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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja paroquial
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Descrição
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| Planta retangular composta por duas naves rectangulares e capela-mor também rectangular, no prolongamento de nave mais larga, apresentando largura semelhante a ela, mas sendo mais baixa, com sacristia rectangular adossada à fachada lateral esquerda. A fachada principal, voltada a O., apresenta na metade S. uma porta de lintel recto, à qual se sobrepõe uma janela do mesmo tipo com a data de 1848 no lintel. Sobre uma cornija simples, a empena é encimada por uma cruz de pedra e nas extremidades dois pináculos. A metade N. da fachada é rematada por um campanário de dupla ventana, acessível por escada de pedra adossada à parede lateral N. A fachada S. da nave apresenta um embasamento com chanfro superior côncavo, um portal de arco quebrado de duas arquivoltas - a interior lisa e a externa com chanfro côncavo - e um tímpano parcialmente cortado para elevar a altura da porta. Esta parede possui três frestas e uma janela, sendo rematada por cachorrada de temática antropomórfica, zoomórfica e predominantemente geométrica. A fachada S. da cabeceira não apresenta embasamento, possui uma janela central e duas frestas laterais em arco contracurvado, remate de cornija simples. A fachada E. da cabeceira não apresenta qualquer vão e é rematada por uma simples cornija, tendo sobre a empena uma cruz e dois pináculos nas extremidades. Internamente, pilares cilíndricos suportam os dois grandes arcos - de aduelas baixas e com chanfro - que dividem o corpo da igreja em duas naves, sendo a do lado N. um acrescento pós-medieval. O coro-alto, situado sobre a entrada principal e a toda a largura das duas naves, apresenta-se mais baixo no espaço da nave N. devido ao seu reduzido pé direito. A parede N. da nave é a única que conserva a estrutura românica, apresentando pinturas a fresco em quase toda a sua extensão. O arco cruzeiro, abatido, situa-se no enfiamento da nave mais antiga, apresentando aduelas baixas com chanfro de ambos os lados. |
Acessos
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| Nogueira da Montanha, Rua Central |
Protecção
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| Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 735/74, DG, 1.ª série, n.º 297 de 21 dezembro 1974 |
Enquadramento
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| Urbano, integrado num adro fechado que confina com a rua principal e com terrenos agrícolas. Na proximidade, erguem-se um coreto, um chafariz com tanque e bededouro e ainda a Capela de Santo António. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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| Religiosa: igreja paroquial |
Utilização Actual
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| Religiosa: igreja paroquial |
Propriedade
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| Privada: Igreja Católica (Diocese de Vila Real) |
Afectação
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| Sem afetação |
Época Construção
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| Séc. 13 / 18 / 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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| Desconhecido. |
Cronologia
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| Séc. 13 - provável construção da igreja românica; 1264, 28 setembro - o rei, atendendo às queixas recebidas da parte dos abades das Igrejas de Santa Leocádia, Moreiras e São Miguel de Nogueiras, ordena aos juízes de Chaves que não obrigassem os habitantes das terras que as referidas igrejas possuiam nos termos de Chaves e Montenegro a irem em anúduva ao castelo de Chaves; 1755, 01 novembro - a igreja não padece ruína no terramoto; 1758, 09 março - segundo o reitor Miguel Gonçalves Lage nas Memórias Paroquiais, a freguesia pertence ao arcebispado de Braga, comarca da ouvidoria da cidade de Bragança, provedoria de Guimarães e termo da vila de Chaves, sendo senhor e donatário a Casa de Bragança; a freguesia tem 127 vizinhos e 406 pessoas; a igreja, com orago de São Miguel, não tem naves e tem três altares: o altar-mor, onde está colocado o Santíssimo Sacramento, e dois colaterais, um dedicado a Nossa Senhora do Rosário e o outro a São Sebastião; o pároco é reitor, que tem de renda cerca de 120$000 anuais; tem coadjutor, apresentado pelo próprio pároco, a quem se dão de estipêndio cada ano 40 alqueires de pão e 8$000 em dinheiro; 1848 - ampliação da primitiva igreja, construindo-se uma segunda nave; reforma de fachada e campanário; 1975 - pintura do tecto. |
Dados Técnicos
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| Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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| Paredes, pilares e arcos em granito; telhado com estrutura em madeira e revestimento com telha de aba e canudo. |
Bibliografia
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| CAPELA, José Viriato, BORRALHEIRO, Rogério, MATOS, Henrique, As Freguesias do Distrito de Vila Real nas Memórias Paroquiais de 1758. Memórias, História e Património, Braga, 2006; DIAS, Nuno José Pizarro0, Chaves Medieval ( séculos XIII e XIV, in Rev. Aquae Flaviae, vol. 3, Chaves, 1990, p. 35 - 94; FREITAS, Florêncio, Conhecer a Região de Chaves. Um passeio até ao Brunheiro, Chaves, Revista Aquae Flaviae, nº 19, Chaves, 1998, pp. 265-300; IPPAR, Património Arquitectónico e Arqueológico Classificado, vol. 3, Lisboa, 1993. |
Documentação Gráfica
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| IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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| IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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| IHRU: DGEMN/DSID |
Intervenção Realizada
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| 1945 - repinte da imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro; 1974 - revestimento das paredes da Capela-mor a azulejo, sem conhecimento da DGEMN; 1993 - decorreram obras com apoio técnico da DGEMN, procedendo-se ao levantamento da planta e alçados. |
Observações
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Autor e Data
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| Isabel Sereno e Ricardo Teixeira 1994 |
Actualização
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