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Edifício e estrutura Edifício Armazenamento e logística Celeiro Celeiro eclesiástico
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Descrição
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Planta rectangular, volumetria paralelepipédica e cobertura efectuada por telhados a 2 águas. Com pano de muro em reboco pintado e pequeno soco em cantaria, também presente nas pilastras que o delimitam lateralmente, compõe-se de apenas 1 piso, apresentando porta a eixo: localizada num pano de muro revestido com placagem de cantaria, vazado por arco abatido com chave relevada, onde se inscreve, o conjunto é delimitado por pilastras encimadas por goteiras também em cantaria. Lateralmente, regista-se abertura de 2 vãos com emolduramento simples em cantaria e verga ligeiramente curva: correspondentes a fenestrações, consistem em janelas de peito de guilhotina com malheiro em ferro forjado. O conjunto é sobrepujado por frontão triangular com medalhão oval em cantaria no tímpano, ornado com elementos vegetalistas na reserva, que se articula com o entablamento através de enrolamentos relevados no mesmo material. O alçado posterior apresenta uma organização idêntica ao principal. No interior reconhecem-se 3 naves, com cobertura em abóbada de berço à mesma altura, sendo a central de menores dimensões e separada das laterais por 10 pilares de secção quadrada. Os muros laterais apresentam-se ritmados por contrafortes. |
Acessos
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Rua Luís de Camões, n.º 130; Rua Pedro Victor. |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público / ZEP, Portaria n.º 1158/2009, DR, 2.ª série, n.º 212 de 02 novembro 2009 *1 |
Enquadramento
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Urbano, destacado, flanqueado |
Descrição Complementar
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Contiguamente ao alçado posterior existe um pátio aberto por portão à via pública. |
Utilização Inicial
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Armazenamento e logística: celeiro |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: galeria de exposições |
Propriedade
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Privada: pessoa colectiva |
Afectação
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Época Construção
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Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITECTO: José Custódio de Sá e Faria (1747). |
Cronologia
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1747, 13 Novembro - construção do edifício, por iniciativa do Patriarca de Lisboa, conforme projecto José Culstódia de Sá e Faria; 1751, 28 Agosto - termina a construção e despesa total da obra avaliada em 31.117$263 réis; 1836 - aquisição pela Companhia das Lezírias do Tejo e Sado das propriedades da Igreja Patriarcal de Lisboa, entre as quais se incluí o celeiro; séc. 20, 2ª metade - instalação no antigo celeiro de um anexo de um estabelecimento de ensino; 1989, 27 outubro - proposta de classificação pela CMVila Franca de Xira; 2002, 14 fevereiro - Despacho de abertura do processo de classificação pelo vice-presidente do IPPAR; 2003, 23 março - proposta da DRLisboa para a classificação do Imóvel de Interesse Público; 25 março - proposta da DRLisboa de fixação da Zona Especial de Proteção Conjunta do Pelourinho e do Celeiro da Patriarcal; 07 maio - parecer favorável do Conselho Consultivo do IPPAR; 29 maio - Despacho de homologação da Zona Especial de Proteção pelo Ministro da Cultura; 2004, 30 setembro - parecer favorável do Conselho Consultivo do IPPAR para a classificação como Imóvel de Interesse Público; 2005, 03 fevereiro - Despacho de homologação da classificação. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes |
Materiais
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Alvenaria mista, reboco pintado, cantaria de calcário, estuque, ferro forjado, madeira |
Bibliografia
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AZEVEDO, Carlos, GUSMÃO, Adriano, FERRÃO, Julieta, Monumentos e Edifícios Notáveis dos Distrito de Lisboa, Vol. III, Lisboa, 1963; Vida Ribatejana, Nº especial, 1963; GOMES, Paulo Varela, A Cultura Arquitectónica em Portugal no Século XVIII, Lisboa, 1988; MACEDO, Lino de, Antiguidades do Moderno Concelho de Vila Franca de Xira, Vila Franca de Xira, 1992 (1ª ed. 1893); O Concelho em Que Vivemos, Vila Franca de Xira, 1998 |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Séc. 20, 2ª metade - obras de adaptação a outra utilização; 2006 - obras de recuperação da cobertura (previstas). |
Observações
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*1- DOF: Conjunto constituído pelo Celeiro da Patriarcal, imóvel anexo à fachada posterior, pátio e portal de entrada. Zona Especial de Proteção Conjunta do Pelourinho de Vila Franca de Xira e do Celeiro da Patriarcal. |
Autor e Data
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Teresa Vale e Maria Ferreira 1998 |
Actualização
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