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Edifício e estrutura Edifício Residencial multifamiliar Edifício
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Descrição
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De volumetria sensivelmente paralelepipédica, e planta quadrangular com 3 pisos. A cobertura é efectuada por telhados a 4 águas. A fachada principal encontra-se a N. e é caracterizada por fenestração distribuída a um ritmo regular com preocupações de simetria. Ao nível do piso térreo, contam-se 6 vãos de porta. A porta principal é a primeira no sentido E.-O. e apresenta decoração mais elaborada; emoldurada a cantaria e rematada com friso triangular trabalhado. Os restantes 5 vãos de porta são de carácter mais simples, emolduradas a cantaria e de verga recta. O 2º e 3º pisos são idênticos entre si, e contam em cada um deles 8 janelas de sacada guarnecidas por grades de ferro de varas verticais com anéis a meia altura. Todas estas janelas se encontram alinhadas na vertical com os vãos existentes no piso térreo. O outro alçado visível encontra-se a O., e a sua leitura global é idêntica à da fachada principal embora conte com menos aberturas de vão (apenas 5). O encontro dos alçados efectua-se por meio de um cunhal de cantaria de feição maneirista, o qual a partir do 3º piso se prolonga em alvenaria. |
Acessos
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Rua do Grémio Lusitano, n.º 25; Rua da Atalaia, n.º 130 - 132 |
Protecção
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Incluído na classificação do Bairro Alto (v. IPA.00005019) |
Enquadramento
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Parte integrante da malha do Bairro Alto, forma gaveto a O. com a Rua da Atalaia, situado no lado S. da R. do Grémio Lusitano. O palácio destaca-se do seu meio envolvente pela sua monumentalidade. Na proximidade do conjunto de edificado do qual faz parte este palácio, salientam-se o Edifício dos Calafates (v. PT031106150323) e a frente de palácios da Rua de São Pedro de Alcântara, nomeadamente os n.º 71-77 (v. PT031106150305), o Palácio Ludovice (v. PT031106150051) e o Palácio Andrade (v. PT031106150313). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Residencial: edifício |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: museu |
Propriedade
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Privada: pessoa colectiva |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 17 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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Séc. 17 - construção do edifício; séc. 18 - obras de ampliação, responsáveis designadamente pelo acrescento de um andar; séc. 19 - reconstrução do telhado; 1875 - aquisição do imóvel pelo Grande Oriente Lusitano, a fim de aí instalar esta casa central da organização maçónica; 1888 - por sugestão do Grão-Mestre Elias Garcia a antiga Travessa do Guarda-Mor passa a designar-se Rua do Grémio Lusitano; 1938 - com o Estado Novo e as limitações impostas ao funcionamento da instituição maçónica, que neste ano se vê oficialmente proibida, o edifício é entregue à Acção Social e Política da Legião portuguesa que aí instala a sua sede; 1974 - o imóvel é devolvido à Maçonaria. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes em alvenaria de pedra e tijolo rebocadas. |
Materiais
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Alvenaria mista, reboco pintado, cantaria de calcário, estuque, ferro forjado. |
Bibliografia
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CASTILHO, Júlio de, Lisboa Antiga - Bairro Alto, Tomo I, Lisboa, 1954; CARITA, Hélder, Bairro Alto. Tipologias e Modos Arquitectónicos, Lisboa, 1990; Manual de Apoio à Reabilitação dos Edifícios do Bairro Alto, CML, Lisboa, 1993. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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CML: Arquivo de Obras, pº nº 43.153 (*1) |
Intervenção Realizada
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Observações
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*1 - o processo encontrava-se por os serviços da CML do Alto da Eira, em Dezembro de 2002, se encontrarem encerrados. |
Autor e Data
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Filomena Bandeira 1996 / Teresa Vale e Maria Ferreira 1997 |
Actualização
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Cláudia Morgado 2003 |
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