|
Edifício e estrutura Edifício Residencial unifamiliar Casa
|
Descrição
|
Planta retangular,.com 2 pisos, cobertura em telhado de 2 águas; à fachada principal seguem-se 3 portões, um de acesso à Quinta, os outros à garagem, antiga cocheira, entre os quais existe pequeno painél de azulejo representando são José e o Menino; acesso principal no eixo central da casa, através de escada de 3 degraus ladeada por 2 pináculos e porta enquadrada por pilastras, iguais às que rematam extremos de corpo principal, sobrepujada por frontão interrompido; acima, mansarda com frontão acentua verticalidade; portas e janelas dispostos simétricamente, 2 varandas com gradeamento de ferro rematado por pinhas, sobre mísulas, uma janela de guilhotina de cada lado das varandas; INTERIOR: r/c apresenta lojas amplas com pequenas janelas correspondendo a anterior lagar e celeiro; andar nobre com salas voltadas para rua e quartos e cozinha virados para a quinta. |
Acessos
|
Rua da Paz |
Protecção
|
Categoria: IM - Interesse Municipal, Edital n.º 04/2005, da Câmara Municipal da Lousã de 28 abril 2005 |
Enquadramento
|
Urbano, destacado, adjacente à via de acesso, frente a espaço urbano arborizado e murado. |
Descrição Complementar
|
|
Utilização Inicial
|
Residencial: casa |
Utilização Actual
|
Residencial: casa |
Propriedade
|
Privada: pessoa singular |
Afectação
|
|
Época Construção
|
Séc. 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
Jorge Colaço (pequeno painel de azulejo) |
Cronologia
|
1513 - foral manuelino da vila; séc.19 - aquisição da casa pelo médico Dr. Sebastião Comendador Montenegro;1840 - D. Sebastião é o 1º homem da Lousã a emigrar para o Brasil como fazendeiro; funda no estado de São Paulo a colónia agrícola "Nova Lousã" com 30 homens da vila e também a Vila Montenegro; durante cem anos a vila encontra-se ligada económicamente àquela colónia e à Fábrica do Papel do Penedo; 1861 - obras de renovação e ampliação pelo Comendador de Montenegro, João Elesiário de Carvalho Montenegro, seu filho; segue-se a sua venda a Pedro Dias passando a denominar-se Quinta de são Pedro; a outra quinta denominada Quinta de Baixo vendida a seu irmão passa a Quinta de São José; séc.20 - Deolinda Amaro Dias, filha do proprietário, casa com Mestre João Reis; Mestre Carlos e aquele pintor que ali viveu retratam a casa, quinta e paisagem envolvente; Jorge Colaço executa pequeno painel de azulejo representando São José e o Menino; 2001, 22 fevereiro - parecer do Conselho Consultivo do IPPAR, de classificação como Valor Concelhio; 2005, 19 maio - publicação do Edital de classificação do edifício; 2008, 20 maio - Despacho de encerramento do processo de classificação eplo diretor do IGESPAR. |
Dados Técnicos
|
Estrutura de alvenaria rebocada e cantaria |
Materiais
|
Pedra, calcário, reboco, ferro, madeira, telha de canudo |
Bibliografia
|
DIAS, Pedro, REBELO, Fernando, Lousã. A terra e as gentes, Lousã, 1987; BORGES, Nelson Correia, Coimbra e Região, Lisboa, 1987; LEMOS, Álvaro, A Lousã e o seu concelho, Lousã, 1988; Guia de Portugal, Beira , Beira Litoral, vol.III, Coimbra, 1993; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/155725 [consultado em 14 outubro 2016]. |
Documentação Gráfica
|
IPPAR |
Documentação Fotográfica
|
IPPAR |
Documentação Administrativa
|
IPPAR |
Intervenção Realizada
|
|
Observações
|
|
Autor e Data
|
|
Actualização
|
|
|
|