Tholos do Monge
| IPA.00006419 |
| Portugal, Lisboa, Sintra, Colares |
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| Tholos (monumento fúnebre com falsa cúpula). | |
| Número IPA Antigo: PT031111050079 |
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| Registo visualizado 1739 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Estrutura Funerário Anta Tholos
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Descrição
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| Aproveitando uma depressão natural da superfície do maciço granítico, a qual foi artificialmente afeiçoada e revestida com blocos da mesma rocha, o tholos apresenta planimetria composta por átrio, corredor e câmara, tendo a cobertura sido efectuada em falsa cúpula, reconhecendo-se ainda os arranques desta estrutura. O átrio, de planta irregular (com dimensões de 6,5 m de comprimento e 6 m de largura maior), comunica com a câmara, de forma circular (com um diâmetro de 4,5 m e 3,5 m de altura), através de um corredor rectangular com c. de 1 m de comprimento. |
Acessos
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| Sítio do Monge. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,774337; long.: -9,441474 |
Protecção
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| Em vias de classificação (Homologado como MN - Monumento Nacional, Despacho de 17 junho 1996 do Ministro da Cultura ) / Incluído na Área Protegida de Sintra - Cascais (v. PT031111050264) |
Enquadramento
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| Rural, destacado, isolado, num do cumes mais elevados da Serra de Sintra, a c. de 488 m de altitude, dominando a vertente S. da Serra e toda a área costeira |
Descrição Complementar
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| "O "Tholos do Monge" encontra-se isoladamente no topo de uma das maiores elevações da Serra de Sintra, erguido durante o Calcolítico Pleno, entre c. de 2300 e c. de 2000 a. C., numa altura em que se reforçavam os sistemas defensivos de alguns povoados e se fortificavam novos "habitats" de cumeada estremenhos (JORGE, S. de O., 1990, p. 184), sendo posteriormente reutilizado já no Bronze Final (JORGE, V. de O., 1990, p. 243).
Aproveitando uma depressão natural do próprio maciço, o é constituído por uma câmara de planta subcircular com cerca de quatro metros e meio de diâmetro máximo e paredes erguidas com lajes de diferentes dimensões colocadas horizontalmente, com aproximadamente dois metros de altura, coberta em falsa cúpula, tipo "clarabóia", "(...) cujas afinidades morfológicas mediterrânicas são bastante incisivas." (JORGE, S. de O., p.126). E ainda que remanesçam quase em exclusivo os elementos estruturantes da câmara funerária, o possuía originalmente corredor e átrio exterior . O espólio do basicamente recolhido ainda na segunda metade de oitocentos é constituído por cerâmica comum calcolítica e sílexes, actualmente expostos no Museu dos Serviços Geológicos de Portugal" (Património Cultural, I.P.). |
Utilização Inicial
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| Funerária: anta |
Utilização Actual
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| Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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| Pública: estatal |
Afectação
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| Sem afectação |
Época Construção
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| Calcolítico / Idade do bronze |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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| Calcolítico - construção do monumento; Idade do bronze - subsiste a utilização do tholos; 1878 - descoberta do monumento pelo arqueólogo Carlos Ribeiro, o qual procede então à sua escavação integral; 1992, 3 de agosto - proposta de classificação da CMSintra como Monumento Nacional; 17 setembro - despacho de abertura do processo de classificação pelo vice-presidente do IPPAR; 1996, 17 de junho - despacho de autorização de classificação pelo Ministério da Cultura; 2008, 21 de janeiro - técnicos da DRC de Lisboa e Vale do Tejo verificam que o monumento se encontra parcialmente coberto por vegetação, impedindo a leitura global da câmara e do caim, estando diversos esteios tombados e deslocados; 2012 - foi solicitado ao MASMO um levantamento fotográfico, tendo em vista a tomada de uma decisão final sobre a classificação, são enviados a 29 de fevereiro; 2017, 4 de abril -são solicitadas informações sobre o estado do monumento à CM de Sintra e à Parques de Sintra-Monte da Lua; 2019, 13 de agosto - despacho da diretora-geral da DGPC para elaborar proposta de diploma de classificação; 31 de agosto - CM de Sintra informa que vai iniciar de imediato a limpeza do local, e até ao final do ano iniciar a recuperação do monumento; 2020, 21 de janeiro - relatório final do procedimento aprovado por despacho da diretora-geral da DGPC; 2023, 7 de dezembro - despacho da Secretária de Estado da Cultura a determinar o arquivamento do procedimento de classificação, com o fundamento de que se reporta aos anos 90, podendo ser aberto novo procedimento; 2024, 7 de dezembro -despacho da Secretária Geral da Cultura a determinar o arquivamento do processo. |
Dados Técnicos
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| Paredes autoportantes |
Materiais
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| Lages de granito |
Bibliografia
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| RIBEIRO, Carlos, Estudos Pré-Históricos de Portugal, Vol. II, Lisboa, 1880; ZBYSZEWSKI, G., VIANA, Abel, FERREIRA, Octávio da Veiga, Nota Sobre a Gruta da Ponte da Lage (Oeiras) e a Tholos do Monge (Sintra), Coimbra, 1957; LEISNER, Vera, LEISNER, Georg, Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel - Der Western, Madrider Forschungen I,3, 1965; AAVV, Roteiros da Arqueologia Portuguesa, Vol. 1, Lisboa, 1986 |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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| IHRU: DGEMN/DSID |
Intervenção Realizada
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Observações
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Autor e Data
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| Teresa Vale e Carlos Gomes 1996 |
Actualização
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