Pelourinho de Atalaia do Campo

IPA.00000841
Portugal, Castelo Branco, Fundão, União das freguesias de Póvoa de Atalaia e Atalaia do Campo
 
Pelourinho quinhentista, de roca, com soco de três degraus circulares, encimado por coluna octogonal, com remate em corpo poliédrico, com decoração heráldica e coroamento cónico. Destaca-se o remate profusamente decorado por motivos entrelaçados e em forma de cabo. Gaiola fechada ou roca de base poligonal e coroamento cónico.
Número IPA Antigo: PT020504070003
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição régia  Tipo roca

Descrição

Estrutura em cantaria de granito, composta por soco constituído por três degraus circulares. Coluna desprovida de base, de fuste octogonal de superfície plana. Capitel troncopiramidal invertido, de base octogonal, composto por vários anéis, superiormente decorados por motivo em forma de cabo. Remate do tipo gaiola fechada ou roca, composta por oito colunelos torsos alternando com superfície plana. Coroamento da roca em cone, constituído pela sobreposição de vários anéis decorados por motivos em forma de cabo e entrelaçados.

Acessos

Largo da Amoreira. WGS84 (graus decimais) lat.: 40,054113, long.: -7,435090

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG n.º 231 de 11 Outubro 1933

Enquadramento

Urbano, destacado, em superfície de pendente pouco acentuada, fundindo-se os degraus no arranjo urbanístico do pavimento. Isolado e descentrado no eixo viário. Ladeado por árvore de grande porte e edifícios descaracterizados.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 16 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

Época romana - provável estruturação do povoado, talvez integrando pré-existências castrejas; época medieval - reedificação das estruturas defensivas *1; 1570 - concessão de carta de foral por D. Sebastião; hipotética edificação do pelourinho; 1758 - nas Memórias Paroquiais surge referido que a povoação é do rei e tem 14 vizinhos; 1836 - extinção do estatuto concelhio; 1876 - deslocação do pelourinho do primitivo Largo da Amoreira, devido à construção da nova Igreja Matriz (v. PT020504070082).

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito.

Bibliografia

ALMEIDA, José António Ferreira de, Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1980; AZEVEDO, Correia de, Terras com Foral ou Pelourinhos das Províncias do Minho, Trás-Os-Montes e Beiras, Porto, 1967; CARDOSO, Nuno Catarino, Pelourinhos das Beiras, Lisboa, 1936; CUNHA, José Germano da, Apontamentos para a História do Concelho do Fundão, Lisboa, 1892; DIAS, Jaime Lopes, Pelourinhos e Forcas do Distrito de Castelo Branco, V. N. Famalicão, 1935; LEAL, Pinho, Portugal Antigo e Moderno, Lisboa, 1873; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; SALVADO, António, Elementos para um Inventário Artístico do Distrito de Castelo Branco, Castelo Branco, 1976; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito de Castelo Branco, Viseu, 2000; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74128 [consultado em 14 outubro 2016].

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 5, n.º 31, fl. 733-736)

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

*1 - conservam-se ainda vestígios da Forca.

Autor e Data

Margarida Conceição 1993

Actualização

 
 
 
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