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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição senhorial
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Descrição
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O pelourinho assentava sobre três degraus. Possuia um fuste de cerca de 3 metros de altura e era rematado por um capitel quadrangular onde existiriam as armas reais portuguesas. |
Acessos
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Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Demolido |
Propriedade
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Afectação
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Época Construção
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Séc. 16 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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Séc. 16 - provável construção; 1692 - usado para se fixar alvará régio; 1750 - o pelourinho foi coberto de negro pela morte de D. João V; 1758, 25 Abril - segundo o cura Eusébio Esteves Dias nas Memórias Paroquiais, a freguesia tinha 316 fogos e 781 pessoas de confissão; tinha como donatário a Casa dos Marqueses de Távora e a justiça era administrada por um ouvidor, nomeado pelo donatário, 2 juízes ordinários, 3 vereadores com seus oficiais subordinados ao mesmo ouvidor; 1808 - as armas reais terão sido picadas conforme ordem emanada na primeira invasão francesa; 1868, 6 Maio - pelourinho apeado segundo ordem camarária; 1900 - os seus restos foram desenhados pelo Provedor régio da Comarca de Mogadouro, de nome António Júlio do Vale e Sousa. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Bibliografia
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CAPELA, José Viriato, BORRALHEIRO, Rogério, MATOS, Henrique, As Freguesias do Distrito de Bragança nas Memórias Paroquiais de 1758. Memórias, História e Património, Braga, 2007; CHAGAS, Pinheiro, História de Portugal, Lisboa, 1860; CHAVES, Luís, Os Pelourinhos Portugueses; Gaia, 1930; CARDOSO, Nuno Catarino, Pelourinhos Demolidos, Lisboa, 1935; Pelourinhos, Lisboa, 1935; MALAFAIA, E. B. de ataíde, Pelourinhos Portugueses. Tentâmen de Inventário Geral, s.l., 1997. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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Deste pelourinho semelhante ao de Chacim e que se situava na actual Praça 5 de Outubro, só se conhece um desenho feito pelo Provedor Régio da Comarca de Modagadouro, de nome António Júlio de Vale e Sousa. Este desenho foi incluído na História de Portugal de Pinheiro Chagas. Foi demolido em 1868, razão pela qual Nuno Cardoso (Pelourinhos Demolidos, 1935, p. 5) já o dá como demolido e o Inventário da Academia Nacional de Belas-Artes refere-o como sendo um fragmento em poder da Câmara. Nem Alberto de Sousa nem Perfeito de Magalhães o pintam nas suas aguarelas. Sabemos que esteve em depósito no local que é hoje a esquadra da P.S.P. na citada praça. Na década de 60 os seus restos mudaram ligeiramente de sítio localizando-se no que é hoje o Tribunal (a 20 metros do Paço dos Távoras). Com a construção da Domus Iustitiae e com a necessidade de arranjar entulho para se fazerem aterros para a nova ponte de Mirandela, acredita-se que os seus fragmentos repousem hoje nos acessos da ponte. Por este facto e, refira-se novamente, por só se conhecer um desenho, recomenda-se a sua desclassificação. |
Autor e Data
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Ernesto Jana 1993 |
Actualização
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