Forte da Roca, no Alto das Estradas

IPA.00006116
Portugal, Lisboa, Sintra, Colares
 
Arquitectura militar, barroca. Pequeno forte barroco construído após a Restauração como reforço da defesa da costa, devido às hostilidades com Espanha, e integrando-se na linha defensiva que se estendia até Belém.
Número IPA Antigo: PT031111050031
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Militar  Forte    

Descrição

Estrutura muito danificada conservando de pé apenas pequenos troços e parte da abóbada do paiol.

Acessos

EN 247 - 4; (Azóia - Cabo da Roca)

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 129/77, DR, 1.ª série, n.º 226 de 29 setembro 1977

Enquadramento

Rural. Situa-se isolado num dos esporões da Serra de Sintra, no Alto das Estradas, a SE. do Cabo da Roca, a ponta mais ocidental da Europa.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Militar: forte

Utilização Actual

Devoluto

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 18

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

1640, após - Edificação; 1693 - 1ª referência em planta, pertença do Arquivo da Casa de Cadaval; 1751 - depois de vistoriá-lo, um inspector considera-o de grande valor na defesa da costa, mas estava muito arruinado, com entrada interiormente derrubada, sem portas e janelas e abóbadas fendidas; anos depois deve ter sido restaurado; 1763 / 1764 - durante guerra com Espanha, estava artilhado; 1777 - o paiol de pólvora estava bem conservado, mas o forte já não tinha importância estratégica; 1793 - recebe obras de beneficiação; 1796 - precisava apenas de pequenos consertos; 1801 - estava artilhado, mas tudo era velho; 1813 - já sem guarnição, só tinha um vigia; 1829 - já não é mencionado como fortificação; 1831 - relatório considera-o sem importância estratégica e com acessos difíceis até para reforço, sentenciando-o definitivamente à morte; 1940 - era só um monte de pedras; 1982, 26 fevereiro - retificação à designação do diploma de classificação, que refere Fonte da Roca, alterando para Forte da Roca, Decreto n.º 28/82, DR, 1.ª série, n.º 47.

Dados Técnicos

Estrutura de paredes autoportantes

Materiais

Calcário

Bibliografia

CALLIXTO, Carlos Pereira, Fortificações da Praça de Cascais a Ocidente da Vila, Lisboa, 1980.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

Edificado sob ordem do Conde de Castanhede, D. António Luís de Meneses, possivelmente no final do reinado D. João IV ou já sob as ordens de seus filhos, D. Afonso VI ou D. Pedro II, veio a constituir a cabeça da linha defensiva que se estendia até Belém e mais tarde até ao Forte de São Francisco de Xabregas. Contudo, o seu difícil acesso, o desenvolvimento da artilharia e outros, levou ao seu progressivo abandono por perda de importância estratégica e até de funcionalidade. Descrição de 1796 diz que era de muito pequenas dimensões e constituído por bateria, virada ao mar, e pelos alojamentos que encostavam à vertente da ponta rochosa onde fora construído e se dividiam em 4 compartimentos abobadados para albergue da guarnição, paiol e armazém.

Autor e Data

Paula Noé 1991

Actualização

 
 
 
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