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Edifício e estrutura Edifício Político e administrativo regional e local Câmara municipal Casa da câmara, tribunal e cadeia
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Descrição
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Planta oblonga composta; alçados de 2 pisos, massas dispostas na horizontal com com cobertura homogénea em telhado de quatro águas. Fachada principal, orientada a S., antecedida por um adro rectangular e gradeado, que se alcança por escadaria de cinco degraus; o primeiro piso apresenta portal emoldurado e esculpido por molduras de ângulos salientes, verga de triglifos e métopas, solidário com a janela de balcão do primeiro piso; de ambos os lados do portal, quatro janelas, igualmente emolduradas; o segundo piso é ritmado por nove janelas de balcão emolduradas, sendo a central rematada por frontão triangular. No cunhal da face O., em esquina, pedra de armas da Casa Real Portuguesa. INTERIOR: primeiro piso marcado pela escadaria de acesso ao piso superior, de dois patamares e pilares ornamentados de volutas e coberto por abóbada de penetrações, encontra-se dividido em pequenos compartimentos e corredores estreitos, também abobadados e abertos por portais adintelados. O segundo piso, cortado paralelamente por um corredor em toda a sua extensão, está dividido, em ambos os lados de pequenos compartimentos. |
Acessos
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Largo da República |
Protecção
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Incluido na Zona de Protecção do Castelo de Alandroal (v. PT040701010003) |
Enquadramento
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Urbano, em destaque no largo principal da vila, limitado a N. e a E. por casario contíguo. A pouca distância no lado oposto do largo fica o Castelo (v. PT040701010003) |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Política e administrativa: câmara municipal |
Utilização Actual
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Política e administrativa: câmara municipal |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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CANTEIRO: João Soares; FERREIRO: António de Fontes; PEDREIRO: João Tiago da Fonseca Pedro Matias, Mestre carpinteiro; VIDRACEIRO: Pedro Martins |
Cronologia
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Séc. 18, 2ª metade - decisão do Conselho de Estado do Rei Dom José de construir um edifício municipal de raíz, para o que foram adquiridos imóveis já existentes no local e os antigos alpendres do mercado; 1777 - apresentação da planta do edifício pelo valor de 8000 reis; 1778 - ordenou-se o lanço público de arrematação das obras; 1784 - execução da cadeia da sala da Audiência e da sala do Consistório do Senado; 1785 - colocação das grades de ferro na fachada; 1786 - execução do envidraçamento e caixilharias das janelas e postigos; 1788 - inauguração do edifício; 1793 - início da urbanização da praça e zona envolvente; 1892 - construção do adro. |
Dados Técnicos
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Estrutura mista com abóbadas |
Materiais
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Alvenaria de pedra e tijolo, rebocada e caiada, telha de canudo na cobertura exterior, pavimentos em mármore, ladrilho e madeira. |
Bibliografia
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ESPANCA, Túlio, Inventário Artístico de Portugal - Distrito de Évora, vol. 19, Lisboa, 1979; Livro das Esmolas do Santo Mártir São Sebastião ( 1767 - 1827 ). |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID; CMA: Serviços Técnicos |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID; CMA: Arquivo Municipal: Livro da Receita e Despesa das Obras Públicas da Vila ( 1773 - 1802 ), Livro do Lançamento das Arrematações do Concelho para as obras da Câmara ( 1777 ), Livro da Receita e Despesa pertencente às obras das casas da Câmara de Alandroal ( 1778 - 1788 ); IANTT: Chancelaria de D. Maria I - Provisão para construírem os novos Paços do Concelho, fl. 35. |
Intervenção Realizada
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O edifício tem sofrido, ao longo dos anos, obras de consolidação, de acordo com as exigências dos serviços a funcionar no seu interior. |
Observações
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Autor e Data
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Paula Amendoeira 1999 |
Actualização
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Jorge Pires Gomes (Contribuinte externo) 2020 |
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