vitae (texto policopiado); BARROCA, Mário Jorge - Corpus Epigráfico Medieval Português. Porto: FCG, 2000, Tomo 2, pp. 1675-1677; CANELAS, Carlos - «Beja e as suas fortificações». Arquivo de Beja. Beja, 1966 - 1967, Vol. 23 e 24; DGEMN - Castelos Medievais Portugueses. Lisboa, DGEMN, 1949; IDEM - O Castelo de Beja. Boletim da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, Lisboa, 1954, nº 77; DIAS, Pedro - «Arquitectura Mudéjar Portuguesa: Tentativa de sistematização». Mare Liberum. Lisboa, dezembro de 1994, n.º 8; ESPANCA, Túlio - Inventário Artístico de Portugal - Distrito de Beja. Lisboa, 1993; FERRO, Maia José Pimenta - Os Judeus em Portugal no séc. XIV. Lisboa, 1979; MESTRE, Joaquim Figueira - Olhares sobre a cidade. Beja, 1991; Ministério das Obras Públicas. Relatório da Actividade do Ministério nos Anos de 1959. Lisboa, 1960, vol.1; RIBEIRO, José S. - Beja no ano de 1845. Funchal, 1847; SILVA, Félix Caetano da - «História das Antiguidades da Cidade de Beja». Arquivo de Beja. Beja, 1948, Vol. 5.

Documentação Gráfica

DGPC: DGEMN/DSID, Carta de Risco, DGEMN/DREMS

Documentação Fotográfica

DGPC: DGEMN/DSID, Carta de Risco, DGEMN/DREMS

Documentação Administrativa

DGPC: DGEMN/DSID, Carta de Risco, DGEMN/DREMS; BNP: DELANGRES, Nicolau, Planta das fortalezas seiscentistas, Ms 7445 (21).

Intervenção Realizada

DGEMN: 1938 - Início dos trabalhos de desobstrução, consolidação das Portas de Évora, reconstrução da cobertura da Alcáçova e do Arco Romano; 1958 - consolidação do troço entre a Rua dos Escudeiros e a Avenida M. Fernandes; 1959 / 1962 - Recuperação do troço de muralhas do castelo ao Arco de Aviz; 1965 - Recuperação da torre de menagem; 1969 - Consolidação da torre e muralhas entre a Rua das Portas Aljustrel e Liberdade; 1970 / 1973 - Consolidação entre o Castelo e o Arco de Avis; 1980 / 1981 - Obras de recuperação entre o castelo e o Arco de Avis e recuperação da Torre de Menagem, nomeadamente dos varandins; 1982 - Beneficiações nas muralhas; 2003 / 2008 - remoção da vegetação acumulada ao longo das juntas das pedras e coroamento da muralha, refechamento de juntas, preenchimento dos rombos com pedra do mesmo tipo da existente, e utilização de argamassas de cal e areia, reparação e consolidação do coroamento dos parapeitos e ameias, tratamento do piso do adarve; CMBeja: 2007 - 2008 - limpeza de vegetação invasora; limpeza de dejectos de pombos e colocação de dispositivos impedindo a entrada dos mesmos; 2008, fevereiro - Programa de valorização: projecto de adaptação da casa do governador a Museu Militar, posto de turismo e cafetaria; CMBeja e DRCAlentejo - 2015 - 2016 - obras de conservação e consolidação na Torre de Menagem, no valor de 500 mil euros; 2016 - obras de recuperação das muralhas do Terreirinho das Peças, no valor de 71.000 euros.

Observações

*1 - DOF ... designadamente a Torre de Menagem; *2 - o arco tinha ainda como decoração nos cunhais 3 águias de pedra, uma em baixo relevo, as restantes em alto relevo; hoje guardam-se no Museu da Cidade (ESPANCA, 1993); *3 - Maria José Pimenta Ferro localiza a judiaria junto do Castelo "para os lados da porta de Avis, pertencendo-lhe a rua dos sarilhos" (FERRO, 1979, p. 24).

Autor e Data

Isabel Mendonça 1993 / Lina Oliveira e Filipa Avellar 2005 / Teresa Camara 2009

Actualização

Teresa Ferreira e Sílvia Figueiredo 2005
 
 
 
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