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Edifício e estrutura Estrutura Comemorativo Monumento escultórico
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Descrição
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| Escultura de bronze assente em pedestal de lioz. Retrata o poeta em posição de recitar as suas poesias, trajando capa, segurando com a mão esquerda um livro e um chapéu de abas e tendo o braço direito elevado à altura do peito em atitude de declamação. Sobre o pedestal, uma lápide de bronze com a seguinte inscrição: «FRANCISCO RODRIGUES LOBO / POETA LEIRIENSE 1580 - 1621» |
Acessos
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| Praça Rodrigues Lobo. WGS84 (graus decimais) lat.: 39.744339; long.: -8.808063 |
Protecção
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| Inexistente |
Enquadramento
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| Urbano; encontra-se isolada na zona S. da Praça Rodrigues Lobo, incluída na Zona Especial de Protecção do Castelo de Leiria (v. PT02100912002) e da Capela de São Pedro (v. PT02100912001), em posição dominante em relação a todo o espaço envolvente. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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| Comemorativa: monumento escultórico |
Utilização Actual
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| Comemorativa: monumento escultórico |
Propriedade
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| Pública: municipal |
Afectação
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| Sem afetação |
Época Construção
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| Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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| ESCULTOR: Joaquim Correia (1973). |
Cronologia
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| 1580 - nascimento em Leiria de Francisco Rodrigues Lobo; 1593 - frequência da Universidade de Coimbra; 1596 - ainda escolar em Coimbra, estreia-se com os Romances; 1601 - publica a 1ª parte de uma novela pastoril; 1602 - forma-se em Leis; 1605 - publica as Églogas; 1608 - publica "O Pastor peregrino"; 1610 - dedica a epopeia do Condestabre de Portugal ao seu protector o duque D. Teodósio, pai do futuro rei D. João IV; 1614 - compõe "O Desencantado"; 1616, 20 de Novembro - tem, por alvará, o privilégio por 10 anos para imprimir a Comédia Eufrozina; 1619 - dedica a D. Duarte, marquês de Frechilha e Malegão, a série de diálogos intitulada "Corte na Aldeia"; 1621, novembro - vinha o poeta descendo o Tejo em companhia do conde de Assentar, quando, por alturas de Santarém, o barco em que viajavam virou-se e o escritor pereceu afogado. Foi sepultado na capela das Queimadas, no convento de São Francisco da Cidade, que veio a ser destruído pelo grande terramoto do século seguinte; 1877, 18 dezembro - a designação de Praça Rodrigues Lobo estava já implantada na toponímia leiriense assim se conservando, apesar das alteraçães toponímicas introduzidas ao longo dos anos; 1973, 22 maio - inauguração do monumento, oferta do Ministério das Obras Públicas à cidade de Leiria, sendo o conjunto da autoria de Joaquim Correia; 1990, década - deslocação do monumento do centro da praça para a localização actual, retirando-se o plinto onde assentava a escultura. |
Dados Técnicos
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| Estrutura autónoma. |
Materiais
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| Pedra de lioz (base) e bronze (estátua). |
Bibliografia
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| CABRAL, João, Anais do Município de Leiria, vol III, Leiria, 1993; COSTA, Lucília Verdelho da, Leiria, col. Cidades e Vilas de Portugal, Lisboa, 1989; Estátuas de Leiria, Região de Turismo de Leiria - Rota do Sol, 1996; Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Lisboa - Rio de Janeiro, s.d., tomo 26. |
Documentação Gráfica
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| IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DRMCentro/DM |
Documentação Fotográfica
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| IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DRMCentro/DM |
Documentação Administrativa
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| IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DRMCentro/DM |
Intervenção Realizada
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| 1990, década - retira-se o plinto inicial, ficando a estátua cerca de 2,5m mais baixa; transfere-se o monumento do centro para uma esquina da praça. |
Observações
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Autor e Data
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| Lurdes Perdigão 1999 |
Actualização
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