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Edifício e estrutura Edifício Residencial unifamiliar Casa Casa abastada
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Descrição
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| Planta composta pelo corpo principal rectangular, prolongando-se por dois edifícios ao nível do piso térreo que dispostos paralela e transversalmente à fachada lateral E. e fechados por um muro que se adossa à fachada O. formam um U, integrando um pátio de pavimento em calçada portuguesa. Volumes articulados na horizontalidade. Cobertura exterior em telhado diferenciado de mansarda e de duas e quatro águas. Edifício de dois andares, delimitados por friso de cantaria, vãos de moldura em cantaria e verga em arco abatido ao nível das janelas do piso térreo, e vergas em arco quebrado no 2º piso e sótão, sendo as janelas, destes dois registos, de sacada com grade metálica, na fachada principal. Porta principal de verga curva, idêntica à da janela imediatamente superior, acede por escadaria ao interior do edifício. INTERIOR: átrio antecede, protegido por corta-vento, ao vestíbulo central, de onde parte escadaria principal, com poço aberto e guarda corpo em ferro forjado com enrolamentos em espiral que se desenvolve pelos pisos nobres sendo o acesso ao sótão feito por escada secundária. Multiplicidade de divisões, contornando o vão da escada, que se interligam através de portas com bandeiras de madeira e vidro formando arcos. O pavimento é de madeira em tábua corrida e as coberturas em tectos estucados e trabalhados, a iluminação profusa é feita pelas janelas que animam as quatro fachadas do edifício e pela clarabóia. Na parte posterior do imóvel, um pátio, protegido pelas antigas cavalariças e área de serviço, acede por arco aberto no muro a terrenos da propriedade. |
Acessos
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| Travessa do Coreto; Largo 5 de Outubro, n.º 3; Rua de Vieira de Leiria, n.º 34. WGS84 (graus decimais) lat: 39.751379° long:-8.930719° |
Protecção
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| Categoria: IM - Interesse Municipal, Decreto nº 67/97, DR, 1.ª série-B, n.º 301 de 31 de dezembro 1997 |
Enquadramento
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| Urbano, adossado, implantação destacada em largo ajardinado, frente à Igreja Paroquial e ao posto da P.S.P. |
Descrição Complementar
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| O espaço museológico aproveita as divisões da zona residêncial, processando-se o circuito da direita para a esquerda contornando o vão da escada, a cujo patamar se torna a aceder para continuar o percurso, subindo o lance seguinte. Integra a colecção a bandeira de procissão da antiga Paróquia de Nossa Senhora do Rosário. |
Utilização Inicial
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| Residencial: casa |
Utilização Actual
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| Cultural e recreativa: museu |
Propriedade
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| Pública: municipal |
Afectação
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Época Construção
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| Séc. 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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| Desconhecido |
Cronologia
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| Séc. 19, finais - edificação do solar; 1996, Maio - Despacho do Ministério da Cultura que determina a classificação do imóvel; 1999 - inauguração do Museu Joaquim Correia após obras que obedeceram a um projecto de reutilização. |
Dados Técnicos
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| Paredes autoportantes. |
Materiais
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| Estrutura de alvenaria e cantaria; madeira, estuque, ferro forjado, vidro. |
Bibliografia
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| MENDES, José M. Amado, História da Marinha Grande, Introdução e Perspectivas, Câmara Municipal da Marinha Grande, 1993. |
Documentação Gráfica
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| CMMG, procº Nº 339 |
Documentação Fotográfica
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| IHRU: DGEMN / DSID |
Documentação Administrativa
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| CMMG, procº nº 339 |
Intervenção Realizada
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| CMMG: 1999 - readaptação do imóvel de solar familiar a museu. |
Observações
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| A aliança matrimonial entre as familias Santos Barosa e Taibner de Morais é exemplo do reforço e consolidação das elítes económica, intelectual, politico-administrativa e técnico-profissional (MENDES, 1993). |
Autor e Data
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| Lurdes Perdigão 2000 |
Actualização
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