Igreja da Santa Casa da Misericórdia de Soure

IPA.00007164
Portugal, Coimbra, Soure, Soure
 
Igreja da Misericórdia, maneirista e barroca, seguindo, planimetricamente, o esquema menos comum da tipologia das Igrejas de Misericórdia do distrito, sendo uma das que apresenta nave e presbitério. Fundada na primeira metade do séc. 16, a construção actual deverá datar do séc. 17, conforme evidencia a modinatura do portal axial, com colunas de inspiração dórica, e terço inferior marcado, sobre plintos decorados com almofadas em ponta de diamante, e a estrutura das capelas revestindo a parede testeira. Interiormente coberta com tecto de madeira de perfil curvo e iluminada pela janelas axial e laterais, com sala do Despacho adossada à fachada lateral esquerda, aberta para a nave através de tribuna, seguindo assim a tendência estética e artística da região de Coimbra, bem como as características gerais das igrejas de Misericórdia do distrito. Fachada principal terminada em empena, rasgada por vãos organizados num eixo central, composto por portal de verga recta, moldurado e enquadrado por colunas dóricas sustentando arquitrave, sobreposto por janela e brasão nacional. Fachadas laterais com porta travessa e janelas molduradas. Interior com coro-alto, tendo no lado do Evangelho tribuna de vão rectangular, com arquitrave sustentada por colunas toscanas, assentes em plintos paralelepipédicos, decorados com almofadas, e, do lado da Epístola púlpito, com bacia em cantaria e guarda em balaustrada acedido por escada. Presbitério acedido por escadas e parede testeira rasgada por três capelas, formando a capela-mor e duas colaterais, em arcos de volta perfeita sobre pilastras, com abóbadas de berço, pintadas a marmoreados fingidos e albergando painel pintado com a "Visitação", na central, e retábulos nas laterais, ambos de execução tardo-barroca. Tem a particularidade de conjugar dois retábulos colaterais com o mor, formando um único retábulo, com estrutura encimada por pinturas murais, que lhes servem de remate e possuem temática mariana, tendo em cartelas duas fontes e uma coluna. Quer estas pinturas, quer as do próprio interior das capelas e tecto da nave, foram executadas numa reforma datada da segunda metade do séc. 18, época em que se deve também ter rasgado a janela de varandim sobre o portal axial e a porta para a sacristia. Tecto pintado com quadraturas, cartelas, putti, elementos fitomórficos e amplo brasão central, também tardo-barroco. A pintura decorativa do tecto da nave é a mais antiga nas Igrejas de Misericórdia do distrito, referindo-se ainda a pintura da capela-mor, imitando adamascados e, superiormente, um frontão com anjos, e a da capela do lado da Epístola, que completa o ático da estrutura retabular. Na sacristia, lavabo maneirista, arcaz e respectivo espaldar pintado a marmoreados e paisagem, é neoclássico. Casa do Despacho com fachadas de dois pisos, tendo a sua fachada principal com a mesma orientação da igreja, sendo rasgada no primeiro piso por porta de verga recta e no segundo por janela de sacada, encimada por friso e cornija; apresenta sineira a coroar a fachada lateral.
Número IPA Antigo: PT020615090004
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Religioso  Templo  Igreja de Confraria / Irmandade  Misericórdia

Descrição

Planta longitudinal de nave e presbitério, tendo adossado à fachada lateral esquerda sacristia e casa do despacho, formando corpo rectangular. Volumes articulados com coberturas diferenciadas em telhados de duas águas na igreja e de três no corpo anexo. Fachadas rebocadas e pintadas de branco com pilastras toscanas nos cunhais. Fachada principal virada a O., a igreja terminada em empena, com cornija, coroada por cruz latina sobre acrotério, com pilastras dos cunhais coroadas por pináculos piramidais sobre plintos. Portal de verga recta moldurada, inferiormente formando almofada rectangular, enquadrado por duas colunas de inspiração dórica, de terço inferior marcado por canelado distinto, sobre duas ordens de plintos paralelepipédicos, os inferiores de faces com almofadas côncavas, e os superiores formando ponta de diamante, que suportam entablamento, de friso ornado com três almofadas em losango, e dois florões, terminado em duplo friso de denticulados e cornija; sobre este, surge lateralmente, no alinhamento das colunas, pináculos piramidais assentes em plintos paralelepipédicos, e, ao centro, rasga-se janela de varadim, com verga abatida, de moldura recortada encimada por cornija contracurvada, com almofada inferior, e com guarda vazada em grade de ferro; sobrepuja-o brasão nacional, envolto por concheados e encimado por coroa, aberta. Casa do Despacho, sensivelmente recuada, de dois pisos, terminada em beiral, rasgando-se no primeiro piso porta de verga recta, de moldura simples e, no segundo, janela de sacada, de verga recta, encimada por friso e cornija, com guarda em ferro forjado; no topo, apresenta gárgula. Fachadas laterais terminadas em beiral; a direita é rasgada por três janelas rectilíneas, gradeadas, com moldura simples, a central sobrepondo-se e interligando-se a porta travessa de verga recta. A fachada lateral esquerda é rasgada por janelas de verga recta, encimadas por friso e cornija, gradeadas e com sacadas avançadas, sobre janelas rectangulares jacentes, de capialço, e um óculo quadrilobulado; sobre o beiral, possui, alteada, pequena sineira terminada em empena, sobre pilares, albergando sino. Na fachada posterior, a igreja termina em empena recta e a casa do Despacho é rasgada por duas janelas rectilíneas, gradeadas, em cada um dos pisos. INTERIOR de paredes rebocadas e pintadas de branco, com pavimento de lajes de cantaria e, assente em cornija pintada com marmoreados fingidos, tecto de madeira, de perfil abatido, pintado em grisaille e sanguínea, com quadraturas, festões, amplas cartelas e putti, tendo ao centro amplo brasão nacional, com coroa, entre anjos e elementos fitomórficos. Coro-alto de madeira, de perfil curvo ao centro, pintado a marmoreados fingidos, com guarda em balaustrada, sobre friso com losangos em almofadas, assente em duas colunas, igualmente pintadas a marmoreados fingidos, acedido por portal de verga recta, de moldura simples; guarda-vento de madeira, também com pinturas em marmoreados, terminado em frontão de lances. Tecto do sub-coro com decoração em estuque, formando três painéis, os laterais com cercadura decorada com motivos vegetalistas e tendo ao centro florão, e o central, com ampla cartela recortada com as armas da Misericórdia entre concheados e coroa fechada. O portal é ladeado por duas pias de água benta, com taças circulares assentes em plintos paralelepipédicos. No lado do Evangelho abre-se tribuna, de ligação à Sala do Despacho, de vão rectangular, com arquitrave, sustentada por quatro colunas toscanas, assentes em plintos paralelepipédicos, decorados com almofadas côncavas, e com guarda em balaústres de madeira assente em sacada com cornija, pintado a marmoreados fingidos a verde e, as colunas, a rosa. No lado da Epístola, as janelas possuem moldura de pequeno recorte inferior e lateralmente; junto à porta travessa, surge pia de água benta facetada, seguida de púlpito, de bacia rectangular em cantaria, com guarda em balaustrada, acedido por escada de madeira, com a guarda em balaustrada pintada a marmoreados fingidos, assente em estrutura de cantaria. Esta escada interliga-se à teia, também em balaustrada, semelhante, que define o presbitério, sobrelevado com degraus de acesso. A parede testeira é rasgada por três capelas de arcos em volta perfeita, com chave relevada, a central volutada, sobre pilastras toscanas, de fuste com almofada côncava, pintados com marmoreados fingidos, azul, rosa, bege e verde, correspondendo à capela-mor e capelas colaterais; sobre estas, a parede apresenta pinturas murais com elementos arquitectónicos, que servem de remate aos arcos das capelas, tendo sobre a capela-mor duas fontes enquadrando coluna. A capela-mor tem o intradorso do arco decorado por elementos arquitectónicos; interiormente as paredes têm pinturas murais a imitar adamascado, marcando vários panos e sanefa e, sobre a cornija que a percorre, um falso frontão interrompido por acantos e resplendor envolvendo a pomba do Espírito Santo e com anjos laterais; a cobertura é pintada com cartelas contendo símbolos Marianos, um sol no lado do Evangelho e uma torre no da Epístola, e, ao centro, cartela circular com inscrição envolvida por elementos fitomórficos. A capela alberga painel de perfil curvo, com moldura a marmoreado verde decorado com acantos, tendo tela representando a "Visitação"; altar tipo urna, pintada com marmoreados fingidos, tendo no frontal, inserida em cartela de concheados, cruz grega florenciada. Capelas colaterais igualmente com pinturas murais, a marmoreados fingidos rosa e azul, apresentando nas paredes laterais duas colunas, sobre plinto comum, de capitéis coríntios, e, na cobertura, em abóbada de berço, quadraturas, enquadrando nichos com putti e, ao centro, cúpula sobre colunas em trompe l'oeil. Albergam retábulos, de estrutura semelhante, pintados a marmoreados fingidos rosa, azul e verde, de planta côncava e um eixo, definido por duas estípides, assentes em plintos paralelepipédicos e de capitéis de inspiração coríntia, que sustentam arco de volta perfeita com chave saliente; o do lado do Evangelho tem o fundo pintado com a imagem da Virgem (Evangelho) e São João (Epístola) ladeando a cruz, compondo um Calvário; o do lado da Epístola possui ao centro nicho de perfil curvo, albergando imagem, protegido por porta envidraçada, envolvido por elementos fitomórficos e terminado em frontão de lances pintado com acantos; banco de apainelado marmoreado e altar tipo urna, igualmente a marmoreados fingidos, com frontal possuindo cruz grega florenciada inserida em ampla cartela. No lado do Evangelho rasga-se portal de acesso à sacristia, de verga recta, moldurada, encimada por frontão de lances com almofada recortada no tímpano. Sacristia com pavimento de tabuado de madeira e tecto plano de madeira, pintado com marmoreados fingidos sobre cornija; na parede testeira dispõe-se arcaz, com gavetas separadas por pilastras, encimado por espaldar, formado por apainelados, separados por pilastras, com marmoreados fingidos e, ao centro, paisagem, flanqueado por dois armários, altos, igualmente pintados com marmoreados. Na parede do lado direito, tem lavabo pintado de branco, de espaldar rectangular, seccionado por cornija, tendo inferiormente duas almofadas com querubins, contendo as bicas, e, superiormente, reservatório rectangular; termina em cornija com denticulado, encimada por dois pináculos triangulares, sobre plintos, e, ao centro, duas aletas sustentando cruz; bacia rectangular, de bordo curvo. Sala do Despacho com pavimento em madeira envernizada e tecto plano, em madeira pintada, com porta de acesso ao coro-alto, precedida de escadas.

Acessos

Largo da Igreja da Misericórdia, Largo Dr. José Francisco Rodrigues

Protecção

Categoria: MIP - Monumento de Interesse Público / ZEP, Portaria n.º 740-DB/2012, DR, 2.ª série, n.º 248, 24 dezembro 2012

Enquadramento

Urbano, isolado, em pleno centro histórico, adaptado ao desnível do terreno, extremamente acentuado na fachada posterior, onde apresenta alta plataforma de sustentação, com vegetação e árvores. Possui adro com pavimento em calçada à portuguesa, formando motivos geométricos junto à fachada principal, à qual se adossa baileu, capeado a cantaria, delimitado por pilaretes de cantaria e gradeamento de ferro, com portão frontal; lateralmente o adro é estreito, sobretudo na fachada lateral direita, e, no lado oposto, apresenta portal enquadrado por muro de alvenaria a fechá-lo. Junto à fachada lateral direita, implanta-se transversalmente o edifício do antigo hospital, bastante remodelado, com fachadas de dois pisos, conservando, a meio, elementos do antigo portal, com dois frisos contendo inscrições, uma delas rezando DISPERSSIT DEDIT PAVPERIBVS IVSTITIA EIVS MANET IN SAECVLVM SAECVLA EX PSALM III 17 e a outra HOSPITALITATEM NO ...LITE OBLIVISCI ..H..BR.., encimado por nicho em arco de volta perfeita, entaipado, sobrepujado por cruz de Malta e ladeado por aletas.

Descrição Complementar

INSCRIÇÕES: No sub-coro, existe lápide com a inscrição: 2002, 10 / 12, VISITA DO D. ALBINO CLETO BISPO DE COIMBRA, PELA INAUGURAÇÃO DO RESTAURO DO TECTO E ALTAR COMPARTICIPADO PELO MINISTÉRIO DO AMBIENTE E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E C. M. SOURE.

Utilização Inicial

Religiosa: igreja de confraria / irmandade

Utilização Actual

Religiosa: igreja de confraria / irmandade

Propriedade

Privada: Misericórdia

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 17 / 18

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1520 - Fundação da Misericórdia de Soure, ao que parece junto ao castelo, do lado O., no sítio chamado da Palmeira; 1527 - segundo o cadastro, a vila pertencia ao rei e ao Mestrado de Cristo; 18 Outubro - Jorge Fernandes, o escrivão da chancelaria da Estremadura, informa que dentro da vila existiam 190 vizinhos, dos quais 6 eram cavaleiros, 17 escudeiros, 9 clérigos, 3 fidalgos, 46 viúvas e o resto era do povo; séc. 17 - construção da actual igreja da Misericórdia pelo então provedor Rodrigo Homem de Quadros, sendo custeada parcialmente pelo provedor, pelas rendas da casa que deixou D. Isabel da Silva e ainda pelas esmolas fornecidas pelo povo; 1681 - construção do primitivo hospital da Misericórdia pelo provedor D. Pedro de Meneses, à custa de Frei João Colaço, que deu 100$000 rs, e que foi beneficiado da Colegiada de São Tiago e frei da Ordem de Cristo; 1684, 20 Abril - data do Compromisso; 23 Julho - confirmação do Compromisso por D. Pedro II; 1711, 29 Maio - doação de 8 contos por Francisco de Vasconcelos, desembargador do Paço; o provedor de então pediu para se fazer um novo hospital, devido ao existente ser pequeno e velho e grassar grande epidemia, mas sem efeito; 1712 - o Padre Carvalho da Costa refere a existência de Misericórdia e hospital; séc. 18, segunda metade - reformas de vulto da igreja, datando provavelmente desta época a janela sobre o portal principal, a pintura do tecto da nave e da parede testeira e respectivas capelas; 1784, 28 Janeiro - eleito cirurgião do partido o primeiro médico da Misericórdia, o Dr. Lourenço José de Morais, contratado por um ano com a obrigação de curar os pobres; 1787 / 1792 - data do tombo das propriedades; 1811 / 1870 - Inventário dos bens móveis e imóveis; 1820 - a Misericórdia tinha os seguintes funcionários: um capelão com 120$000 rs de vencimento, um sacristão a ganhar 33$800 rs, um secretário e médico que recebiam cada um 30$000 rs e um enfermeiro que recebia 34$010; 1872 - data de um projecto de Compromisso; séc. 19 - provável execução do arcaz e armários da sacristia; séc. 19, finais - tratavam-se em média no hospital 4 doentes; 1907 - encerramento do velho hospital da Misericórdia, tendo então 976$000 rs de rendimento anual; o capital nominal era de 15$600 e o amontoado de 5.685$000; 1927, Julho - início da construção do edifício do novo hospital, no vale da Forca, sendo então provedor o conselheiro Dr. João Maria de Moura Matoso e o secretário o Pe. Manuel Nete; 1937, 4 Julho - inauguração do novo hospital pelo provedor Jacinto de Oliveira Zuquet; a sua conclusão foi possível devido ao legado do benemérito José Augusto Pereira de Figueiredo, que legou 300 contos; 2001, 6 de março - Despacho de abertura do Vice-Presidente do IPPAR; 2002, 21 de março - Proposta de classificação como IIP da DRCoimbra; 2003, 7 de maio - Parecer favorável do Conselho Consultivo do IPPAR;2009, 22 de junho - Proposta de delimitação de ZEP,da DRCCentro; 2009, 15 de julho - Parecer favorável do Conselho Consultivo do IGESPAR, I.P; 2010, 21 de junho - despacho de homologação do Secretário de Estado da Cultura (em vigor após publicação no DR).

Dados Técnicos

Sistema estrutural de paredes portantes.

Materiais

Estrutura rebocada e pintada; elementos estruturais, pilastras, frisos, cornijas, pináculos, molduras dos vãos, pias de água benta, bacia do púlpito e lavabo da sacristia em cantaria calcária; coro-alto, guarda do púlpito e teia em madeira pintada; vidros simples e coloridos; pavimento de lajes, de madeira e madeira envernizada; tectos de madeira, pintada; retábulos em talha e pintura fingida; grades de ferro; algerozes metálicos e canos dos mesmos em plástico; cobertura de telha.

Bibliografia

CONCEIÇÃO, Augusto dos Santos, Soure. A Terra abençoada da pátria, Coimbra, 1942; CORREIA, Vergílio e GONÇALVES, A. Nogueira, Inventário Artístico de Portugal - Distrito de Coimbra, Lisboa, 1952; COSTA, P. António Carvalho da, Corografia Portugueza..., tomo III, Braga, 1869 [1.ª ed. de 1712]; GUEDES, Natália Correia (Coord.), Bandeiras das Misericórdias, Lisboa, 2002; PAIVA, Carlos Morão de, Património cultural construído de Soure, in Baixo Mondego, Região e Património, Coimbra, 1992; PAIVA, José Pedro, Portugaliae Monumenta Misericordiarum, vol. 2, Lisboa, 2002; REIS, Vítor Manuel Guerra dos - O Rapto do Observador: invenção, representação e percepção do espaço celestial na pintura de tectos em Portugal no século XVIII. Lisboa: s.n., 2006. Texto policopiado. Dissertação de Doutoramento apresentada à Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, 2 vols; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/72131 [consultado em 23 agosto 2016].

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DREMC

Documentação Administrativa

Santa Casa da Misericórdia de Soure (datas extremas: 1651 - 1959)

Intervenção Realizada

SCMS / C.M.S. / Associação de Defesa do Património de Soure: 1992 - restauro da igreja e de parte da colecção de telas; 1994 - restauro da pintura de São José com o Menino e da de São Simão Rojas; 1995 - restauro da tela com representação do Senhor da Cana Verde, por acção de mecenato de "Móveis Tralhão", e da tela com o Profeta Elias; restauro da tela com figuração da Última Ceia, patrocinado pela Escola de Condução de Soure; 1998 - restauro da tela de Cristo dando as chaves e de um painel figurando uma Queda de Cristo, patrocinado por Mário Lourenço Pedro Marques Mogadouro; restauro da tela de Cristo a Caminho do Calvário, patrocinado por Adriano Jesus Silva Lopes, de Ansião; SCMS / MEPAT: 1999 - recuperação da cobertura exterior e dos paramentos da igreja e de toda a ala da casa do despacho; Junta de Freguesia de Soure: 2001 - restauro da tela de São Jerónimo; restauro da tela com "Apresentação da Virgem no Templo", sob mecenato de Freitas & Freitas, Ldª; Proprietário / Câmara Municipal de Soure / Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território: 2002 - restauro do tecto da nave, com apoio do Governo Civil, e do altar-mor.

Observações

Autor e Data

Francisco Jesus 2000 / Paula Noé 2006

Actualização

 
 
 
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