Vigia do Facho / Vigia da Boca do Inferno

IPA.00006047
Portugal, Lisboa, Cascais, União das freguesias de Cascais e Estoril
 
Atalaia construída no séc. 18, com planta quadrangular e paramentos aprumados, interiormente com um único compartimento, abobadado, que servia de alojamento e armazém, circundado por escada exterior que acedia a pequeno terraço lajeado. Constitui a única torre de vigia na costa ocidental de Cascais das três que existiam, uma junto ao Cabo da Roca e outra na elevação dos Oitavos.
Número IPA Antigo: PT031105030017
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Militar  Atalaia    

Descrição

Planta quadrangular, de um piso, encimado por terraço lajeado, protegido por parapeito, possuindo do lado norte suporte onde era colocado o sino de alarme, e ao qual se sobe por escada adossada circundado o espaço interior, igualmente protegida por guarda plena. Apresenta as fachadas em alvenaria mista aparente, sendo a principal rasgada por porta de verga reta, ao nível do solo. INTERIOR de espaço único com sala abobadada. No terraço, no lado oeste, possui suporte para sineira.

Acessos

Boca do Inferno; lado N. da Estrada Marginal; Avenida Humberto II de Itália; Avenida Vigia do Facho. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,692016, long.: -9,430923

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 129/77, DR, 1.ª série, n.º 226 de 29 setembro 1977

Enquadramento

Urbano, isolado. Ergue-se junto à estrada, do lado de terra, em frente do miradouro da Boca do Inferno, e junto ao qual os vendedores armam as suas barracas de venda.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Militar: atalaia

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Privada: pessoa singular

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 18

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1793 - Campanha de obras de restauro e reedificação das fortificações marítimas, na qual se deveria ter procedido à construção da vigia da Boca do Inferno; 1805, 01 setembro - primeira referência documental à torre, no Mapa de Guarnições da Praça de Cascais com o nome de Vigia do Facho, tendo então ao seu serviço um cabo e um soldado; 1807, setembro - possuía o mesmo número de militares ao seu serviço; 1808, 01 agosto - pelo Mapa de Guarnições sabe-se que faziam serviço na Vigia do Facho o cabo Francisco José Sesimbra e o soldado João Rodrigues, ambos de Infantaria; 1833 - na Planta da Costa compreendida entre o Cabo da Roca e Cascais, levantada pelo Major Engenheiro J. A. Mourão, surge designada por Vigia; a partir desta data foi votada ao esquecimento e ao abandono, embora continue a figurar, durante algumas décadas, em plantas da costa e planos hidrográficos da barra de Lisboa; 1842 - surge designada como o Facho no Plano Hidrográfico da Barra do Porto de Lisboa; 1849 - na Carta do Instituto Geodésico surge referida como Vigia do Facho.

Dados Técnicos

Estrutura de cantaria com aparelho "mixtum vittatum"

Materiais

Calcário

Bibliografia

CALLIXTO, Carlos Pereira, Fortificações da Praça de Cascais a Ocidente da Vila, Lisboa, 1980; BARROS, Maria de Fátima Rombouts, BOIÇA, Joaquim Manuel Ferreira, RAMALHO, Maria Margarida Magalhães, As fortificações marítimas da costa de Cascais. Lisboa, Quetzal, 2001.

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

Em caso de perigo, o vigia tocava o sino de alarme que existia sobre a parede O., e do qual, até há poucos anos subsistia o seu suporte.

Autor e Data

Paula Noé 1991

Actualização

Curso Inventariação KIT01 (2.ª ed.) 2009
 
 
 
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