Duas grutas junto a Maceira

IPA.00006336
Portugal, Lisboa, Torres Vedras, União das freguesias de A dos Cunhados e Maceira
 
Grutas artificiais utilizadas como túmulo colectivo como era típico da cultura Eneolítica na área mediterrânea ao longo do 3º milénio e até meados do 2º milénio a.C. A existência de outras grutas nas imediações faz-nos pensar que estas duas faziam parte de um conjunto mais vasto, uma grande necrópole.
Número IPA Antigo: PT031113010011
 
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Registo

 
Conjunto arquitetónico  Estrutura  Funerário  Gruta artificial    

Descrição

Grutas artificiais escavadas na rocha junto a um rio, uma de cada lado da margem.

Acessos

Junto a Maceira. WGS84 (graus decimais) lat.: 39,152246; long.: -9,297345 (à freguesia)

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 35 817, DG, 1.ª série, n.º 187 de 20 agosto 1946 *1

Enquadramento

Beira - Rio

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Funerária: gruta artificial

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Privada: pessoa colectiva

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Pré-história

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

3000 a.C. - utilização das grutas para fins funerários; 1879 - exploradas por Nery Delgado.

Dados Técnicos

Materiais

Calcário

Bibliografia

ANACLETO, Dr. Garcia, As grutas das Termas do Vimeiro, Badaladas, Torres Vedras, 15 Maio 1959, p. 7; SANTOS, Manuel Farinha dos, Pré - História de Portugal, Lisboa, 1972.

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Fotográfica

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

*1: DOF:..Uma na margem direita do rio Alcabrichel e conhecida por Gruta do Cabeço da Rainha, e a outra na margem oposta do mesmo rio, quase em frente da primeira. Quer a gruta da margem direita do rio Alcabrichel, - gruta do Cabeço da Rainha -, quer a da margem esquerda são secas. A superficie dos calcários foi fortemente desnudada, e apresenta-se atravessada de algares mais ou menos fundos e de superfícies lisas, acusando a acção erosiva das correntes diluviais a que estiveram sujeitos (Dr. Garcia Anacleto, p. 7). A. c. 100 m. da gruta do cabeço da Rainha abre-se uma outra, mais pequena mas sem indícios de ocupação humana. Nas grutas recolheu-se um espólio paleolítico e pós paleolítico. A cerâmica é de 3 tipos: esferoidal liso, o campaniforme liso, esgrafitado ou com ornatos incisos, dos primórdios dos metais. Na sua maior parte o espólio atesta o Bronze Mediterrâneo I havendo, no entanto, 1 lasca atípica a atestar o Paleolítico.

Autor e Data

Paula Noé 1991

Actualização

 
 
 
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