Pelourinho de Bemposta

IPA.00000829
Portugal, Bragança, Mogadouro, Bemposta
 
Arquitectura político-administrativa e judicial, quinhentista. Pelourinho de pinha piramidal, do tipo brigantino, com soco de dois degraus quadrangulares, pequena base, fuste cilíndrico e liso, com elemento heráldico e remate crucífero, de onde evolui pináculo piramidal. Apresenta semelhanças com o Pelourinho de Azinhoso (v. PT010408010001). Pelourinho de carácter rústico, que reune a tipologia brigantina, com quatro braços crucíferos, encimado por pináculo pirmaidal, rematado por dois pequenos elementos discóides. O fuste, composto por dois tambores, apresenta, no superior, as armas de Portugal.
Número IPA Antigo: PT010408020002
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição senhorial  Tipo pinha

Descrição

Estrutura em cantaria de granito, composta por soco quadrangular recente de dois degraus, onde assenta base circular seccionada e de diâmetro mais reduzido na parte superior. Coluna de fuste cilíndrico formado por dois tambores de dimensões desiguais. No topo do fuste foi colocado o escudo de Portugal de que só restam ténues vestígios. Capitel constituído por quatro braços iguais em cruz, de secção decrescente de dentro para fora. Remate em pirâmide encimada por dois discos sobrepostos.

Acessos

Largo do Pelourinho. WGS84 (graus decimais) lat.: 41.311240; long.: -6,502982

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano, isolado numa praça rodeada por habitações de um e dois pisos, algumas das quais de construção recente mas que respeitam a envolvência.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 16 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1315, 15 Junho - concessão de foral por D. Dinis; elevação da povoação a vila; 1512, 04 Maio - doação de foral novo por D. Manuel; séc. 18, década de 30 - a povoação deixa de pertencer ao Senhor de Vila Flor e passa a ser governada pelo corregedor de Miranda; 1706 - povoação dos Senhores de Vila Flor, Francisco de Sampaio de Melo e Castro; tem 200 vizinhos; 1758, 06 Março - nas Memórias Paroquiais, assinadas por José Camelo Borges, é referido que a povoação integra a Comarca de Miranda, com 160 vizinhos e a justiça é exercida pelo Corregedor de Miranda; tem juiz ordinário e oficiais da Câmara; 1836 - extinção do concelho.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito.

Bibliografia

COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. I, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1706; MAGALHÃES, F. Perfeito de, Pelourinhos Portugueses, Lisboa, 1991; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; Pelourinhos, Lisboa, 1935; Pelourinhos do Distrito de Bragança, Bragança, 1982; Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1976.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

Autor e Data

Ernesto Jana 1993

Actualização

 
 
 
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