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Conjunto arquitetónico Estrutura Armazenamento e logística Espigueiro
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Descrição
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Conjunto de 24 espigueiros inteiramente de pedra e de fendas verticais reunidos a esmo no cimo do penedo, adaptando-se aos seus desníveis e preferencialmente com o topo traseiro virado a SO. de onde vem a chuva. São formados por pés singelos de pedra afeiçoada, mais ou menos largos e com alturas variáveis, com ou sem sapata, conforme os desníveis do terreno, encimados por mós ou mesas de formatos vários. O esqueleto do corpo é todo de pedra bem aparelhado, com as colunas aos cantos mostrando já nas fachadas laterais o rasgo da 1ª fenda, por vezes outra coluna a meio nas mesmas condições; lintel do topo da frente linear, por vezes arqueado, e o detrás sempre linear. Paredes laterais e posterior com balaústres ou colunas, abrindo-se em peças de cantaria de forma paralelipípeda estreita e alta, pousadas directamente e à face, sobre as padieiras laterais e servindo de suporte aos lintéis do esqueleto, onde assentam as lajes da cobertura - os capeados de lousa - com juntas cobertas por meia-cana e, no vértice da sua ligação, o cúmio. Nos extremos, do telhado, erguem-se cruzes sobre peanhas. A porta, de madeira, abre-se no topo fronteiro, por vezes encimada por data gravada no lintel, e em alguns casos com 1 ou até mesmo 2 portas nas paredes laterais, às quais se tem acesso por 1 ou 2 pedras toscas encasteladas. |
Acessos
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Soajo, EN. 530. WGS84 (graus decimais) lat.: 41,872324; long.: -8,262325 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 8/83, DR, 1.ª série, n.º 19 de 24 janeiro 1983 |
Enquadramento
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Rural, encosta, implantação harmónica. Erguem-se agrupados sobre um longo penedo de afloramentos graníticos, constituindo eiras naturais, sobranceiro à estrada que conduz à povoação e apenas parcialmente vedado por rede, visto que a altura do penedo se converte em defesa natural. Num desnível do penedo, virado visivelmente a N. existe torneira encimada por coroa naif, formada por pequenas pedras. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Armazenamento e logística: espigueiro |
Utilização Actual
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Armazenamento e logística: espigueiro |
Propriedade
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Privada: pessoa singular |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 18 / 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1720 / 1762 / 1799 / 1882 / 1884 - Datas gravadas nos lintéis, aludindo à sua construção. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Estrutura de granito; portas e alguns pavimentos de madeira; coberturas em lajes de granito. |
Bibliografia
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ALMEIDA, Carlos Alberto Ferreira de, Alto Minho, Lisboa 1987; DIAS, Jorge, OLIVEIRA, Ernesto Veiga, e GALHANO, Fernando, Os Espigueiros Portugueses, Porto, 1963; s.a., Breve Inventário Artístico do Concelho de Arcos de Valdevez, Biblioteca Municipal de Arcos de Valdevez, s.d.; . |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID |
Intervenção Realizada
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Observações
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Comparados com a maioria dos espigueiros estreitos dos outros tipos, os espigueiros do Soajo, e os do Lindoso, caracterizam-se pela sua grande largura e pequena altura. Os do Soajo têm larguras idênticas aos do Lindoso, mas frequentemente a altura da câmara é mais baixa uns 15 a 20 cm. |
Autor e Data
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Paula Noé 1992 |
Actualização
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