Pelourinho de Gostei

IPA.00000714
Portugal, Bragança, Bragança, Gostei
 
Arquitectura político-administrativa e judicial, do séc. 13. Pelourinho de pinha piramidal, composto por soco quadrangular de três degraus, onde assenta fuste cilíndrico e remate em pináculo piramidal. Com semelhanças aos pelourinhos de Vila Franca de Lampaças, Sanceriz ou Nozelos. Pelourinho muito simples e de execução trecentista, sendo um dos mais antigos do país.
Número IPA Antigo: PT010402180009
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição régia  Tipo pinha

Descrição

Estrutura em cantaria de granito, composto por soco quadrangular de dois degraus quadrangulares e que mostram sinais evidentes de restauro, onde assenta base igualmente quadrangular. O fuste é liso e de formato cilíndrico. O remate é piramidal com quatro faces.

Acessos

Cerca de 4 Km ao sair de Bragança em direcção da IP4, no centro da povoação, junto à Igreja. WGS84 (graus decimais) lat.: 41.791404; long.: -6.819877

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano. Situa-se no largo frente à igreja matriz. A rodeá-lo edifícios de um e dois andares. Perto do pelourinho existe um chafariz.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 13 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecdio.

Cronologia

1258 - a vila pertencia ao Mosteiro de Castro de Avelãs; 1289, 20 Junho - D. Dinis concedeu-lhe foral; séc. 13, final - provável construção; 1290 - D. Dinis doa-a ao Mosteiro de Castro de Avelãs, juntamente com Castanheira, em troca do Outeiro; séc. 16 - deixa de pertencer ao mosteiro, sendo provável a concessão da povoação à Casa de Bragança; 1706 - povoação dos Duques de Bragança, da comarca de Bragança e com 40 vizinhos, tendo mais 24 no lugar de Castanheira; 1758 - segundo o cura Francisco João nas Memórias Paroquiais, a freguesia, era da Comarca de Miranda e tinha como donatário o Duque de Bragança; tinha 30 vizinhos e 140 pessoas; tinha juiz ordinário e câmara simultaneamente com o lugar de Castanheira; o lugar de Fermil tinha juiz espadano colocado pela cidade de Bragança.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito.

Bibliografia

AFONSO, Ana Maria, O Tombo do Mosteiro de São Salvador de Castro de Avelãs de 1501 - 1514, um Património monástico no dealbar da Idade Moderna, [dissertação na Universidade do Minho], Braga, 2000; CAPELA, José Viriato, BORRALHEIRO, Rogério, MATOS, Henrique, As Freguesias do Distrito de Bragança nas Memórias Paroquiais de 1758. Memórias, História e Património, Braga, 2007; CHAVES, Luís, Os Pelourinhos Portugueses, Gaia, 1930; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. I, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1706; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; Pelourinhos, Lisboa, 1935; Pelourinhos do Distrito de Bragança, Bragança, 1982.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Séc. 20 - restauro dos degraus, em data incerta.

Observações

Autor e Data

Ernesto Jana 1993

Actualização

Paula Noé 1999
 
 
 
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