Cruzeiro de Santa Ana / Cruzeiro de Santana
| IPA.00006971 |
Portugal, Braga, Braga, União das freguesias de Braga (São José de São Lázaro e São João do Souto) |
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Arquitectura religiosa, maneirista. Cruzeiro de encruzilhada, com soco quadrangular, pedestal prismático, coluna de demarcada no terço inferior por elementos de ponta de diamante, e superiormente estriada, capitel coríntio e cruz arquiepiscopal com remates em ponta de diamante. O cruzeiro é praticamente igual ao Cruzeiro do Campo das Hortas, diferindo apenas na decoração das almofadas do pedestal e do terço inferior da coluna. Apresenta igualmente semelhanças com o Cruzeiro de Tibães (v. PT010303250008). O cruzeiro apresenta um excelente trabalho de cantaria lavrada, seguindo as proporções Serlianas para as colunas coríntias e a decoração de De Vries. |
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Número IPA Antigo: PT010303420007 |
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Registo visualizado 389 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Estrutura Religioso Cruzeiro Cruzeiro Tipo coluna e cruz
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Descrição
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Soco quadrangular, constituído por sete degraus, em cujo centro se eleva base monolítica, prismática, com quatro almofadas molduradas, suportando coluna monolítica de secção circular com base de duplo toro, fuste com o terço inferior decorado com elementos de ponta de diamante, sendo a parte restante estriada e o capitel coríntio. Encima-o esfera esquartejada sobre acrotério, sobrepujada por cruz arquiepiscopal, de secção quadrangular, moldurada e com as hastes rematadas por pontas de diamante. |
Acessos
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Largo da Senhora a Branca |
Protecção
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Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto 16-06-1910, DG nº 136 de 23 junho 1910 *1 |
Enquadramento
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Urbano, isolado, no centro de um largo ajardinado, com roseiras e laranjeiras, voltado à fachada principal da Capela de Nossa Senhora a Branca (v. PT010303510130). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Religiosa: cruzeiro |
Utilização Actual
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Religiosa: cruzeiro |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 16 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Séc. 16, 2ª metade - provável edificação do cruzeiro *2; séc. 17, 2ª metade - o cruzeiro aparece representado num mapa de Braga, perto da Torre de Menagem da cidade; 1915 - trasladação do cruzeiro de Santa Ana, do extremo nascente da Alameda do Campo de Santana, para o Largo da Senhora a Branca. |
Dados Técnicos
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Estrutura autoportante. |
Materiais
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Granito |
Bibliografia
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FREITAS, Senna de, Memórias de Braga, vol. I, pp. 24 - 28, 113; ROCHA, Pe. Ricardo, Mapa das Ruas de Braga, Braga, 1989, fl. 25; Património Arquitectónico e Arqueológico Classificado. Distrito de Braga, Lisboa, 1993, p. 26; OLIVEIRA, Eduardo Pires, Um novo mapa de Braga de finais do século XVII, in Forum 15 / 16, Braga, 1994, pp.44 - 45; PASSOS, José Manuel da Silva, O Bilhete Postal Ilustrado e a História Urbana de Braga, Braga, 1996, pp. 34, 37, 41, 112, 132 - 133; OLIVEIRA, Eduardo Pires, A Paróquia de São José de São Lázaro (1747 - 1997), Braga, 1997, pp. 218 - 219; COSTA, Luis, Braga Roteiro Histórico e Monumental Extra-Muros, Braga, 1998, pp. 16 - 17, 62 - 63. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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DREMN: DGEMN, DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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*1 - DOF: "Cruzeiro do Campo das Hortas e Cruzeiro de Sant'Ana"; ambos os cruzeiros foram classificados em conjunto, sendo que o Cruzeiro do Campo das Hortas (v. PT010303520227), localiza-se no Largo das Carvalheiras, na freguesia da Sé; *2 - embora o cruzeiro de Santa Ana tenha sido atribuído ao Arcebispo D. Diogo de Sousa (1505 - 1532), com base na relação das obras que mandou fazer em Braga "mandou fazer hua cruz no dito recio de Sancta' Ana com seus degraos e a haste de pedra de Viana ", as suas características maneiristas apontam para uma datação mais tardia. Por outro lado, o cruzeiro fronteiro à Igreja de S. Jerónimo de Real (v. PT010303370061), obra daquele Arcebispo cujo brasão conserva, apresenta características radicalmente diferentes; poderá, eventualmente, atribuir-se ao Arcebispo D. Frei Baltasar Limpo (1550 - 1558), grande impulsionador das obras da Igreja da Misericórdia, a qual apresenta motivos decorativos semelhantes. |
Autor e Data
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Margarida Alçada 1983 / António Dinis 1999 |
Actualização
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