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Edifício e estrutura Edifício Residencial unifamiliar Casa
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Descrição
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Duas pedras de cantaria cortadas e trabalhadas em forma paralelepipédica, embebidas no alçado da fachada principal de edifício de habitação unifamiliar, de dois pisos, orientado a O.. As peças estão encravadas, com a parte saliente na perpendicular ao pano murário. Os topos opostos à face do edifício são trabalhadas em formas naturalistas de cabeças humanas, aparentando a da esquerda feição feminina, enquanto a da direita evidencia traços de rosto masculino. Nas faces de cima das peças destaca-se um rasgo entalhado a meio, paralelamente ao pano murário, ponto provável de apoio de algum barrote 1*. |
Acessos
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Rua do Hospital, n.ºs 48-50 |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Urbano, fazendo parte de fachada de prédio envolvido lateralmente por edificações justapostas, na sequência de arruamento, no centro da cidade. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Residencial: casa |
Utilização Actual
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Residencial: casa |
Propriedade
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Privada: pessoa singular |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 17 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido |
Cronologia
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Séc. 17 (conjectural) - construção do edifício. |
Dados Técnicos
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Pedra integrada em parede autoportante |
Materiais
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Cantaria |
Bibliografia
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GRAÇA, Luís, Edifícios e Monumentos Notáveis do Concelho de Montijo, Montijo, 1989; OLIVEIRA, Ernesto Veiga de, GALHANO, Fernando, Arquitectura Tradicional Portuguesa, Lisboa, 1994. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN / DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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1*: Este tipo de pedras, espécie de cachorros, vêm-se saídas das paredes, dispostas aos pares pelas fachadas dos prédios, sem regularidade aparente, ora acima, ora abaixo ora mesmo longe das janelas, em de velhas casas de burgos antigos. Pensa-se que poderiam ter servido ao apoio de qualquer barrote, para dependurar persiana ou toldos, ou colchas em dias festivos, ou para abrigo do sol, ou simplesmente para apoiar a tripeça onde se secava a roupa. No entanto, estas são explicações meramente conjecturais (OLIVEIRA, GALHANO, 1994). |
Autor e Data
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Albertina Belo 1999 |
Actualização
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