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Edifício e estrutura Edifício Residencial senhorial Casa nobre Casa nobre Tipo planta em U
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Descrição
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Planta composta, formando U, regular de volumes articulados e disposição horizontalista das massas, com coberturas de telhados 2 e 3 águas. Embasamentos marcados. Edifício de 2 pisos com pilastras nos ângulos e remate em cornija e urnas nos ângulos. Fachada principal orientada a SO., possui 2 degraus que acedem ao portal principal, centralizado, de arco abatido recortado e emoldurado por pilastras. De cada lado, 3 janelas de guilhotina, rectangulares e emolduradas. No piso superior, 3 janelas de cada lado semelhantes às do piso térreo, mas de maiores dimensões, ladeiam janela de varanda saliente com os ângulos truncados, em ferro, no enfiamento do portal principal. Urnas de coroaemto e cornija e, sobre ela, centralizado, frontão triangular armoriado. Alçado NO. com porta lateral emoldurada, de arco abatido recortado e entablamento.6 janelas de guilhotina, uma para um lado e 4 para o outro, rectangulares e emolduradas. No piso superior, 7 janelas semelhantes às anteriores. Alçado NE. com 2 corpos cegos, separados entre si por logradouro muito estreito. Nas suas faces internas, fenestrações rectangulares iguais e fronteiras entre si nos 2 pisos. Na face posterior do alçado principal, 2 janelas rectangulares em cada piso. Alçado SE. com 7 pequenas janelas rectangulares no piso térreo, a que se sobropõem 7 fenestrações de guilhotina, rectangulares e emolduradas em cada um dos dois pisos superiores. Interior com divisões adaptadas aos serviços instalados no imóvel. |
Acessos
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Largo de Santa Cristina em Viseu. WGS84 (graus decimais) lat.: 40,657406, long.: -7,909972 |
Protecção
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Incluído na Zona de Proteção da Casa Senhorial apoiada sobre as muralhas de Viseu, junto das Portas de Santa Cristina (v. PT021823240009) |
Enquadramento
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Urbano, em superfície plana, isolado e separado das vias públicas por adro gradeado, de cota superior aos arruamentos, em rotunda, de centro ajardinado. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Residencial: casa nobre |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: arquivo / Cultural e recreativa: biblioteca |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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DGLAB, Decreto-Lei n.º 103/2012, DR, 1.ª série, n.º 95 de 16 maio 2012 |
Época Construção
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Séc. 19 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Séc. 19 - provável edificação do edifício pelo Morgado de Santa Cristina, Manuel Nicolau Cardoso de Abreu; séc. 20, inícios - o edifício foi adquirido pela Câmara Municipal de Viseu, onde instalou a Biblioteca Municipal e os Bombeiros; 1956 - obras de adaptação da Casa Amarela a Museu e Arquivo Distrital e Biblioteca Municipal, pelos Serviços de Construção e Conservação; 1997, 20 março - o imóvel foi afeto ao Instituto dos Arquivos Nacionais / Torre do Tombo, por Decreto-Lei n.º 60/97, DR, 1.ª série-A, n.º 67; 2007, 29 março - afetação do Arquivo à Direção-Geral de Arquivos, Decreto-Lei n.º 93/2007, DR, 1.ª série, n.º 63; 1958 - a CAM tratou do fornecimento de mobiliário de madeira, de linhas modernas, e a empreitada foi adjudicada a António de Campos Júnior (Lisboa); 1959 - fornecimento de stantes metálicas; 2015, junho - assinatura de um protocolo para requalificação do edifício e adaptação de um edifício próximo, para expansão do arquivo distrital e instalação do arquivo municipal. |
Dados Técnicos
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Estrutura autoportante. |
Materiais
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Granito, madeira, telha de canudo, ferro. |
Bibliografia
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LEAL, Augusto Soares D'Azevedo Barbosa de Pinho, Portugal Antigo e Moderno, vol. XII, Lisboa, 1890; Ministério das Obras Públicas, Relatório da Actividade do Ministério no ano de 1956, Lisboa, 1957; COSTA, Jorge Braga da e CRUZ, Júlio, Monumentalidade Visiense, Viseu, AVIS, 2007. |
Documentação Gráfica
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DGEMN: DSID |
Documentação Fotográfica
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DGEMN: DSID |
Documentação Administrativa
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CAM 0161/08; CAM 0340/01 |
Intervenção Realizada
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DGEMN: 1983 - instalação do sistema de detecção de incêndios; 1984 - remodelação da instalação eléctrica. |
Observações
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*1 - pertenceu a Manuel Nicolau Cardoso d'Abreu Magalhães e por sua morte, à filha, Maria Augusta de Mello e Mendonça d'Abreu Magalhães, que casou em segundas núpcias com Manuel de Mendonça Falcão da Cunha e Távora, que sendo viúvo a legou à sobrinha da testadora, Ignez d'Abreu filha do 2º Conde de Fornos de Algodres. |
Autor e Data
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João Carvalho 1999 |
Actualização
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Margarida Elias (Centro de Investigação em Arquitectura, Urbanismo e Design (CIAUD-FA/UTL)) 2013 |
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