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Conjunto arquitetónico Edifício e estrutura Agrícola e florestal Quinta
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Descrição
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| Casa quadrangular, tendo, anexas, dependências agrícolas e uma estufa. Possui um tentadero. A meio do pátio, um chafariz e, junto do portão, um marco de propriedade. A capela está integrada no edifício e tem por orago Nossa Senhora do Testinho. Possui coro e duas tribunas laterais, com as paredes revestidas a painéis de azulejos a representar cenas do Velho Testamento. No tecto da capela, uma pintura a representar a Virgem, rodeada por Santa Teresa de Ávila e São João da Cruz. Retábulo-mor com tela a representar uma Adoração dos Magos. A Quinta apresenta uma estrutura simples. Um caminho de terra ladeado por cupressus atravessa grandes campos de cultivo e dirige-nos ao núcleo edificado da quinta situado numa pequena elevação. O caminho abre-se num grande pátio rectangular definido pelas fachadas da casa principal, das cocheiras, dos estábulos e adegas. O pátio é polarizado por um bebedouro de forma circular e de grandes dimensões. Um outro caminho, perpendicular ao eixo principal, faz a separação da fachada Este da casa com a zona de jardim, no qual um grande tanque é o elemento polarizador do espaço. Este tanque, construído há alguns anos, fornecia água para a rega do pomar que se localizava junto ao jardim. |
Acessos
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| EN 3, Vala do Carregado |
Protecção
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| Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 5/2002, DR, 1.ª série-B, n.º 42 de 19 fevereiro 2002 *1 |
Enquadramento
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| Rural. Situada numa área sensivelmente plana, nas margens do Rio Tejo. |
Descrição Complementar
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| Sobre o portão da Quinta, a pedra de armas esquartelada, com as armas dos Lima, Nogueira, Vasconcelos e Brito, com coronel de nobreza. Na Capela, os azulejos representam a Recolha do Maná, os hebreus matam a sede, Moisés faz brotar água do rochedo, codornizes no deserto. |
Utilização Inicial
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| Agrícola e florestal: quinta |
Utilização Actual
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| Agrícola e florestal: quinta |
Propriedade
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| Privada: pessoa singular |
Afectação
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| Sem afectação |
Época Construção
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| Séc. 17 (conjectural) / 18 / 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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| Desconhecido. |
Cronologia
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| Séc. 17 - a Quinta pertence ao Conde de Castelo Melhor, estando-lhe anexados os terrenos do Paúl e Ota; séc. 18 - colocação dos azulejos na capela; 1873 - pertence ao Marquês de Castelo Melhor; as terras pertenciam ao antigo Paúl de Ota. |
Dados Técnicos
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Materiais
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| Inertes: saibro |
Bibliografia
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| HENRIQUES, Guilherme João Carlos, Alenquer e seu Concelho, Lisboa, 1873; MELO, António de Oliveira, GUAPO, António Rodrigues e MARTINS, José Eduardo, O Concelho de Alenquer - subsídios para um roteiro de Arte e Etnografia, Alenquer, Comissão Municipal da Feira da Ascensão de Alenquer e Associação para o Estudo e Defesa do Património de Alenquer, 1987, vol. 4; VICENTE, António Pires, Quintas e solares de Alenquer estão a desaparecer, Jornal Público, 18 de Janeiro de 1991; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/71261 [consultado em 8 agosto 2016]. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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| IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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| PROPRIETÁRIO: séc. 20, final - restauro da tela do retábulo-mor; construção de uma tanque de rega no local do jardim de buxo. |
Observações
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| EM ESTUDO. *1 - DOF: ...( conjunto edificado ), incluindo a casa de habitação, capela, tendeiro, outras instalações e pertences. |
Autor e Data
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| Marta Calçada 2000 |
Actualização
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