Sede e Museu da Fundação Calouste Gulbenkian / Centro de Arte Moderna

IPA.00007810
Portugal, Lisboa, Lisboa, Avenidas Novas
 
Arquitectura administrativa e arquitectura cultural, do séc. 20.
Número IPA Antigo: PT031106230480
 
Registo visualizado 4308 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Conjunto arquitetónico  Edifício e estrutura  Político e administrativo / Cultural e recreativo  Sede de organização não governamental / Monumento e museu  Sede de fundação / Museu  

Descrição

Conjunto de edifícios integrados num espaço murado, delimitado pela Avenida de Berna (N.), Avenida António Augusto de Aguiar (O.), Rua Marquês de Sá da Bandeira (E.) e pelo Centro de Arte Moderna (S.), adaptado à modelação natural do terreno em que se inscreve e delimitado por uma cortina arbórea que o protege.

Acessos

Avenida de Berna; Rua Dr. Nicolau Bettencourt

Protecção

Categoria: MN - Monumento Nacional / ZEP, Decreto nº 18/2010, DR, 1.ª série, n.º 250 de 28 dezembro 2010

Enquadramento

Urbano., destacado, isolado.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Política e administrativa: sede de fundação / Cultural e recreativa: museu

Utilização Actual

Política e administrativa: sede de fundação / Cultural e recreativa: museu

Propriedade

Privada:

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 20

Arquitecto / Construtor / Autor

ARQUITETOS: Alberto Pessoa (1959); Artur Rosa (1962); Pedro Cid (1959); Ruy Jervis d'Athouguia (1959); Sir John Leslie Martin (1983-1985); Yvor Richards (1985).

Cronologia

1957, abril - data de aquisição a Vasco Maria Eugénio de Almeida, de parte do Parque de Santa Gertrudes, para construção dos edifícios necessários à instalação da Fundação Calouste Gulbenkian e reconstrução na parte sobrante de um parque para uso próprio e público; 1959 - lançamento do concurso para o projecto da Sede e Museu da Fundação Calouste Gulbernkian, que viria a ser ganho pela equipa Alberto J. Pessoa, Pedro Cid e Ruy Jervis d'Athouguia (1917-2006), participando como consultores da equipa os arquitectos paisagistas António Viana Barreto e Gonçalo Ribeiro Telles, para a concepção de um parque que envolvesse o edifício; surgiu, ainda, como consultor Francisco Caetano Keil do Amaral; Frederico Henrique George integrou uma equipa que planeou um projecto para o edifício; 1961, Dezembro - anteprojecto do parque; 1962 - início das obras com a adjudicação das terraplanagens e muros de suporte; colocação no edifício sede de um painel escultórico da autoria do arquitecto Artur Rosa; 1967 - começaram a ser adjudicadas as empreitadas de acabamento de interiores; 1968 - conclusão da obra; 1969, 2 outubro - inauguração dos edifícios e jardins; 1970, setembro - 12º Congresso da Federação Internacional dos Arquitectos Paisagistas nas instalações da Fundação Gulbenkian; 1975 - o imóvel é distinguido com o Prémio Valmor; 1983 - construção do Centro de Arte Moderna, conforme projecto do arquitecto John Leslie Martin; 1985 - construção de um pavilhão para crianças pelos arquitectos John Leslie Martin e Yvor Richards; 2002, 22 abril - despacho do Vice-Presidente do IPPAR determinando a abertura do procedimento administativo relativo à eventual classificação do conjunto do Parque, edifício-sede, Museu, Centro de Arte Moderna e jardins da Fundação; 2003 - início das obras de remodelação do Parque por Gonçalo Ribeiro Telles; 2006, 07 junho - Despacho de classificação do edifício pelo Ministro da Cultura; 2008, 23 setembro - após obras de melhoria da qualidade do ar interior e de optimização de utilização de energia, o edifício foi considerado "Edifício Saudável";

Dados Técnicos

Materiais

Bibliografia

CORREIA, Graça - Ruy D'Athouguia. Aveleda: Verso da História, 2013; Guia de Arquitectura. Lisboa 94. Lisboa: 1994; LEITE, Ana Cristina (coord.) - Arquitectura Premiada em Lisboa. Prémio Valmor - Prémio Municipal de Arquitectura. Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa, 1988; PEDREIRINHO, José Manuel - Dicionário de arquitectos activos em Portugal do Séc. I à actualidade. Porto: Edições Afrontamento, 1994; PDM - Plano Director Municipal. Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa, 1995; Relatório da Actividade do Ministério no Ano de 1961. Lisboa: Ministério das Obras Públicas, 1962, 2.º vol.; «Sede da Fundação Gulbenkian declarada Edifício Saudável». Newsletter. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, Novembro-Dezembro 2008, n.º 98; TOSTÕES, Ana - Os Verdes Anos na Arquitectura Portuguesa dos Anos 50. Lisboa: Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, 1997; Tostões, Ana, "Em direcção a uma nova monumentalidade. A Obra da Sede e Museu da Fundação Calouste Gulbenkian" in Revista de História da Arte, N.2 (2006), pp. 190-206; Visita Guiada, 20 mai. 2019, RTP https://www.rtp.pt/play/p5656/e408030/visita-guiada

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSPI/CAM, DGEMN/DRELisboa/DRC, DGEMN/Arquivo Daciano da Costa, DGEMN/Arquivo António Viana Barreto, DGEMN/Arquivo Gonçalo Ribeiro Telles

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/Arquivo Gonçalo Ribeiro Telles

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/Arquivo António Viana Barreto

Intervenção Realizada

DGEMN: 1961 - estudo da penetração solar através dos envidraçados do museu e galeria de exposição temporário, pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil; PROPRIETÁRIO: 2007 / 2008 - substituição dos materiais dos pavimentos dos gabinetes, sala de congressos e outros espaços; remodelação das instalações eléctricas, de segurnaça, ar condicionado e revestimentos; substituição de lâmpadas incadescentes por fluorescentes, instalação de detectores de movimento para accionar a iluminação

Observações

Autor e Data

Filomena Bandeira 1998

Actualização

 
 
 
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