Casa na Rua do Hospital, n.º 48 a 50

IPA.00007024
Portugal, Setúbal, Montijo, União das freguesias de Montijo e Afonsoeiro
 
Arquitectura residencial. Par de pedras esculpidas em forma de cachorros, numa via naturalista de gosto popular, de carácter decorativo, formas cheias e sinuosas, inexpressivas. Cachorros de cantaria com caras esculpidas.
Número IPA Antigo: PT031507020017
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Residencial unifamiliar  Casa    

Descrição

Duas pedras de cantaria cortadas e trabalhadas em forma paralelepipédica, embebidas no alçado da fachada principal de edifício de habitação unifamiliar, de dois pisos, orientado a O.. As peças estão encravadas, com a parte saliente na perpendicular ao pano murário. Os topos opostos à face do edifício são trabalhadas em formas naturalistas de cabeças humanas, aparentando a da esquerda feição feminina, enquanto a da direita evidencia traços de rosto masculino. Nas faces de cima das peças destaca-se um rasgo entalhado a meio, paralelamente ao pano murário, ponto provável de apoio de algum barrote 1*.

Acessos

Rua do Hospital, n.ºs 48-50

Protecção

Inexistente

Enquadramento

Urbano, fazendo parte de fachada de prédio envolvido lateralmente por edificações justapostas, na sequência de arruamento, no centro da cidade.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Residencial: casa

Utilização Actual

Residencial: casa

Propriedade

Privada: pessoa singular

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 17 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido

Cronologia

Séc. 17 (conjectural) - construção do edifício.

Dados Técnicos

Pedra integrada em parede autoportante

Materiais

Cantaria

Bibliografia

GRAÇA, Luís, Edifícios e Monumentos Notáveis do Concelho de Montijo, Montijo, 1989; OLIVEIRA, Ernesto Veiga de, GALHANO, Fernando, Arquitectura Tradicional Portuguesa, Lisboa, 1994.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN / DSID

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

1*: Este tipo de pedras, espécie de cachorros, vêm-se saídas das paredes, dispostas aos pares pelas fachadas dos prédios, sem regularidade aparente, ora acima, ora abaixo ora mesmo longe das janelas, em de velhas casas de burgos antigos. Pensa-se que poderiam ter servido ao apoio de qualquer barrote, para dependurar persiana ou toldos, ou colchas em dias festivos, ou para abrigo do sol, ou simplesmente para apoiar a tripeça onde se secava a roupa. No entanto, estas são explicações meramente conjecturais (OLIVEIRA, GALHANO, 1994).

Autor e Data

Albertina Belo 1999

Actualização

 
 
 
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