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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição régia Sem remate
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Descrição
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Estrutura em cantaria de granito, composta por soco de três degraus octogonais, sustenta uma coluna de fuste cilíndrico, composto por cinco tambores, e com base quadrangular chanfrada nos ângulos decorados com esferas. Desprovido de capitel, o tambor superior, de maior diâmetro, serve de remate. Integra escudo com as armas concelhias *1, em forma de prensa enquadrado por moldura rectangular e encimado pela inscrição "TVD : PAS" *2. |
Acessos
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Largo Primeiro de Maio. VWGS84 (graus decimais) lat.: 40,358684, long.: -7,349663 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG n.º 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano, destacado em pavimento de pendente pouco acentuada. Isolado na zona central de um espaço urbano de planta trapezoidal, delimitado por edifícios de dois pisos, alguns muito descaracterizados; destaca-se entre os que conservam a estrutura primitiva, a Antiga Casa da Câmara (v. PT020501010022). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia Local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Época romana - estruturação do povoado, talvez integrando pré-existências castrejas; 1199 - concessão da carta de foral por D. Sancho I e hipotética reedificação do castelo; séc. 13 - confirmação do foral por D. Dinis e possível reedificação do castelo; 1510 - concessão de carta foral por D. Manuel e campanha de obras no castelo; 1758, 06 Maio - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Luís José Esteves de Brito, é referido que a povoação é do rei e tem juizes ordinários e Câmara autónoma; 1762 - vila da correição de Castelo Branco; 1811 - anexada judicialmente a Sortelha; 1833, 28 Junho - Belmonte passa a comarca da Guarda; 1885 - destruição do pelourinho no âmbito da regularização do largo; apresentava soco de quatro degraus, coluna octogonal e escudo *3; indícios dos materiais terem sido parcialmente reaproveitados na torre do relógio e em construções particulares; 1975 - encontraram-se as pedras do primitivo pelourinho em frente à antiga Câmara, na Praça da República; 1986 - reconstituição do pelourinho com reutilização das peças originais *4. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de granito. |
Bibliografia
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AZEVEDO, Correia de, Terras com Foral ou Pelourinhos das Províncias do Minho, Trás-Os-Montes e Beiras, Porto, 1967; CARDOSO, Nuno Catarino, Pelourinhos Demolidos, Lisboa, 1935; CARDOSO, Nuno Catarino, Pelourinhos das Beiras, Lisboa, 1936; CHAVES, Luís, E o Pelourinho de Belmonte, in Beira Baixa, n.º 1623, Castelo Branco, 1968; DIAS, Jaime Lopes, Pelourinhos e Forcas do Distrito de Castelo Branco, Vila Nova de Famalicão, 1935; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; MARQUES, Manuel, Concelho de Belmonte - Memória e História, Belmonte, 2001; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito de Castelo Branco, Viseu, 2000; TAVARES, Joaquim Cardoso e MARQUES, Manuel, Subsídios para uma Monografia da Vila de Belmonte, Belmonte, s.d.; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74264 [consultado em 26 setembro 2016]. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID; DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 6, n.º 85, fl. 613-620) |
Intervenção Realizada
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Nada a assinalar. |
Observações
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*1 - este brasão era utilizado pelos Cabrais; *2 - significará Tudela Passus e liga-se a uma lenda, segundo a qual o Senhor de Belmonte preferiu assistir ao esmagamento do filho numa prensa a entregar o castelo ao inimigo; *3 - o primitivo pelourinho era do tipo gaiola, muito semelhante ao de Trancoso (v. PT020913170001). *4 - informação prestada pelo Arqueólogo António Marques da Câmara Municipal de Belmonte; Luís Chaves (1968) colocou a hipótese dos fragmentos subsistentes não terem pertencido ao pelourinho; persiste a refência do sítio da Forca. |
Autor e Data
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Margarida Conceição 1993 / Paula Figueiredo 2002 |
Actualização
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