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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja paroquial
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Descrição
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| Capela mortuária com pavimento em xadrez branco e negro, com vitrais a representar a "Deposição no túmulo" e "Ressurreição". |
Acessos
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| Calçada de Santana |
Protecção
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| Incluído na Zona Especial de Proteção Conjunta dos imóveis classificados da Avenida da Liberdade e área envolvente |
Enquadramento
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| Urbano. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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| Religiosa: igreja paroquial |
Utilização Actual
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| Religiosa: igreja paroquial |
Propriedade
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| Privada: Igreja Católica (Diocese de Lisboa) |
Afectação
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| Sem afectação |
Época Construção
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| Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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| ARQUITETO: João Antunes (1689). ENTALHADORES: Bernardo Machado (1718); Claude Laprade (1714-1716); Domingos da Costa Silva (1716); Estêvão da Silva (1714-1716); Jacinto da Silva (1714-1716); Jerónimo da Costa (1718); Manuel Machado (1716); Santos Pacheco de Lima (1724). ESCULTORES: Manuel Dias (séc. 18); Manuel Quaresma (1716). PEDREIRO: Manuel Antunes. PINTOR: André Soares (1729); António Lobo (1718); Jerónimo da Silva (1720-1722); Jerónimo de Andrade (1781); João Nunes de Abreu (1720-1740); José Tomás Gomes (1781); Luís Baptista (1781); Pedro Alexandrino de Carvalho (1810); Vitorino Manuel da Serra (séc. 18). VITRALISTA: Joaquim Mendes (1954). |
Cronologia
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| 1564-1570- instituição de uma paróquia no local pelo Cardeal D. Henrique, sedeando-a no Convento de Santa Ana; 1689 - na qualidade de irmão da Confraria de Nossa Senhora das Virtudes, João Antunes projeta a respetiva capela e obra de pedraria; 1705, 25 março - inauguração da igreja; 1714-1716 - o mestre Claude Laprade executa obra de talha no retábulo-mor; participação de Estêvão da Silva e Jacinto da Silva nas obras (FERREIRA, 2009, vol. II, pp. 493, 502 e 513); 1715, 25 dezembro - Jacinto da Silva contrata a feitura das colunas do retábulo-mor (FERREIRA, 2009, vol. II, p. 513); 1716 - execução dos retábulos colaterais da igreja pelo entalhador Domingos da Costa Silva, semelhantes aos de Nossa Senhora da Encarnação (FERREIRA, 2009, vol. II, p. 495); janeiro - feitura de oito meninos para o retábulo-mor pelo mestre escultor Manuel Quaresma (FERREIRA, 2009, vol. II, p. 547); 1718 - quitação da obra de pintura do teto da igreja por António Lobo, encomendada pela Irmandade do Santíssimo Sacramento, por 580$000; 1718, 09 novembro - Bernardo Machado e Jerónimo da Costa trabalham na obra de talha do retábulo-mor, conforme desenho de Domingos da Costa Silva (FERREIRA, 2009, vol. II, pp. 491 e 513); 1720 - pintura das telas da nave por João Nunes de Abreu; pintura do teto da capela-mor por Jerónimo da Silva; é tesoureiro da Confraria o entalhador Domingos da Costa Silva; 1720-1722 - pintura das telas da capela-mor por Jerónimo da Silva; 1724 - Santos Pacheco executa o trono da capela-mor (FERREIRA, 2009, vol. II, p. 557); 1727 - talha das paredes da igreja por Santos Pacheco; 1728, 05 setembro - contrato para a execução da talha da nave, com 10 molduras de talha e remates para as janelas, semelhantes aos da capela-mor (FERREIRA, 2009, vol. II, p. 558); séc. 18, meados - feitura de um São Miguel Arcanjo por Manuel Dias; pintura do teto do sub-coro da igreja por Vitorino Manuel da Serra; 1729 - André Gonçalves, Jerónimo da Silva e João Nunes de Abreu contratam com a Irmandade de Nossa Senhora da Pena a pintura de um ciclo da Vida da Virgem, composta por 12 painéis, desconhecendo-se se chegaram a ser executados; 1731 - João Nunes de Abreu contrata-se com a Irmandade para a execução de 14 quadros; 1740, cerca - pintura de uma Ressurreição de Cristo, Ascensão, A pesca milagrosa, Aparição de Cristo aos Apóstolos, São Pedro e São Paulo por André Gonçalves; 1755, 1 novembro - a igreja foi muito abalada pelo terramoto, passando a paróquia para uma ermida junto ao Hospital de São José, passando, depois, para a Igreja de Nossa Senhora da Conceição das Recolhidas, pela Ermida dos Perdões e pelo Palácio dos Mitelos; 1763 - reabertura da igreja, embora com certas obras por concluir; 1781 - restauro do teto, afetado pelo terramoto de 1755, pelo pintor Luís Baptista, ajudado por José Tomás Gomes e Jerónimo de Andrade; 1810 - retoque do medalhão central por Pedro Alexandrino de Carvalho; 1833 - obras de restauro; 1882 - restauro da sacristia, com a colocação das armas de D. Luís, em estuque; 1898 - obras de restauro; 1903 - obras de restauro; 1910 - na sequência da instauração da República, a igreja é profanada; 1926 - reabertura ao culto; 1936 - a igreja recebe parte do espólio pitórico da demolida Capela de Nossa Senhora da Salvação e Paz; 1954 - a sacristia é transformada em capela mortuária, com vitrais de Joaquim Mendes. |
Dados Técnicos
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Materiais
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| Alvenaria mista, cantaria de calcário, mármore, ferro forjado, madeira. |
Bibliografia
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| ARAÚJO, Norberto de e LIMA, Durval Pires de, Inventário de Lisboa, fasc. XI, Lisboa, Câmara Municipal de Lisboa, 1956; COUTINHO, Maria João Fontes Pereira, A produção portuguesa de obras de embutidos de pedraria policroma (1670-1720). Lisboa, Dissertação de Doutoramento em História da Arte apresentada à Faculdade de Letras de Lisboa, 2010, 3 vols.; FERREIRA, Sílvia Maria Cabrita Nogueira Amaral da Silva, A Talha Barroca de Lisboa (1670-1720). Os Artistas e as Obras, Lisboa, Dissertação de Doutoramento em História da Arte apresentada à Faculdade de Letras de Lisboa, 2009, 3 vols.; GUIMARÃES, Carlos Alberto, Tribuna da Capela-Mor da Igreja da Pena- Documentos para a sua História, Lisboa, 1968, pp. 31-48; LAMEIRA, Francisco e SERRÃO, Vítor, O Retábulo em Portugal: O Barroco Final (1713-1746), in Promontoria, Revista do Departamento de História, Arqueologia e Património da Universidade do Algarve, Faro, 2005, p. 304; MACHADO, José Alberto Gomes, André Gonçalves - pintura do Barroco português, Lisboa, Editorial Estampa, 1995; SERRÃO, Vítor, História da Arte em Portugal - o Barroco, Barcarena, Editorial Presença, 2003; SMITH, Robert, A Talha em Portugal, Lisboa, Livros Horizonte, 1963, pp. 99 e 124, notas 18 e 20. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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| EM ESTUDO |
Autor e Data
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| João Machado 2006 |
Actualização
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