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Edifício e estrutura Estrutura Comemorativo Monumento escultórico
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Descrição
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A estátua assente em grande pedestal de pedra tendo adossado de cada lado um canteiro e dois degraus que dão acesso ao espaço do miradouro, delimita a área a N., sendo circundado por muro com bancos a S.. Estátua representativa de D. Afonso Henriques. Imagem barbada, ostenta na mão esquerda escudo relevado com as armas de Portugal; braço direito disposto transversalmente ao corpo, mão segurando punho da espada embainhada sob o escudo. Enverga capa sobre couraça com carcela, tendo as pernas protegidas por coxotes, joalheiras, grevas e sapatas. |
Acessos
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Miradouro de Leiria, Avenida Ernesto Korrodi. WGS84 (graus decimais) lat.: 39.746024; long.: -8.809426 |
Protecção
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Incluído na Zona de Proteção do Castelo de Leiria (v. PT02100912002) |
Enquadramento
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Urbano, isolado, ergue-se sobranceiro à cidade donde se usufrui uma vista panorâmica. A N. é delimitado pela estátua de D. Afonso Henriques e dois degraus, formando um pequeno desnível em relação à estrada, e a S. é circundado por muro de protecção da ravina sob a qual se situa. Implantação destacada, rodeado de vegetação, situado no sopé do Castelo de Leiria. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Comemorativa: monumento escultórico |
Utilização Actual
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Comemorativa: monumento escultórico |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afetação |
Época Construção
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Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1147, 27 setembro - o rei D. Afonso Henriques, vindo de Coimbra, teria feito um voto segundo o qual doaria ao Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça todas as terras que iam de casais da memória até ao mar se vencesse os infiéis; 1911, 12 janeiro - demolição do Arco da Memória de Alvorninha, do qual fazia parte a estátua, tendo sido a estátua transferida para o claustro dos antigos Paços Episcopais, e mais tarde para o local actual; 1955, 30 setembro - após visita ao Arco, o Arquitecto Nuno Beirão, do Ministério de Obras Públicas, informa: "do referido arco, além de vestígios de fundações, restam em mau estado de identificação os seguintes elementos: - um pináculo inteiro e outro partido em dois pedaços, duas pedras da cimalha onde se pode ler respectivamente, O SANTO e FUNDADOR DE ALCO, e finalmente uma pedra que deve ter sido o plinto onde se assentava a estátua; do arco propriamente dito, não existe qualquer elemento; segundo informações colhidas no local, muita pedra do monumento depois de britada serviu para a construção de uma estrada municipal que passa perto da colina onde se erguia a memória; sem valor arquitectónico, a sua conservação como curiosidade, teria sido louvável, não nos parecendo existir uma forte justificação para a sua reconstrução, a partir da escassa meia dúzia de pedras existentes"; 1955, 11 outubro - o ministro profere o seguinte despacho: «faça-se o estudo da reconstituição com estimativa apróximada»; 1988, 28 junho - inauguração do arco reconstruído com a colaboração financeira da população local e de várias entidades públicas e privadas, mantendo-se a estátua no miradouro de Leiria. |
Dados Técnicos
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Estrutura autónoma. |
Materiais
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Pedra calcária. |
Bibliografia
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População Mantém Viva Memória dos Monges, Correio da Manhã, 18 de Julho de 1989; SOUSA, Acácio, SOUSA, Gentil Ferreira e, CARDOSO, Orlando, Leiria, o Fascínio da Cidade, (Ensaio Monográfico), Leiria, 1990. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID; DGARQ/ADLeiria |
Intervenção Realizada
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Observações
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A estátua encontra-se muito deteriorada pelo tempo, pela precariedade do material (calcário), e pelo vandalismo. |
Autor e Data
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Lurdes Perdigão 1999 |
Actualização
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