|
Edifício e estrutura Edifício Militar Atalaia
|
Descrição
|
Planta quadrangular, de um piso, encimado por terraço lajeado, protegido por parapeito, possuindo do lado norte suporte onde era colocado o sino de alarme, e ao qual se sobe por escada adossada circundado o espaço interior, igualmente protegida por guarda plena. Apresenta as fachadas em alvenaria mista aparente, sendo a principal rasgada por porta de verga reta, ao nível do solo. INTERIOR de espaço único com sala abobadada. No terraço, no lado oeste, possui suporte para sineira. |
Acessos
|
Boca do Inferno; lado N. da Estrada Marginal; Avenida Humberto II de Itália; Avenida Vigia do Facho. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,692016, long.: -9,430923 |
Protecção
|
Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 129/77, DR, 1.ª série, n.º 226 de 29 setembro 1977 |
Enquadramento
|
Urbano, isolado. Ergue-se junto à estrada, do lado de terra, em frente do miradouro da Boca do Inferno, e junto ao qual os vendedores armam as suas barracas de venda. |
Descrição Complementar
|
|
Utilização Inicial
|
Militar: atalaia |
Utilização Actual
|
Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
|
Privada: pessoa singular |
Afectação
|
Sem afectação |
Época Construção
|
Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
Desconhecido. |
Cronologia
|
1793 - Campanha de obras de restauro e reedificação das fortificações marítimas, na qual se deveria ter procedido à construção da vigia da Boca do Inferno; 1805, 01 setembro - primeira referência documental à torre, no Mapa de Guarnições da Praça de Cascais com o nome de Vigia do Facho, tendo então ao seu serviço um cabo e um soldado; 1807, setembro - possuía o mesmo número de militares ao seu serviço; 1808, 01 agosto - pelo Mapa de Guarnições sabe-se que faziam serviço na Vigia do Facho o cabo Francisco José Sesimbra e o soldado João Rodrigues, ambos de Infantaria; 1833 - na Planta da Costa compreendida entre o Cabo da Roca e Cascais, levantada pelo Major Engenheiro J. A. Mourão, surge designada por Vigia; a partir desta data foi votada ao esquecimento e ao abandono, embora continue a figurar, durante algumas décadas, em plantas da costa e planos hidrográficos da barra de Lisboa; 1842 - surge designada como o Facho no Plano Hidrográfico da Barra do Porto de Lisboa; 1849 - na Carta do Instituto Geodésico surge referida como Vigia do Facho. |
Dados Técnicos
|
Estrutura de cantaria com aparelho "mixtum vittatum" |
Materiais
|
Calcário |
Bibliografia
|
CALLIXTO, Carlos Pereira, Fortificações da Praça de Cascais a Ocidente da Vila, Lisboa, 1980; BARROS, Maria de Fátima Rombouts, BOIÇA, Joaquim Manuel Ferreira, RAMALHO, Maria Margarida Magalhães, As fortificações marítimas da costa de Cascais. Lisboa, Quetzal, 2001. |
Documentação Gráfica
|
IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
|
IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
|
|
Intervenção Realizada
|
|
Observações
|
Em caso de perigo, o vigia tocava o sino de alarme que existia sobre a parede O., e do qual, até há poucos anos subsistia o seu suporte. |
Autor e Data
|
Paula Noé 1991 |
Actualização
|
Curso Inventariação KIT01 (2.ª ed.) 2009 |
|
|