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Conjunto urbano Aglomerado urbano Povoado Povoado proto-histórico Povoado fortificado
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Descrição
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Povoado fortificado circundado por três linhas de muralhas, construídas com uma espessura máxima de c. de 2 m, sendo as duas internas concêntricas e definindo a superior uma acrópole que coroa o povoado. As muralhas são construídas com silhares assentes em seco, em aparelho irregular, constituídas por dois paramentos paralelos preenchidos interiormente com pedra miúda. As intervenções realizadas permitiram exumar várias construções, em aparelho irregular e paramento duplo, de planta circular, com ou sem vestíbulo, sendo as estruturas habitacionais integradas por várias destas construções dispostas em torno de um pátio, por vezes lajeado, enquadradas pelos arruamentos formando um quarteirão. Dentro do perímetro da segunda linha defensiva encontram-se dois núcleos de arte rupestre, sendo um junto à Capela de Nossa Senhora da Assunção, apresentando insculpidos no afloramento fossetes, circulos concêntricos, cavidades rectangulares, serpentiformes e uma pegada. O outro grupo localiza-se na acrópole, tendo o afloramento servido de base a uma construção, sendo as insculturas constituídas por fossetes e círculos concêntricos. |
Acessos
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Monte da Assunção, estradão desde a EM Barbeita-Merufe; Gauss: M-177.200, P-555.450; Fl. 3 |
Protecção
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Enquadramento
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Rural, isolado, outeiro coberto de pinhal e tojo, sobranceiro ao vale do Rio Minho, possuindo implantada em plataforma virada a N., a Capela de Nossa Senhora da Assunção (v. PT011604040012). |
Descrição Complementar
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O espólio desta estação é constituído por fragmentos de cerâmica comum, da Época do Ferro, tegula, imbrex, mós manuárias rotativas, artefactos metálicos em ferro e bronze, elementos arquitectónicos decorados e sementes de várias plantas. |
Utilização Inicial
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Não aplicável |
Utilização Actual
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Não aplicável |
Propriedade
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Privada: pessoas singulares |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Proto-história |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Não aplicável |
Cronologia
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Época do Bronze - primeira ocupação; séc.1 a.c. / séc. 1 d.c. - povoado fortificado com ocupação melhor documentada neste período. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes |
Materiais
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Muralhas e construções em granito; cobertura das construções com materiais perecíveis e com tegula e imbrex; pavimentos das construções em terra batida e barro; páteos com pavimento lajeado; arruamentos em terra batida. |
Bibliografia
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SILVA, Armando Coelho F. da, A cultura castreja no Noroeste de Portugal, Paços de Ferreira, 1986, p. 71; MARQUES, José A. T. Maia, As gravuras da Chã da Sobreira e a arte rupestre no concelho de Monção, 1, Porto, 1986, p. 13 e 17; MARQUES, José A. T. Maia, Assentamentos Castrejos do Concelho de Monção, Revista de Ciências Históricas, 2, Porto, 1987, p. 88, 113 e 116. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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DGEMN: DSID |
Documentação Administrativa
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DGEMN: DSID |
Intervenção Realizada
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1983 / 1987 - escavação arqueológica de responsabilidade de José A. T. Maia Marques. |
Observações
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A citânia foi descoberta na sequência dos trabalhos de abertura de um caminho. O Arquitecto Adriano Vasco Rodrigues, a quem oficialmente forem entregues os trabalhos de exploração, considerou-a uma vasta Citânia da II Idade do Ferro, com pelo menos três ordens de muralhas e que havia sido habitada durante mil anos. As muralhas são, no geral, discerníveis pelo talude e amontoados de pedras. |
Autor e Data
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Paulo Amaral 2001 |
Actualização
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