Castelo de Alfeizerão

IPA.00006701
Portugal, Leiria, Alcobaça, Alfeizerão
 
Castelo de defesa de costa românico, de planta rectangular, reforçado inicialmente por 8 cubelos semicirculares, com torre de menagem de planta quadrada, descentrada do lado E. do recinto. O dispositivo de cortina de planta regular com cubelos semicirculares constituíu uma inovação importante na arquitectura militar do período românico.
Número IPA Antigo: PT031001020017
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Militar  Castelo    

Descrição

Parte inferior de um pano da muralha, de aparelho isódomo, ligando dois cubelos de planta semicircular (num deles está implantado um marco geodésico).

Acessos

Caminho nas traseiras do cemitério, por trás da Igreja Paroquial de Alfeizerão, na Rua do Castelo

Protecção

Em vias de classificação (Homologado como IIP - Imóvel de Interesse Público, Despacho de 12 setembro 1974 do Secretário de Estado dos Assuntos Culturais e Investigação Científica)

Enquadramento

Rural. Sobre uma colina, com 45 m. de altitude, da qual se avista a enseada de São Martinho do Porto, a 3 km. de distância, rodeada a E. pela vila e a O. por uma planície fértil. Os vestígios existentes estão rodeados por densa vegetação.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Militar: castelo

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Privada: pessoa singular

Afectação

Sem afetação

Época Construção

Séc. 12 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

Séc. 12 - reedificação do castelo árabe depois da conquista de D. Afonso Henriques, em 1147; o castelo defendeu a costa entre o promontório da Nazaré (Forte de São Miguel) e a península de Peniche (Fortaleza de Peniche), até ao assoreamento do porto; séc. 16, finais - recolhia ainda mais de 80 navios de alto bordo (Almeida, 1946). 1755, 01 novembro - o terramoto destruíu parte do castelo; 1951 - era propriedade de Júlio Ferraz, das Caldas da Rainha; 1973 - foi feita uma proposta de limpeza, consolidação das ruínas e prospecção arqueológica; 1974, 21 junho - parecer da Junta Nacional de Educação a propor a classificação das muralhas como Imóvel de Interesse Público; 2007, 19 janeiro - proposta da DRCLVTejo de fixação da Zona Especial de Proteção das Ruínas do Castelo e Pelourinho de Alfeizerão; 2007, 26 junho - parecer favorável do IPA; 31 outubro - parecer favorável do Conselho Consultivo do IGESPAR; 2012, 08 fevereiro - nova proposta da DRCLVTejo de fixação de uma Zona Especial de Proteção para as Muralhas; 29 fevereiro - parecer favorável do Conselho Nacional de Cultura; 19 novembro - publicação do projeto de decisão relativo à classificação do edifício como Sítio de Interesse Público, em Anúncio n.º 13711/2012, DR, 2.ª série, n.º 223.

Dados Técnicos

Materiais

Cantaria.

Bibliografia

ALMEIDA, Gen. João de, Roteiro dos Monumentos Militares Portugueses, vol. II, Lisboa, 1946; CALIXTO, Carlos Pereira, História de uma fortificação que defendeu São Martinho, in Diário de Notícias, 08-10-1988; LARCHER, Jorge das Neves, Castelos de Portugal, Lisboa, 1933; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/73602 [consultado em 5 agosto 2016].

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID; BNPortugal: FIGUEIREDO, Frei Manuel de, 1780 (Cód. 1479)

Intervenção Realizada

Observações

*1 - DOF: Ruínas dos panos da muralha do Castelo de Alfeizerão. *2 - no castelo existiu um paço, onde se albergaram por várias vezes os reis, a caminho de Alcobaça (Figueiredo, 1780, f. 43v).

Autor e Data

Isabel Mendonça 1991

Actualização

Cecília Matias 2002
 
 
 
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