Pelourinho de Mirandela (desaparecido)

IPA.00000807
Portugal, Bragança, Mirandela, Mirandela
 
Pelourinho quinhentista.
Número IPA Antigo: PT010407210005
 
Registo visualizado 481 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição senhorial  

Descrição

O pelourinho assentava sobre três degraus. Possuia um fuste de cerca de 3 metros de altura e era rematado por um capitel quadrangular onde existiriam as armas reais portuguesas.

Acessos

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Demolido

Propriedade

Afectação

Época Construção

Séc. 16 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

Séc. 16 - provável construção; 1692 - usado para se fixar alvará régio; 1750 - o pelourinho foi coberto de negro pela morte de D. João V; 1758, 25 Abril - segundo o cura Eusébio Esteves Dias nas Memórias Paroquiais, a freguesia tinha 316 fogos e 781 pessoas de confissão; tinha como donatário a Casa dos Marqueses de Távora e a justiça era administrada por um ouvidor, nomeado pelo donatário, 2 juízes ordinários, 3 vereadores com seus oficiais subordinados ao mesmo ouvidor; 1808 - as armas reais terão sido picadas conforme ordem emanada na primeira invasão francesa; 1868, 6 Maio - pelourinho apeado segundo ordem camarária; 1900 - os seus restos foram desenhados pelo Provedor régio da Comarca de Mogadouro, de nome António Júlio do Vale e Sousa.

Dados Técnicos

Materiais

Bibliografia

CAPELA, José Viriato, BORRALHEIRO, Rogério, MATOS, Henrique, As Freguesias do Distrito de Bragança nas Memórias Paroquiais de 1758. Memórias, História e Património, Braga, 2007; CHAGAS, Pinheiro, História de Portugal, Lisboa, 1860; CHAVES, Luís, Os Pelourinhos Portugueses; Gaia, 1930; CARDOSO, Nuno Catarino, Pelourinhos Demolidos, Lisboa, 1935; Pelourinhos, Lisboa, 1935; MALAFAIA, E. B. de ataíde, Pelourinhos Portugueses. Tentâmen de Inventário Geral, s.l., 1997.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

Deste pelourinho semelhante ao de Chacim e que se situava na actual Praça 5 de Outubro, só se conhece um desenho feito pelo Provedor Régio da Comarca de Modagadouro, de nome António Júlio de Vale e Sousa. Este desenho foi incluído na História de Portugal de Pinheiro Chagas. Foi demolido em 1868, razão pela qual Nuno Cardoso (Pelourinhos Demolidos, 1935, p. 5) já o dá como demolido e o Inventário da Academia Nacional de Belas-Artes refere-o como sendo um fragmento em poder da Câmara. Nem Alberto de Sousa nem Perfeito de Magalhães o pintam nas suas aguarelas. Sabemos que esteve em depósito no local que é hoje a esquadra da P.S.P. na citada praça. Na década de 60 os seus restos mudaram ligeiramente de sítio localizando-se no que é hoje o Tribunal (a 20 metros do Paço dos Távoras). Com a construção da Domus Iustitiae e com a necessidade de arranjar entulho para se fazerem aterros para a nova ponte de Mirandela, acredita-se que os seus fragmentos repousem hoje nos acessos da ponte. Por este facto e, refira-se novamente, por só se conhecer um desenho, recomenda-se a sua desclassificação.

Autor e Data

Ernesto Jana 1993

Actualização

 
 
 
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