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Edifício e estrutura Edifício Extração, produção e transformação Moagem
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Descrição
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Edifício de planta irregular, mas alongada, composta por vários compartimentos, dispostos em ressalto ao longo da linha de água, de volumes articulados e com vestígios de coberturas diferenciadas de 1 e 2 águas. A S. uma das alas e muro de suporte do canal criam terreiro fechado com acesso por vão de arco quebrado. No interior, tem ao longo das paredes nichos alternados ocasionalmente por janelas e postigos. Depois de passar por grande laje obturada, o fio de água corria por canal ou gola de pedra onde trabalhava a roda, de madeira - a entrosga -, de 1 só braço, com 38 penaços que engrenavam nos fusis de ferro do carreto, o qual girava na rela de aço embutido no urreiro, que ainda se conserva. No sobrado existem ainda as mós. Da 2ª roda que existia, vê-se ainda a conduta de pedra colada à parede exterior da última dependência no lado N., assim como vestígios do cabouco e sobrado no interior. Parece que existia ainda um outro, no principio do séc. 20.
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Acessos
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Junto à Praia de Santa Cruz. WGS84 (graus decimais) lat.: 39,134146; long.: -9,381188 (à freguesia) |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 67/97, DR, 1.ª série-B, n.º 301 de 31 dezembro 1997 |
Enquadramento
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Urbano. Implanta-se próximo da Praia de Santa Cruz e tendo nas imediações algumas construções. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Extração, produção e transformação: moagem |
Utilização Actual
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Comercial e turística: posto de turismo / Cultural e recreativa: centro interpretativo |
Propriedade
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Puública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 15 (conjectural) / 19 / 21 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITETO: Bruno Ferreira (projecto de recuperação, 2007) |
Cronologia
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Séc. 15, finais - data provavel de construção; Séc. 16 - referida pela primeira vez como azenha de Santa Cruz de Ribamar; Séc. 18, início - referência à existência de uma terceira roda na azenha; Séc. 19 - construção de anexo para apisoamento de tecidos (uma das fases da sua produção); Séc. 20, meados - deixa de funcionar; 1999 - aquisição pela autarquia à firma "Construtores" encontrando-se então o imóvel em ruína acentuada; 2007, 6 de Fevereiro - aprovado em reunião camarária o projecto do Arquitecto Bruno Ferreira de requalificação e recuperação da Azenha após dois anos de escavações arqueológicas no local; 2009 - execução do projecto de restauro e reutilização como posto de turismo e centro expositivo e interpretativo do ciclo do pão, incluindo a recuperação de um dos engenhos refuncionalizado artificialmente; 2009, 21 de Junho - inauguração. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes, em alvenaria rebocada. |
Materiais
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Pavimentos de terra batida, e sobrado, nos engenhos, ligados por degraus de lajes. Cobertura de telha de caleira a 1 e 2 águas. |
Bibliografia
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DIAS, Jorge Sistemas Primitivos de Moagem em Portugal: Moinhos, Azenhas e Atafonas - Moinhos de Água e Azenhas, vol. 1, Porto, 1959; LUNA, Isabel de e CARDOSO, Guilherme - Azenha de Santa Cruz (Torres Vedras): resultados dos trabalhos arqueológicos, 2004-2007, 2 Vols. (texto policopiado, disponível on-line em e http://historiasdetorresvedras.files.wordpress.com/2010/05/azenha-de-santa-cruz-2.pdf), Torres Vedras, 2008; MIRANDA, Guilherme dos Santos, LUÍS, Maria dos Anjos Fernandes e LOURENÇO, Maria da Graça Santa Cruz, Azenha de Santa Cruz - o Espaço, a História e as Gentes, Torres Vedras, 2007. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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CMTR: 2009 - obras de restuaro e reutilização. |
Observações
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Autor e Data
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Paula Noé 1991 |
Actualização
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