Mosteiro de Soalhães / Igreja Paroquial de Soalhães / Igreja de São Martinho

IPA.00006475
Portugal, Porto, Marco de Canaveses, Soalhães
 
Mosteiro beneditino de fundação medieval, do qual não subsistem quaisquer vestígios, aparecendo apenas a igreja paroquial reconstruída, provavelmente, no início do séc. 14,correspondendo à época áurea da zona com o morgado de Soalhães, de que apenas subsiste o portal axial, alguns cachorros da nave e o túmulo do padroeiro na capela-mor. Sofreu obras de remodelação no séc. 17, com a feitura da nova igreja e abertura de janelas em capialço, alvo de remodelação decorativo no início do séc. 18, altura em que surge um programa unitário visível no conceito do belo composto da nave, com talha, azulejo e caixotões pintados. No séc. 19, a capela-mor sofre uma intervenção, de que subsiste a cobertura, o retábulo e uma cadeira neoclássica. É de planta retangular composta por nave e capela-mor, com sacristia, capela e torre sineira adossadas ao lado esquerdo, com coberturas interiores diferenciadas em falsas abóbadas de berço, com caixotões pintados, o da capela-mor datável do séc. 19, iluminada por janelas retilíneas em capialço. Fachada principal rematada em empena truncada por cruz latina, com os vãos rasgados em três eixos, o central composto por portal escavado com arcos apontados e capitéis decorados, provavelmente das obras do séc. 14, encimado por óculo quadrilobulado, e duas janelas em arco abatido, datáveis das obras do séc. 19. Tem torre sineira de três registos e cobertura em coruchéu bolboso, provavelmente (re)construída nas obras oitocentistas. Fachadas rematadas em cornijas, a lateral esquerda, mantendo cachorrada e com cunhais apilastrados. O interior é marcado por azulejo já decorado por rocalhas e pela talha dourada e pintada em falsos acharoados, pontuada por relevos nos paramentos laterais e nos retábulos colaterais, mas com profusa decoração de acantos, colunas torsas, apontando para um esquema do estilo nacional, exceto o retábulo lateral da Epístola, claramente joanina pela linguagem decorativa que emprega. É possível que o intradorso do arco triunfal seja uma reminiscência da pintura seiscentista, mantendo-se, deste período, o lavabo da sacristia e os azulejos de figura avulso.
Número IPA Antigo: PT011307220015
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Religioso  Templo  Igreja paroquial  

Descrição

Planta poligonal composta por nave, capela-mor, capela lateral, sacristia e torre sineira adossadas ao lado esquerdo, de volumes articulados e escalonados com coberturas diferenciadas em telhados de duas e quatro (sacristia) águas, rematadas em beiradas simples, sendo em coruchéu bolboso na torre sineira. Fachadas em cantaria de granito aparente, exceto na torre sineira, onde são rebocadas e pintadas de branco; são percorridas por socos de cantaria, com cunhais apilastrados nas fachadas extremas e na torre sineira, sendo rematadas em cornijas. As empenas apresentam cruzes latinas nos vértices. Fachada principal virada a ocidente, rematada em empena truncada por cruz, sendo rasgada por portal escavado, em arco apontado, envolvido por duas arquivoltas com o mesmo perfil, a interior com friso boleado e a exterior decorada por motivos fitomórficos, todas assentes em impostas salientes com motivos vegetalistas e em quatro colunas com capitéis decorados com folhas muito relevadas; está encimado por óculo quadrifoliado, gradeado e envidraçado, ladeado por duas janelas em arco abatido com molduras simples, também gradeadas e envidraçadas. No lado esquerdo e levemente recuada, a torre sineira de três registos definidos por frisos e cornijas, os inferiores com janelas retilíneas, encimado por friso e tendo avental, surgindo, na face principal do intermédio, o mostrador do relógio. Na base do lado norte, porta de verga reta de acesso ao interior. No topo, quatro ventanas de volta perfeita. A estrutura remata em friso e cornija com gárgulas nos ângulos e plintos com pináculos sobre o remate, unidos por platibandas balaustradas. A fachada lateral esquerda é rasgada por duas janelas retilíneas e em capialço, uma no corpo da nave e outra no da capela-mor, surgindo, na nave, uma fresta de menores dimensões; tem adossado o corpo da capela lateral com janela em capialço na face virada a ocidente, tendo adossado o corpo da sacristia, com porta e duas janelas de peitoril, com molduras simples, as das janelas prolongando-se inferiormente, criando falsos brincos. No lado esquerdo do corpo da nave, pequena sineira de volta perfeita, sobre impostas salientes e com cruz latina no vértice. Fachada lateral direita com porta travessa, dintelada, e três janelas retilíneas, em capialço, duas na nave e uma na capela-mor, onde surge uma pequena fresta. Fachada posterior em empena, cega. INTERIOR com coberturas em falsas abóbadas de berço, de caixotões pintados, reforçadas por tirantes metálicos e assentes em frisos e cornijas de talha, a da nave dourada e ornada por acantos; pavimentos em soalho; a nave tem as paredes revestidas por azulejo figurativos, azuis e brancos, encimados por apainelados de talha com relevos figurativos. O coro-alto assenta em duas colunas toscanas e por quatro pilares de talha com atlantes, tendo guarda de talha, com balaústres na zona central e vazada nas laterais, e acesso pela torre sineira. No lado do Evangelho, inserida em arco de volta perfeita, em cantaria e envolvido por talha dourada de acantos, a pia batismal, em cantaria de granito, composta por pequena coluna e taça ornada por elementos foliáceos; sobre esta, medalhão oval, com a representação pintada do "Batismo de Cristo". No lado oposto, um nicho de volta perfeita, alberga o altar de São Martinho. Na nave, surgem três nichos, correspondentes aos antigos confessionários, retilíneos e contendo imaginária. Confrontantes, surgem dois púlpitos, quadrangulares, com bacia em cantaria de granito, assente em consola e guarda plena de talha dourada, decorada por acantos e pilares nos ângulos com anjos encarnados; porta de acesso enquadrada por pilastras e encimada por sanefa de lambrequins. No lado do Evangelho, capela profunda, atualmente dedicada a Nossa Senhora de Fátima, correspondendo à antiga Capela das Almas, com as paredes revestidas a painéis de azulejo, cobertura em falsa abóbada de berço com pinturas murais e pavimento em soalho. Na parede de fundo, retábulo de talha dourada. No lado oposto, capela retabular, dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Arco triunfal de volta perfeita, revestido a talha dourada e de falsos acharoados, formando painéis delimitados por aduelas de acantos com anjinhos encarnados, que prolonga os retábulos colaterais e centra o fecho com relevo a representar um Calvário; o intradorso apresenta pinturas murais vegetalistas. Os retábulos colaterais são dedicados a São Pedro e São Paulo. Capela-mor profunda, com as paredes rebocadas e pintadas de branco, tendo, no lado do Evangelho, as portas de acesso à sacristia e, no lado oposto, arcossólio com túmulo. Sobre supedâneo de degraus centrais, a mesa de altar e o ambão. Na parede testeira, retábulo de talha pintada de branco e dourado, de corpo côncavo e três eixos definidos por quatro colunas coríntias com o terço inferior liso e marcado por festões, assentes em duas ordens de plintos paralelepipédicos, os superiores ornados por folhagem. Ao centro, tribuna de volta perfeita e moldura saliente, protegido por tela pintada com a representação da "Assunção da Virgem", tendo seguintes em forma de folhagem. Cada um dos eixos laterais possui apainelado pintado, que enquadra mísula com imaginária, encimado por acantos; na base, portas de acesso à tribuna. A estrutura remata, ao centro, por quartelões que sustentam frontão de lanços com cartela envolvida por folhagem, ladeado por aletas vegetalistas, que sobrepujam os frisos e cornijas dos eixos laterais. Sobre o altar, sacrário embutido, facetado, criando a ilusão de templete e cobertura em domo, tendo apainelados vegetalistas e a porta ornada por ostensório. Sacristia com teto de madeira, pavimento em ladrilho cerâmico e tendo as paredes revestidas a azulejo, figurativo e de figura avulsa, o primeiro com dois anjos, enquadrando um pequeno altar com painel de madeira pintado, a representar a Virgem e São João Evangelista, compondo um Calvário. A parede do lavabo está revestida a azulejo de figura avulsa, sendo de pedra pintada, composto por espaldar com bica em forma de florão, encimado por cornija e cruz relevada, ladeada por aletas; tem taça retilínea e de bordo boleado.

Acessos

Soalhães, Avenida da Igreja; Rua do Eiró. WGS84 (graus decimais): lat.: 41,160525; long.: -8,096792

Protecção

Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto nº 129/77, DR n.º 226 de 29 setembro 1977 (elementos românicos) / Decreto nº 67/97, DR, 1ª série-B, n.º 301 de 31 dezembro 1997 (igreja)

Enquadramento

Peri-urbano, isolado, implantado em zona de forte declive, vencida por plataforma artificial sustentada por alto muro de alvenaria e cantaria, que, em simultâneo, sustenta o Cemitério, situado a norte. Forma um amplo adro envolvido por muro, com acesso por portão junto à fachada posterior e por escadas divergentes a partir da via pública, em cota mais elevada, que se situa a sul. Está pavimentado a terra batida, com a igreja envolvida por canteiros e tendo, a sul, vários candeeiros de iluminação pública e o Cruzeiro, em cantaria de granito, composto por plataforma de três degraus, plinto paralelepipédico e cruz latina. Nas imediações, situa-se o Posto de Correios.

Descrição Complementar

Num SILHAR, a data "1698". OS AZULEJOS DA NAVE são azuis e brancos, com os vários episódios narrados separados por quartelões e anjos, havendo painéis de preenchimento apenas com anjos. As molduras são recortadas interiormente e apresentam azulejos recolocados e fora de contexto. Representam cenas da Vida de Cristo e de São Martinho. Estão encimados por RELEVOS EM TALHA dourada e pintada, formando apainelados retangulares com moldura e separados por frisos de acantos, assentes em plintos e com pequenos anjos atlantes, que circunscrevem apainelados de acantos; os painéis representam cenas da Paixão de Cristo e da Vida de São Martinho. A COBERTURA DA NAVE apresentam 90 caixotões pintados, a fiada central com santos, como Santo António, São Bento e São Domingos, rodeados por apainelados decorativos que centram representação de aves, albarradas e açafates. Na GUARDA DO CORO-ALTO, a data "ANNO / D(e)1733 / R". ANTIGA CAPELA DAS ALMAS com o teto pintado, representado acantos e motivos florais em "grisaille", que enquadra reserva central com flores muito coloridas; os painéis de azulejo são azul e branco, com molduras internas recortadas, com as cenas divididas por quartelões e anjos atlantes, representando o "Resgate das Almas do Purgatório". Retábulo de talha dourada, de corpo côncavo e três eixos definidos por seis colunas torsas, ornadas por pâmpanos, e assentes em consolas, que se prolongam sobre o entablamento em três arquivoltas torsas, unidas por aduelas no sentido do raio, formando apainelados de acantos. Ao centro, tribuna de volta perfeita, contendo peanha de dois degraus. Os eixos laterais possuem duas ordens de painéis pintados a representar Santa Águeda, Santo Antão e Santa Luzia e São Domingos (?). Altar paralelepipédico, do tipo expositivo, com a marcação de sebastos e sanefa de acantos e franjada, encimado por sacrário embutido na estrutura, envolvido por acantos e a porta a representar "Cristo Redentor". A predela é marcada por acantos, albarradas e aves. O RETÁBULO DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS é de talha dourada, de corpo côncavo e três eixos definidos por quatro colunas decoradas por brutesco e assentes em consolas, e por duas pilastras decoradas por acantos e sobre plintos, que se prolongam em quatro arquivoltas, ornadas por folhagem e anjos e querubins encarnados, unidas por aduelas no sentido do raio, com fecho saliente, profusamente decorado por acantos e anjos. Ao centro, nicho de volta perfeita com peanha onde surge a imagem do orago. Cada eixo lateral possui mísulas com imaginária. Altar paralelepipédico com decoração fitomórfica. Os RETÁBULOS COLATERAIS são semelhantes, cada um deles de talha dourada, de corpo reto e um eixo definido por duas colunas torsas, decoradas por pâmpanos e assentes em plintos paralelepipédicos decorados por acantos. Ao centro, apainelado relevado, o do Evangelho a representar São Pedro e, no lado oposto, São Paulo. A estrutura remata em entablamento e medalhão com albarrada ladeada por anjos encarnados. Altar paralelepipédico decorado por acantos dispostos de forma simétrica, criando um padrão que se repete no frontal. O INTRADORSO do arco triunfal tem pinturas murais, a representar acantos enrolados e grotesco. A COBERTURA DA CAPELA-MOR tem 30 caixotões pintados com elementos vegetalistas, que centram elemento cruciforme. São envolvidos por molduras salientes pintadas de azul e marmoreados fingidos. TÚMULO DA CAPELA-MOR encontra-se em arcossólio de volta perfeita, com o frontal da arca marcado por edículas trilobuladas e separadas por colunas, com vestígios de policromia vermelha. A tampa é facetada, com a aresta superior aplanada e as faces laterais ornadas por rosetas.

Utilização Inicial

Religiosa: igreja paroquial

Utilização Actual

Religiosa: igreja paroquial

Propriedade

Privada: Igreja Católica (Diocese do Porto - Arciprestado de Marco de Canaveses)

Afectação

Sem afetação

Época Construção

Séc. 14 (conjetural) / 18 / 19

Arquitecto / Construtor / Autor

EMPREITEIRO: Oliveira, Pereira & Valente, Lda. (1982-1983).

Cronologia

865, 14 março - instituição de um mosteiro beneditino duplex, por D. Sancho Ortiz ou Ortega, o qual doa uma sua quinta para este fim; 875 - referência à basílica de São Martinho; 1029, 31 dezembro - os monges queixam-se a D. Fernando Magno (1016-1065), de Garcia Moniz lhes ter tomado algumas terras e se querer apoderar do padroado do mosteiro; o monarca confirma todos os privilégios dados a São Martinho de Soalhães; 1103 - bula do Papa a extinguir o mosteiro, entregando o padroado do Mosteiro à família Moniz; 1238 - existe no local a igreja diocesana, com abade, que tinha o privilégio de usar cruz peitoral; 1245 - passagem de mosteiro a abadia secular, por D. Sancho II (1209-1248), pelas dificuldades económicas evidenciadas, tendo-o tirado ao seu padroeiro Gonçalo Viegas de Portocarreiro; o Padroado é dado aos bispos do Porto; séc. 13, final - o bispo do Porto cede o padroado da igreja a D. João Martins de Soalhães, capelão de D. Dinis; 1307 - criação da prelazia de Soalhães, por D. João Martins, bispo de Lisboa e arcebispo de Braga, natural do lugar, com jurisdição espiritual e temporal; tem como anexa, a paróquia de Santa Cruz do Douro; 1320 - no Catálogo de todas as Igrejas, Soalhães, juntamente com Mesquinhata e Santa Cruz, são taxadas em 400 libras; 1325 - por falecimento do, então bispo de Braga, o padroado passa, por herança, ao seu filho, Vasco Anes de Soalhães, legitimado por D. Dinis, a 18 janeiro 1308, o qual se viria a fazer sepultar na capela-mor; séc. 14, meados - provável remodelação da igreja; 1514, 15 julho - data do foral de Soalhães;1698 - data num silhar, revela obras no templo; 1706 - segundo o Padre Carvalho da Costa, a paróquia é dedicada a São Martinho, sendo uma abadia do padroado dos Viscondes de Vila Nova de Cerveira, na posse de D. João Fernandes de Lima e Vasconcelos; rende com a de Mesquinhata mais de 1:000§000; a igreja é sagrada, como surge numa lápide da torre sineira, que também serve de aljube; na capela-mor está a sepultura dos padroeiros; 1733 - data da cartela do coro-alto, assinalando obras no edifício, com a feitura da talha; 1740 - 1750 - data provável da campanha azulejar da nave; 1758 - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Jaime da Silva Teles, é referido que a paróquia é dedicada a São Martinho, tendo a igreja cinco altares, o mor de São Martinho, o de Santa Ana, o de Nossa Senhora do Rosário, o de Jesus e o de São Miguel; tem as Irmandades do Santíssimo, Jesus, Rosário e Almas; o pároco é abade apresentado pelos Viscondes de Vila Nova de Cerveira e tem de renda 4 mil cruzados; séc. 19 - obras na capela-mor com a feitura da cobertura e retábulo-mor; 1887 - José Augusto Vieira refere a sepultura de Vasco Anes de Soalhães na capela-mor, com pedra de armas esculpidas, entaipado durante as obras do séc. 19; séc. 20, início - existiam junto à igreja, sepulturas antropomórficas, escavadas na rocha; 1977, 21 dezembro - o arquiteto Francisco de Azevedo da Direção Regional do Norte informa que a classificação deveria ser alargada a toda a igreja, pois tem talha e azulejos de grande valor; 1980, 26 março - a Secretaria de Estado da cultura propõe a ampliação da classificação a toda a igreja; 21 julho - o Presidente da Junta de Freguesia pede que alguém visite o templo, que necessita de obras imediatas e informa que a população está disposta a ajudar do ponto de vista financeiro; informa ser urgente o tratamento do telhado e caleiras, soalho, portas, reboco e pintura da capela-mor; revisão das janelas; restauro do coro, sacristia e retábulo do Sagrado Coração de Jesus, bem como o restauro dos azulejos; 1982 - durante as obras de restauro, foi encontrado um túmulo embutido na parede da Epístola da capela-mor; 2010 - Integração da Igreja de São Martinho de Soalhães na Rota do Românico; 2017 - 2018 - obras de restauro com intervenção no património integrado (azulejos, talha e escultura), com projeto da Direção Regional da Cultura do Norte.

Dados Técnicos

Sistema estrutural de paredes portantes.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito, rebocada e pintada na torre sineira e no interior da capela-mor; modinaturas, colunas, frisos, cornijas, cruzes, sineira, cachorrada, pináculos, cunhais, pia batismal, escadas, supedâneo, balaustrada e lavabo em cantaria de granito; pavimentos, portas, coberturas, mísulas, armários e caixilharias em madeira; guarda do coro-alto, retábulos, painéis da nave e revestimento do arco triunfal em talha dourada; painéis de azulejo tradicional; sacristia com pavimento cerâmico; gradeamentos de janela em ferro; vidros simples; cobertura em telha cerâmica.

Bibliografia

AGUIAR, Manuel Vieira de - Descrição histórica, corográfica e folclórica de Marco de Canaveses. Porto: Escola Tipográfica Oficina de São José, 1947; ALMEIDA, Carlos Alberto Ferreira de - “Geografia da Arquitectura Românica” in História da Arte em Portugal. Lisboa: Edições Alfa, S.A., 1987, vol. 3, pp. 51 - 130; AZEVEDO, Carlos Moreira de - Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho em Portugal (1256 - 1834). Lisboa: Universidade Católica - Centro de Estudos de História Religiosa, 2011; AZEVEDO, Torquato Peixoto de - Memórias Resuscitadas da Antiga Guimarães (1692). Porto: Typographia da Revista, 1845; CAPELA, José Viriato, MATOS, Henrique e BORRALHEIRO, Rogério, As freguesias do Distrito do Porto nas Memórias Paroquiais de 1758 - Memórias, História e Património, Braga, Universidade do Minho, 2000; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza..., Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1706, tomo I, p. 408; «Património Cultural Edificado Classificado». In: Marco de Canaveses a Caminho dos 140 anos. Colóquio. Marco de Canaveses: Câmara Municipal de Marco de Canaveses, 1991, pp. 107-115; SILVA, João Belmiro Pinto da - Marco de Canaveses. Sepulturas Medievais Concelhias. Marco de Canaveses: Edição do Autor, 1990, 2 vols.

Documentação Gráfica

DGPC: DGEMN: DREMNorte/DM

Documentação Fotográfica

DGPC: DGEMN:DREMNorte, DGEMN:DSID, SIPA; Diocese do Porto: Secretariado Diocesano de Liturgia

Documentação Administrativa

DGPC: PT DGEMN:DSARH-010/139-0012, PT DGEMN:DSID-001/013-004-1979/7, PT DGEMN:DSID-001/013-004-1979/8

Intervenção Realizada

DGEMN: 1982 - substituição dos soalhos; restauro do altar do Sagrado Coração de Jesus; a obra é adjudicada ao empreiteiro Oliveira, Pereira & Valente, Lda.; 1983 - reparação e substituição de portas; limpeza de caleiras e colocação de telhas deslocadas; obras adjudicadas ao mesmo; PROPRIETÁRIO: 1992 - reparação da sacristia, com revisão do teto, cobertura, pavimento e iluminação; 1993 - remodelação da iluminação interior com colocação de focos ao nível da abóbada; DGEMN: 2000 - revisão das coberturas.

Observações

Autor e Data

Paula Figueiredo 2018 (no âmbito da parceria DGPC / Diocese do Porto)

Actualização

 
 
 
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