Convento de São Francisco / Igreja de Real / Igreja de São Jerónimo

IPA.00006974
Portugal, Braga, Braga, União das freguesias de Real, Dume e Semelhe
 
Arquitectura religiosa, barroca e rococó. Convento composto por igreja de planta longitudinal, com endonártex, nave única e capela-mor rectangular, em eixo, com capela em cruz grega, adossada lateralmente e dependências conventuais de planta irregular. Igreja com fachada principal, enquadrada por pilastras nos cunhais rematada por frontão contracurvado com edícula ao centro. Três vãos de arco de volta perfeita abrem-se no primeiro registo e janelão rectangular ladeado por edículas, no segundo, separadas por faixa de pedra com a pedra de armas da Ordem Franciscana. Endonártex com azulejos de padrão seiscentistas, possivelmente reaproveitados da anterior construção. A fachada principal segue o mesmo modelo arquitectónico das igrejas franciscanas, apresentando semelhanças à do actual edifício da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos (v. PT010302140070), obra de meados do séc. 18, também ela pertencente a um antigo convento franciscano. Interior com coberturas em abóbada de berço, com pavimento em laje de cantaria, com taburnos de madeira, na nave. Retábulos laterais, rococós e barroco joanino. Retábulo-mor barroco joanino. Cadeiral quinhentista, reaproveitado da Sé de Braga. Dependências conventuais bastante simples, desprovidas de elementos decorativos, com pequena loggia, com cobertura interior em abóbada de aresta. Adossada à igreja encontra-se a famosa Capela de São Frutuoso, encorporada na igreja, a quando da reconstrução do convento no séc. 18. O cadeiral do coro-alto é um dos três exemplares quinhentistas existentes em Portugal, que ainda hoje se conservam. A obra de talha dos retábulos, atribuída a dois dos grandes vultos bracarenses, é de excelente qualidade, destacando-se dois dos retábulos laterais, que se prolongam por todo o pé direito da nave, emoldurando os janelões. O retábulo-mor apresenta a mesma disposição da imaginária da fachada principal. A sacristia conserva por cima do arcaz uma retábulo relicário em talha dourada.
Número IPA Antigo: PT010303370061
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Religioso  Convento / Mosteiro  Convento masculino  Ordem de São Francisco - Franciscanos Capuchos (Província da Soledade)

Descrição

Planta composta por igreja longitudinal, com endonártex, nave única, capela-mor rectangular mais estreita, em eixo, tendo a E., adossada à nave, capela de São Frutuoso, em cruz grega, sacristia, anexos, e separada da igreja, corpo desenvolvido irregularmente, em ruínas, correspondente às antigas dependências conventuais. Volumes escalonados de dominante horizontal, com capela-mor mais baixa do que a nave. Coberturas diferenciadas em telhados de duas águas na igreja e sacristia, uma água nos anexos e de quatro nas dependências conventuais *1. IGREJA com fachadas rebocadas e pintadas de branco, percorridas por embasamento avançado, rematadas por cornijas sob beiral, com cunhais apilastrados encimados por pináculos. Fachada principal virada a S., de dois registos separados por friso interrompido, ao centro, pela pedra de armas da Ordem Franciscana em cartela decorada com motivos vegetalistas. É rematada por grande frontão recortado, emoldurado por faixa de pedra cujas extremidades desenham volutas, com pináculos nos vértices, e cruz sobre esfera na empena. No tímpano, uma edícula com interior concheado, definida por pilastras que suportam frontão de volutas interrompido por esfera armilar, decorada lateralmente por aletas e flor-de-lis, albergando a imagem de Nossa Senhora da Conceição. No primeiro registo, tripla arcaria, de acesso ao endonártex, sobre colunas prismáticas, sendo o central de maiores dimensões, precedida por escadaria de lanço único recto, a todo o comprimento da fachada, com guardas ritmadas por plintos com bola e corrimão volutado. Segundo registo com janelão rectangular, ao centro, rematado por frontão de volutas interrompido por vieira. É ladeado por nichos idênticos ao do tímpano com imagens de São Francisco, do lado esquerdo, e São Frutuoso, do lado direito, rematados por frontão idêntido ao do janelão. Exonártex com silhar de azulejos seiscentistas de padrão, com duas capelas inscritas em arco pleno, albergando, a da direita, Cristo a caminho do calvário, e a da esquerda, o Senhor dos Remédios, popularmente designado Senhor da Portaria. Fachadas laterais rasgadas, na nave, por porta e três janelões rectangulares, , e na capela-mor, por janelão rectangular, em capialço. Fachada posterior com três janelas rectangulares na capela-mor. INTERIOR com paredes rebocadas e pintadas de branco, com nave ritmada por pilastras em cantaria, que se estendem para a cobertura em abóbada de berço, estucada e pintada de branco. Pavimento em lajes de granito e taburnos de madeira. Possui possui uma tampa de sepultura rasa, do Reverendo Lourenço da Cunha Sotomayor, com a data de 1661, e a pedra de armas dos CUNHAS SOTOMAYOR. Coro-alto assente em arco abatido de pedra, com acesso exterioremente, do lado da Epístola. Apresenta guarda vazada em talha dourada e policromada, com marmoreados a verde e amarelo, tendo ao centro, o Crucificado, protegido por baldaquino de talha, semi-circular, suportada por colunas coríntias, de fuste liso, e rematada por cornija, com decoração de grinaldas e acantos. O coro estende-se para a nave, através de tribunas, possuindo a do lado da Epístola, órgão de tubos de talha dourada. Possui cadeiral em madeira exótica encerada, cujo espaldar apresenta motivos decorativos entalhados e dourados de grutescos e querubins, enquadrando representações pictóricas dos Arcebispos de Braga, rematado por friso e pequena cornija com putti e aves ligadas por grinaldas. As misericórdias apresentam mascarões e animais fantásticos, em madeira policromada. Ao centro, estante de coro, de grandes dimensões, em madeira, com aplicações metálicas douradas, coroada pela cruz patriarcal. Sub-coro, com silhar de azulejos estampilhados, monócromos a azul, que se estende ligeiramente para a nave. Guarda-vento de talha dourada e policromada, com marmoreados a verde e rosa. Do lado da Epístola, pia de água benta, de taça circular assente em coluna bojuda e confessionário. Do lado do Evangelho, baptistério gradeado. Nave com dois grandes vãos em arco de volta perfeita, junto ao coro-alto, o do lado do Evangelho, comunicante com a porta lateral da igreja, e o do lado da Epístola, fechado por grade de ferro, de acesso à Capela de São Frutuoso. Junto à entrada da capela, encontra-se, sobre peanha, urna em talha dourada e vidro, com as ossadas de São Frutuoso. A ladeá-la placa de mármore cinzento com inscrição marcada a dourado. As restantes paredes são rasgadas por capelas laterais pouco profundas, inscritas em arcos de volta perfeita, encimadas por sanefas de talha dourada e policromada a branco. As capelas, junto ao arco triunfal são de maiores dimensões. Todas elas encontram-se preenchidas por retábulos de talha dourada, do lado do Evangelho de invocação da Sagrada Família e Santo António, e do lado da Epístola, de Nossa Senhora do Pé da Cruz e São Domingos. Entre as capelas, púlpitos de talha dourada e policromada a branco, com marmoreados verdes, assentes em mísulas com decoração de acantos e grinaldas, guardas plenas bojudas, com decoração fitomórfica e portas de acesso coroadas por sanefas ricamente decoradas. Arco triunfal, de volta perfeita, assente em pilastras dóricas, coberto por sanefa de talha dourada e monocromada a branco, com decoração fitomórfica, cerrado por grade de comunhão de talha. A ladear o arco triunfal, duas mísulas com imaginária sob baldaquino. A capela-mor apresenta paredes com silhar de azulejos estampilhados, dois janelões rectangulares com varandim de ferro e porta de acesso à sacristia, do lado da Epístola. Cobertura em abóbada de berço pintada com motivos eucarísticos e pavimento em lajes de granito. Altar-mor sobrelevado a que se acede por quatro degraus de granito. Retábulo-mor de talha dourada, de planta côncava, um só eixo, rematado por cornija encimada por composição de anjos e motivos fitomórficos, que enquadram cartela com os símbolos da Ordem Franciscana. Tribuna recortada, com trono com imagem de Nossa Senhora da Conceição, ladeada por peanhas com imaginária e enquadrada por colunas salomónicas de ordem coríntia. Banco ricamente decorado com motivos fitomórfocos, com grande sacrário oval, com baldaquino encimado por pequena representação do Crucificado. Sacristia rectangular, com paredes rebocadas e pintadas de branco, ritmada por pilastras, coberta por abóbada de berço, assente em cornija de pedra. Pavimento em lajes de granito. Possui lavabo de cantaria com espaldar enquadrado por pilastras, com duas bicas carrancas, rematado por largo friso e cornija. Taça bilobada. Na parede testeira, capela retabular do Crucificado, inscrita em arco de volta perfeita, assente em pilastras toscanas. DEPENDÊNCIAS CONVENTUAIS, com fachadas parcialmente rebocadas e pintadas, originalmente de branco, enquadradas por cunhais de cantaria apilastrados e rematadas por estreita cornija de pedra, sob beiral. As fachadas são rasgadas regularmente por vãos de verga recta, com molduras de cantaria, alguns correspondentes a janelas de sacada, com guardas de ferro e outros janelas de peito, ladeadas inferiormente por mísulas, nas fachadas S. e E.. Junto ao cunhal destas duas fachadas, desenvolve-se loggia, com arcadas de volta perfeita, assentes em pilares de secção quadrangular, protegida por guarda de ferro. Interior da loogia com cobertura em abóbada de arestas, rebocada e pintada. As fachadas, a O., viradas à igreja e à Capela de São Frutuoso, encontram-se dispostas em U, formando pequeno pátio, rebaixado, em relação capela. Estas fachadas são praticamente desprovidas de vãos. INTERIOR devoluto, praticamente sem cobertura e sem pavimento entre pisos.

Acessos

Real, EN. 201, à saída de Braga em direcção a Ponte de Lima; Lugar da Igreja ou de Montélios. WGS84 (graus decimais) lat.: 41.560386; long.: -8.438881

Protecção

Incluído na Zona de Proteção da Capela de São Frutuoso (v. PT010303370014)

Enquadramento

Rural, isolado, rodeado por campos de cultivo. Adossada à igreja, a O., sobre portal gradeado, sineira de duas ventanas em arco de volta perfeita, rematada por cornija recta encimada espaldar volutado coroado por pinha com cruz e ladeado por plintos com bola. No lado oposto, adossada à fachada lateral da igreja, encontra-se a Capela de São Frutuoso. Possui um espaçoso adro, delimitado por murete com entrada assinalada por plintos com bola, ladeados por cruzes de granito. O pavimento é calcetado, desenhando, ao centro, motivos alusivos à Igreja. Integrada no adro, a E., Fonte de Santo António (v. PT010303370063), que se acede por escadaria de pedra. Fronteiro ao adro, cruzeiro composto por soco de planta quadrangular, de três degraus, coluna seccionada, onde assenta bola sobrepujada por cruz de braços rematados por flor de liz. Na proximidade, a SE., calçada antiga, em lajeado de granito, e a O., a Quinta do Lago (v. PT010303370220) e a Escola Primária de Real (v. PT010303370209).

Descrição Complementar

INSCRIÇÕES: (lápide junto à Capela de São Frutuoso) "EM 16 4 - 1967 / FORAM TRANSLADADAS / SOLENEMENTE PARA ESTA IGREJA / POR ORDEM DE S. EXA. REV. MA / O SENHOR ARCEBISPO PRIMAZ / D. FRANCISCO MARIA DA SILVA / AS RELÍQUIAS DE S. FRUTUOSO / QUE HAVIAM SIDO LEVADAS POR / D. DIOGO GELMIRES EM 1102 / PARA COMPOSTELA / RESTITUÍDAS EM PARTE / SÉ DE BRAGA 30 - 10 - 1966"; TALHA: Retábulo da Sagrada Família, de planta côncava, um só eixo, rematado por cornija recortada, decorada com volutas e concheados, com grande cartela ao centro. Nicho ligeiramente recortado, com fundo pintado com flores, com imagem do orago sobre peanha, que se estende e repousa no altar. É ladeado por peanhas com imaginária. Altar em forma de urna; Retábulo de Santo António de planta recta, três eixos, e dois registos. O primeiro registo rematado por cornija, com volutas nos extremos. Imagem do orago, ao centro, sobre peanha, protegida por baldaquino, que se eleva da cornija do remate, enquadrado por pilastras coríntias, com putti. Eixos laterais com portas em arco recortado encimadas por imaginária entre pilastras ricamente decoradas. Segundo registo vazado por janelão enquadrado por renda e motivos fitomórficos e rematado por cornija com cartela ao centro; Retábulo de Nossa Senhora do Pé da Cruz, de planta recta, unm só registo, rematado por cornija. Tribuna recortada, com imagem do orago, ladeada por pequenos nichos recortados, enquadrados por concheados, com cenas do Calvário. Altar em forma de urna; Retábulo de São Domingos idêntico ao de Santo António; Sacristia com arcaz de castanho encimado por retábulo-relicário de talha dourada, de planta recta, três eixos, delimitados por pilastras com relicários e anjos, rematado por cornija, com cartelas ladeadas por anjos e motivos fitomórficos, sobre os eixos. Eixo central com nicho em arco trilobado, e laterais com relicários; Retábulo do Crucificado, na sacristia, de talha dourada e policromada, de planta recta, um só eixo, rematado em arquivolta, que se unem às pilastras que ladeam o nicho em arco de volta perfeita, com imagem do orago. Altar em forma de urna; ÓRGÃO: Ibérico, de talha dourada e policromada a branco, de planta recta, com três castelos, o central proeminente, encimado por anjo músico e dois nichos, também coroados por anjos músicos. Todos eles apresenta gelosias com decoração de motivos fitomórficos. Os castelos laterais são rematados por asafates. Consola de janela, com apainelados, assente em tribuna; AZULEJOS: Endonártex: silhar de azulejos de padrão, 2 x 2, policromados a azul e amarelo, de módulo P-31; cercadura de C-82; friso F-10; segundo tipologia de Santos Simões e Emílio Guerra de Oliveira.

Utilização Inicial

Religiosa: convento masculino

Utilização Actual

Religiosa: igreja paroquial / Devoluto

Propriedade

Privada: Igreja Católica (Diocese de Braga) (igreja) / Pública: municipal (convento)

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 18

Arquitecto / Construtor / Autor

Frei José de Santo António Vilaça (atr. retábulos laterais, sanefas, púlpitos, órgão e baldaquino do coro-alto); António Fernandes Palmeira (retábulo-mor).

Cronologia

C. de 560 - segundo a tradição, existia naquele local uma villa romana; c. de 660 - S. Frutuoso, Bispo de Bracara, funda naquele local o Mosteiro de São Salvador, mandando construir a Capela de São Frutuoso, para seu túmulo; 1523 - o Arcebispo D. Diogo de Sousa funda um convento franciscano da Ordem dos Capuchos da Piedade, junto à Capela de São Frutuoso, destruindo provavelmente, o antigo Mosteiro de São Salvador; construção do cruzeiro fronteiro ao adro; 1728 - por ordem do Arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles, dá-se início à reconstrução e remodelação da igreja do convento, sendo a Capela de São Frutuoso integrada na igreja e passando a ter acesso principal através do interior desta; 1738 - provável colocação do cadeiral quinhentista, trazido da Sé de Braga (v. PT010303520005); 1737 / 1739 - construção do retábulo da capela-mor; séc. 18, 2ª metade - realização de obra de talha dos retábulos laterais; 1782, 4 Novembro - contrato com o mestre organeiro José António de Sousa para execução de um grande órgão, por 480$000 réis; o plano total incluía 11 registos divididos, um único teclado de 47 teclas, três foles, a caixa do órgão seria trabalhada ao "gosto moderno", com talha e algumas figuras colocadas onde fosse mais conveniente; 1944 - deslocação da sineira, que se encontrava junto à fachada principal da igreja, para o local onde hoje se encontra; 1967, 16 Abril - transladação de parte das ossadas de São Frutuoso, provenientes de Santiago de Compostela, para a igreja de São Francisco; 2004, 25 Setembro - inauguração do arranjo urbanístico do adro da igreja, pelo Arcebispo de Braga e pelo Presidente da Câmara Municipal de Braga; 2015, 28 setembro - Câmara Municipal de Braga aprova em reunião a cedência do convento e da capela anexa de São Frutuoso à Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho, por meio de contrato de comodato, que fica encarregada da execução e concretização do projeto de recuperação do imóvel, bem como da criação de um espaço museológico aberto ao público; o projeto é da autoria da arquiteta Maria Manuela Oliveira; 2016, maio - Câmara de Braga entrega as chaves do edifício do convento à Universidade do Minho para aí instalar o Museu de Arqueologia, estando as obras orçadas em mais de três milhões de euros; o projeto prevê ainda a criação de espaço museológico com circuitos de visita abertos ao público, um novo edifício para laboratório e espaços verdes; 2018 - data prevista para a conclusão das obras de adaptação a museu; 2019, 24 setembro - assinatura de protocolo entre a Universidade do Minho, a Câmara Municipal de Braga, a Direção Regional de Cultura do Norte e Paróquia de Real, tendo em vista a recuperação do convento e a sua integração num circuito de visita integrada que contemplará também a Capela de São Frutuoso de Montélios, no âmbito do programa de financiamento do Norte 2020, reduzindo o projeto inicial.

Dados Técnicos

Paredes autoportantes.

Materiais

Estrutura, elementos decorativos e pavimentos em granito; azulejos tradicionais no endonártex, sub-coro e capela-mor; madeira nas portas, janelas, taburnos da nave, balaustrada do coro-alto, cadeiral, guarda-vento, retábulos, órgão, sanefas, púlpitos e arcaz; ferro nas guardas das varandas e loggia do convento; cobertura exterior em telha de canudo.

Bibliografia

«Braga - Convento de São Francisco pode albergar residência». In Diário do Minho. 26 Setembro 2004; COSTA, Luis - São Jerónimo de Real. Subsídios para a história desta freguesia. Braga: 1995; FERREIRA, Monsenhor J. Augusto - Fastos Episcopaes da Igreja Primacial de Braga (séc. III - séc. XX). Braga: 1931, p. 260; FREITAS, Sandra - «Arqueologia da UM passa para convento». In Jornal de Notícias. 30 setembro 2015, p. 30; FREITAS, Sandra - «Três milhões de euros para recuperar Convento de S. Francisco». In Jornal de Notícias. 06 maio 2016, p. 32; Os Órgãos de Braga. In Actas do II Congresso da Associação Portuguesa dos Amigos do Órgão. Braga: 19 a 21 Novembro 1993, pp. 1 - 48; NÓBREGA, Artur Vaz Osório da - Pedras de Armas e Armas Tumulares do Distrito de Braga. vol. II, pp. 263 - 272; «Real: a graça do passado alicerça presente frutuoso». In Correio do Minho. 22 Setembro 2004; SMITH, Robert C. - A talha em Portugal. Lisboa: 1963; THADIM, Manoel Joze da Silva - Diário Bracarense das Epocas, Fastos e Annaes mais remarcaveis. Braga: 1748, (manuscrito); VILAÇA, Fátima - «Museu de arqueologia nasce no Convento de S. Francisco». In Correio da Manhã. 08 maio 2016.

Documentação Gráfica

DGPC: DGEMN:DSID, DGEMN:DREMN

Documentação Fotográfica

DGPC: DGEMN:DSID, DGEMN:DREMN

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Junta de Freguesia de Real: 1965 - restauro do órgão; 1982 - execução da mesa do altar-mor; IPPC / CMB / JFR: 1988 - restauro do cadeiral; JFR: 1998 / 1999 - remodelação da sacristia; 1997 - restauro do órgão; 2004 - arranjo urbanístico do adro.

Observações

A tradição refere que no local do convento existiria um templo romano dedicado a Esculápio; existe uma intenção por parte da Câmara Municipal de Braga para transformar as dependências conventuais numa residência universitária ou pousada da juventude; *1 - As dependências conventuais encontram-se parcialmente destelhadas.

Autor e Data

António Dinis 1999

Actualização

Joaquim Gonçalves 2004
 
 
 
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