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Edifício e estrutura Estrutura Hidráulica de condução Aqueduto
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Descrição
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Canal artificial prolongado numa extensão de 103,5m e com uma largura de 0,70m, iniciando o seu percurso ao nível do solo, atingindo no ponto mais alto 3,28m de altura. Alçados formando sucessivos ressaltos, sendo o inferior em aparelho ciclópico e o superior em betão. Cobertura direita e, sobre o troço assente sobre 8 arcos abatidos, levada a céu aberto em alvenaria de basalto rebocada. Arcos de grandes vãos, com 4,40m de largura. |
Acessos
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Machico, Rua do Engenho; Rua da Estacada; Rua do Ribeirinho |
Protecção
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Categoria: VL - Valor Local, Resolução do Presidente do Governo Regional n.º 331/97, JORAM, 1.ª série, n.º 36 de 04 abril 1997 |
Enquadramento
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Urbano, integrado, implantado junto ao Caminho do Engenho, adossado a E., à muralha de protecção da Ribeira de Machico, vulgo Paredão. A O., pelo antigo Engenho de Machico. |
Descrição Complementar
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O aqueduto termina adossado na parede do alçado N. do edifício da Conserva de Machico. |
Utilização Inicial
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Hidráulica: aqueduto |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 16 / 17 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Séc. 16, fins / séc. 17, inícios - provável construção para abastecer de água o engenho e os moinhos; 1974 - verificou-se o fim da actividade dos moinhos acompanhada da extinção da levada, entrando o aqueduto em desuso e ruína. |
Dados Técnicos
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Estrutura mista. |
Materiais
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Cantaria vermelha, alvenaria em basalto e revestimento em argamassa. |
Bibliografia
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CRISTÓVÃO, Carlos, Elucidário de Machico, Machico, 1989; SILVA, P.e Fernando Augusto da, e MENEZES, Carlos Azevedo de, Elucidário Madeirense, vol. 1 e 2, Funchal, 1978. |
Documentação Gráfica
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DRAC |
Documentação Fotográfica
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DRAC |
Documentação Administrativa
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DRAC |
Intervenção Realizada
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DGEMN: 2000 - acompanhamento técnico nas obras de restauro. |
Observações
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O aqueduto era composto inicialmente por 14 arcos, de que apenas restam 8. Os arcos eram seguidos aos existentes, mais altos, o último dos quais se ligava à parede do alçado N., do engenho. Sobre este corria a Levada dos Moinhos, a qual abastecia de água aos dois moinhos na Serra de Água, finalizando com o abastecimento de água ao engenho, seguindo para o Ribeirinho. Os arcos eram mais altos, do que actualmente devido à pavimentação do caminho que os tornou mais baixos, em especial o primeiro que praticamente ficou soterrado. Com a extinção da levada e o fim da função do aqueduto, entrou em ruína. |
Autor e Data
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Tarcísio Moreira 1998 |
Actualização
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