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Edifício e estrutura Estrutura Militar Forte
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Descrição
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Forte abaluartado, em mota terraplanada, formando um recinto de planta quadrangular, conservando vestígios dos parapeitos das cortinas e apresentando baluartes nos ângulos. As cortinas tem um talude com c. de 4m da altura, formando uma escarpa íngreme. A defesa está reforçada por um profundo fosso com c. de 3m de altura. Este recinto central tem a defesa reforçada por talude exterior, formando um caminho coberto, de SO. a NE., precedendo uma esplanada virada ao flanco NO. As restantes estruturas que completam a defesa exterior encontram-se recobertas por densa vegetação dificultando a sua identificação. |
Acessos
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Lug. de Covas do Arraial, estradão a partir da EM para Silva; Gauss: M-155.9, P-555.6; Fl. 7 |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Rural, isolado, implantado em terraço aluvial, num pequeno outeiro, coberto de vegetação rasteira, no vale do Rio Minho. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Militar: forte |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Privada: pessoa singular |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 17 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ENGENHEIRO: Michl Lescole (conj.). |
Cronologia
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1645 - os procuradores de Valença Gabriel Pereira de Castro e Tristão de Araújo Azevedo solicitam nas Cortes a construção de mais quartéis para evitar os prejuízos causados aos moradores da Fortaleza de Valença, sugerindo o aproveitamento de casas arruinadas para o alojamento da Infantaria; 1657, Agosto - nova nomeação pela rainha do Conde de Castelo Melhor como Governador das Armas do Minho; perante a ameaça que constituía o forte de São Luiz de Gonzaga, ocupado pelos espanhóis, o Conde decidiu consolidar a posição portuguesa em Silva, construindo um quartel fortificado, possivelmente com projecto de Michel Lescole; foi designado por Forte de São Jorge ou de Silva; o Conde mandou ainda construir outros fortes em locais mais arriscados, como o Forte de Belém e quatro fortes-atalaias, em Formigosa, Passos, Cerdal, em Vila Meã e outro em Campos, Lugar da Carvalha, cada uma das atalaias com capacidade para uma companhia; 1658, Setembro - o Conde de Castelo Melhor abandonou o forte de São Jorge, deslocando-se para o Paço da Ponte de São Martinho, na serra de Coura, a 10 Km de Silva, mas mandou incendiá-lo para não ser tomado pelo inimigo; 1801 - reconstrução da trincheira com guarnição comandada pelo Capitão de Artilharia José Barreto. |
Dados Técnicos
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Estrutura mista. |
Materiais
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Muralhas construídas em torrão, fossos escavados no afloramento. |
Bibliografia
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ALMEIDA, José Avelino d', Diccionario abreviado de chorographia, topographia e archeologia das cidades, villas e aldêas de Portugal, 3, Valença, 1866, p. 74; NEVES, Manuel Augusto A. Pinto, Valença na História e na Lenda, Valença, 1990, p. 292 - 293; CASTRO, Alberto Pereira de, Valença na Guerra da Restauração, Valença, 1995, p. 25 - 27 e 56. |
Documentação Gráfica
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DGEMN: DSID |
Documentação Fotográfica
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DGEMN: DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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Autor e Data
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Paulo Amaral 1999 |
Actualização
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