Pelourinho de Midões

IPA.00000897
Portugal, Coimbra, Tábua, Midões
 
Pelourinho quinhentista, de pinha cónica torsa, com soco quadrangular de dois degraus, onde assenta fuste de colunelos, encimado por capitel circular e pináculo piramidal torso, rematado por cogulho. Tem fuste pouco comum, composto por feixe de colunelos, dispostos verticalmente e não torsos, como é habitual, destacando-se o enrolamento dos toros e modo como se implanta decoração.
Número IPA Antigo: PT020616080004
 
Registo visualizado 453 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição régia  Tipo pinha

Descrição

Estrutura em cantaria de granito, composta por soco quadrangular de dois degraus, onde assenta base em prisma quadrangular de altura superior à dos degraus, de secção superior que a do fuste, e fuste constituído por quatro vergas verticais direitas com alvados lisos entre elas, não sendo inteiriço, com extremo posterior talhado em monobloco com o capitel e remate. O capitel apresenta gola aberta entre molduras salientes de face curvilínea, decorada com rosetas de disposição em cruz, correspondentes às quatro caneluras do fuste. Remate em peça cónica espiralada terminando em florão ou cogulho pouco opado.

Acessos

Largo do Pelourinho

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1ª série, n.º 231, de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano, isolado, adro.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 16 / 17

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

Período medieval - a freguesia aprensenta toponímia de Midães; pertence ao mosteiro do Lorvão, pelo menos metade da vila; a outra metade pertence ao cabido da Sé de Coimbra; 1514, 12 Setembro - D. Manuel I dá-lhe foral em Lisboa; séc. 16 / 17 - provável edificação do pelourinho; 1758 - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Diogo João de Sousa Machado, é referido que a povoação, com 300 vizinhos, é do rei e pertence à Comarca da Guarda; tem juiz ordinário.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito.

Bibliografia

ALMEIDA, António Ferreira de, Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1976; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; REAL, Mário Guedes, Beira Alta, Pelourinhos da Beira Alta, vol.IX, 1950, XXV, p.221; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/73515 [consultado em 23 agosto 2016].

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 23, n.º 141, fl. 891-894)

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

Autor e Data

João Cravo 1993

Actualização

 
 
 
Termos e Condições de Utilização dos Conteúdos SIPA
 
 
Registo| Login