Igreja Paroquial de Belas / Igreja de Nossa Senhora da Misericórdia, incluindo o património móvel integrado e o adro

IPA.00006127
Portugal, Lisboa, Sintra, União das freguesias de Queluz e Belas
 
Arquitectura religiosa, manuelina, barroca e rococó. Igreja paroquial que, pela sua estrutura e decoração, tem um pórtico que se integra na tipologia dos pórticos executados durante o período manuelino. Pertence ao grupo de pórticos de linhas e feição extremamente simples, de arco conopial sob 2 colunelos lisos, de bases oitavas, capitéis em cogulho e arco rematado ao centro também com cogulho de vegetação.
Número IPA Antigo: PT031111040013
 
Registo visualizado 480 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Religioso  Templo  Igreja paroquial  

Descrição

Igreja e adro do início de quinhentos, tendo sofrido alterações ao longo do tempo e onde se destaca do período original o portal manuelino. Pórtico de arco conopial sob dois colunelos lisos com bases oitavadas e capitéis cogulhadas e intradorso também liso. O arco é rematado ao centro por cogulho de vegetação tripartidal. O interior do templo é constituído por teto em masseira com pintura de brutesco. A nave e capela mor estão cobertas com telas e silhares de azulejos. Um retábulo em talha na capela -mor.

Acessos

Largo da Misericórdia. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,777360, ling.: -9,264097

Protecção

Categoria: MIP - Monumento de Interesse Público, Portaria n.º 762/2022, DR, 2.ª série, n.º 218, de 11 novembro 2022

Enquadramento

Urbano. Insere-se no frontespício de uma Igreja de planta longitudinal de 1 só nave tendo adossado do lado do Evangelho e ao mesmo nível torre sineira e sendo precedida por pequeno átrio.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Religiosa: igreja paroquial

Utilização Actual

Religiosa: igreja paroquial

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 16

Arquitecto / Construtor / Autor

ORGANEIRO: Filipe da Cunha (1744). PINTOR: João Gresbante (1624).

Cronologia

Séc. 16 - construção da igreja primitiva; séc. 17 / 18 - desconhece-se a data exacta da sua construção, bem como grande parte da sua evolução posterior, mas pelos elementos decorativos denotamos campanha de obras destes períodos; execução do púlpito de mármore e o retábulo de talha dourada da capela-mor; 1622 - dotação dos azulejos de tapete da nave; 1624 - pintura das telas com a Paixão de Cristo de João Gresbante (act. 1640-1690); séc. 18 - execução dos azulejos da capela-mor com cenas da "Natividade" "Matança dos Inocentes" "Fuga para o Egipto" e "Menino entre os Doutores"; 1744, 26 Novembro - festa solene em acção de graças pelas melhoras do Infante D. Manuel, inaugurando o novo órgão, feito por Filipe da Cunha e oferecido pelo Irmão de D. João V; 1922, 10 junho - publicação de Decreto n.º 8 252, DG, 1.ª série, n.º 138, a classificar como Imóvel de Interesse Público o pórtico manuelino; 1975 - a igreja estava em ruínas; 2018, 09 agosto - publicação da abertura do procedimento de ampliação da classificação do Pórtico da Igreja Matriz de Belas, de forma a abranger toda a igreja e redenominação para Igreja de Nossa Senhora da Misericórdia de Belas, incluindo o adro e o património móvel integrado, em Anúncio n.º 140/2018 , DR, 2.ª série, n.º 153.

Dados Técnicos

Materiais

Estrutura de cantaria.

Bibliografia

AZEVEDO, Carlos de, FERRÃO, Julieta, GUSMÃO, Adriano de, Monumentos e Edifícios Notaveis do Distrito de Lisboa, Lisboa, 1963; MATTA, António, O Velho Órgão da Igreja Matriz de Belas in Jornal de Sintra, Ano 42, nº 2114, Sintra, 1975, p. 3; Monumentos, n.º 17, Lisboa, DGEMN, 2002; PEREIRA, Isaías da Rosa, Subsídios para a História da Diocese de Lisboa do séc. XVIII, Lisboa, 1980; SERRÃO, Vítor, História da Arte em Portugal - o Barroco, Barcarena, Editorial Presença, 2003; VALENÇA, Manuel, A Arte Organística em Portugal, vol. I, Braga, 1990.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

PROPRIETÁRIO: 2001 - recuperação e impermeabilização das coberturas; reparação e caiação das fachadas, incluindo remoção de elementos dissonantes (alpendres, cabos, construções acessórias, vedações); reparação e pintura de caixilharias; 2002 - recuperação e impermeabilização das coberturas; tratamento de rebocos e caiação integral; pintura de caixilharias; demolição de anexos contíguos; adaptação de salas para serviços da paróquia; as obras foram suportadas na íntegra pelo proprietário.

Observações

Autor e Data

Paula Noé 1991

Actualização

Ângelo Silveira 2002
 
 
 
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