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Edifício e estrutura Edifício Militar Forte
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Descrição
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Estrutura muito danificada conservando de pé apenas pequenos troços e parte da abóbada do paiol. |
Acessos
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EN 247 - 4; (Azóia - Cabo da Roca) |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 129/77, DR, 1.ª série, n.º 226 de 29 setembro 1977 |
Enquadramento
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Rural. Situa-se isolado num dos esporões da Serra de Sintra, no Alto das Estradas, a SE. do Cabo da Roca, a ponta mais ocidental da Europa. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Militar: forte |
Utilização Actual
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Devoluto |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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1640, após - Edificação; 1693 - 1ª referência em planta, pertença do Arquivo da Casa de Cadaval; 1751 - depois de vistoriá-lo, um inspector considera-o de grande valor na defesa da costa, mas estava muito arruinado, com entrada interiormente derrubada, sem portas e janelas e abóbadas fendidas; anos depois deve ter sido restaurado; 1763 / 1764 - durante guerra com Espanha, estava artilhado; 1777 - o paiol de pólvora estava bem conservado, mas o forte já não tinha importância estratégica; 1793 - recebe obras de beneficiação; 1796 - precisava apenas de pequenos consertos; 1801 - estava artilhado, mas tudo era velho; 1813 - já sem guarnição, só tinha um vigia; 1829 - já não é mencionado como fortificação; 1831 - relatório considera-o sem importância estratégica e com acessos difíceis até para reforço, sentenciando-o definitivamente à morte; 1940 - era só um monte de pedras; 1982, 26 fevereiro - retificação à designação do diploma de classificação, que refere Fonte da Roca, alterando para Forte da Roca, Decreto n.º 28/82, DR, 1.ª série, n.º 47. |
Dados Técnicos
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Estrutura de paredes autoportantes |
Materiais
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Calcário |
Bibliografia
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CALLIXTO, Carlos Pereira, Fortificações da Praça de Cascais a Ocidente da Vila, Lisboa, 1980. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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Edificado sob ordem do Conde de Castanhede, D. António Luís de Meneses, possivelmente no final do reinado D. João IV ou já sob as ordens de seus filhos, D. Afonso VI ou D. Pedro II, veio a constituir a cabeça da linha defensiva que se estendia até Belém e mais tarde até ao Forte de São Francisco de Xabregas. Contudo, o seu difícil acesso, o desenvolvimento da artilharia e outros, levou ao seu progressivo abandono por perda de importância estratégica e até de funcionalidade. Descrição de 1796 diz que era de muito pequenas dimensões e constituído por bateria, virada ao mar, e pelos alojamentos que encostavam à vertente da ponta rochosa onde fora construído e se dividiam em 4 compartimentos abobadados para albergue da guarnição, paiol e armazém. |
Autor e Data
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Paula Noé 1991 |
Actualização
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