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Espaço verde Parque Parque Formal
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Descrição
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| O acesso é permitido por uma alameda com cerca de 300 m., ladeada de plátanos de grande porte, que se eleva sobre dois talhões que, para ambos os lados, são preenchidos com uma plantação de choupos. O eixo formado por esta alameda termina a O., num jardim fronteiro à fachada principal do Estabelecimento Termal e Terapêutico dos Cucos, que se encontra centrado num largo de grandes dimensões, para N. e S. dois edifícios que se desenvolvem ao nível de dois andares, impõem-se, fechando-o. O jardim, de planta elíptica é centrado por uma taça de água a partir da qual se desenvolve uma composição com canteiros delimitados por relva; no interior destes predominam roseiras; nesse jardim encontram-se vários equipamentos de estadia e alguns exemplares botânicos de grande importância, de que são exemplo duas Yucas. Várias palmeiras reforçam a composição. O perímetro do largo é definido a N. por uma plantação de palmeiras, a S. por uma sebe talhada que o separa de uma outra área em que se encontra um edifício (onde funciona o bar) e um conjunto de árvores que o enquadra. Por detrás do estabelecimento termal desenvolve-se a encosta como cenário, num declive extremamente acentuado, praticamente escarpado, em que a vegetação disposta de forma espontânea cresce aleatoriamente. Junto à Fonte Termal, na extremidade N. do largo e por detrás da plantação de palmeiras, encontramos duas pequenas áreas de estadia delimitadas por um murete e que se desenvolvem para ambos os lados do acesso à fonte. Para O. da escadaria da fonte, uma pequena área rectangular contém somente um banco; para E. numa área quadrangular, de dimensões relativamente superiores à anterior, encontramos um elemento de água e uma estrutura de ensombramento sobre um banco que se encaixa no muro a N. formando um semi-círculo. |
Acessos
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| A 2 Km sudoeste de Torres Vedras |
Protecção
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| Categoria: MIP - Monumento de Interesse Público, Portaria n.º 318, DR, 2.ª série, n.º 106 de 03 junho 2013 |
Enquadramento
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| Rural, vale no sopé da Serra da Madeira, margem direita do rio Sizandro. |
Descrição Complementar
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| «No concelho de Torres Vedras existem varias águas termais e minerais, destacando-se entre outras, pela sua localização e importância terapêutica, as termas dos Cucos, situadas a dois quilómetros ao sueste desta vila no vale do Sizandro desse nome e onde a natureza fértil em caprichos de bom gosto, quis dispor uma atraente bacia poupada ao castigo dos ventos, em que a visita se circunda de verdejantes e pitorescos montes. A amenidade do clima, a pureza do ar, a diversidade dos aspectos quebrando a melancolia e o sossego do sitio, fazem dali uma verdadeira estancia de repouso e de cura com todas as características de um autêntico sanatório. A historia das termas dos Cucos está por fazer. É possível que durante o domínio romano (...) as termas não fossem desconhecidas, (...) não chegaram até nós vestígios de qualquer natureza.» «Esteve esta água sempre incógnita até que um grande cirurgião do partido da comarca desta vila por a observar no ano de 1746, a poz em caso de medicina, chamado o dito cirurgião Maximo Moniz Carvalho e tem alcançado esta água notáveis efeitos em desterrar sarnas, lepras, caquechias, inchações e de curar chagas, sórdidas, gotas artericas, convulsões, paralisias e obstruções de olhos, servindo algumas vezes de remédio paleativo às chagas cancerosas e poderá servir de remédio para outras muitas queixas.» «A informação mais antiga da sua utilização data da época pombalina. Tomava-se então banho em toscos lagos que se faziam na terra.» «Estas águas e lamas, das melhores da Europa, têm aplicação eficaz no tratamento de reumatismo, gota, artritismo e afecções cutâneas.» |
Utilização Inicial
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| Recreativa: parque |
Utilização Actual
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| Recreativa: parque |
Propriedade
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| Privada: pessoa singular |
Afectação
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| Sem afectação |
Época Construção
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| Séc. 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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| 1758 - Um manuscrito coligido nesta data guarda a notícia de que um médico local, Maximo Moniz de Carvalho descobre, em 1746, potencialidades curativas nas águas destas terras, pelo que se pensa que serão desta época os primeiros trabalhos de captação e, consequentemente obras rudimentares para a sua aplicação; 1850 - os banhos tomavam-se em barracas de madeira; 1892 - fundação do estabelecimento termal sob iniciativa do José Gonçalves Dias Neiva, proprietário das termas, de que foi director clínico o ilustre médico Dr. Justino Xavier da Silva Freire; 1893, 25 Out. - alvará de licença; 1989, 23 maio - referência na IIª Série do Diário da República como «excelentes para o tratamento de problemas metabólico-endocrinais, reumáticos e musculo-esqueléticos»; 2008, 23 junho - Despacho de abertura do processo de classificação pela sub-diretora do IGESPAR; 2010, 19 abril - proposta da DRCLVTejo de classificação como Imóvel de Interesse Público; 16 novembro - proposta da DRCLVTejo de fixação da Zona Especial de Proteção; 2012, 08 março - proposta da DRCLVTejo de classificação como Monumento de Interesse Público e fixação da Zona Especial de Proteção; 26 março - parecer favorável do Conselho Nacional de Cultura. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Bibliografia
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| A Hora - jornal ilustrado português republicano independente, ano IV, nº42, Lisboa, 1936; V.A., Portugal Passo a Passo-Estremadura, SAEPA, 1995; V.A., Torres Vedras-Passado e Presente, vol. I, CMTV, 1996; VIEIRA, Júlio, Torres Vedras, Antiga e Moderna, Tipografia da Sociedade Progresso Industrial, 1926. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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| IHRU: DGEMN/DSID; UE |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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Autor e Data
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| Paula Simões 1998 |
Actualização
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