Pelourinho de Galegos

IPA.00006012
Portugal, Vila Real, Vila Real, União das freguesias de Constantim e Vale de Nogueiras
 
Arquitectura político-administrativa e judicial, quinhentista. Pelourinho de bloco prismático, com soco circular de dois degraus, onde assenta a base e fuste de secção quadrangular, com pequeno capitel cúbico e remate em paralelepípedo. Pelourinho muito singelo e rústico, realçado pela decoração em X do capitel e pela estrutura monolítica. Mantém vestígios da existência dos ferros de sujeição.
Número IPA Antigo: PT011714270006
 
Registo visualizado 711 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição senhorial  Tipo bloco

Descrição

Estrutura em cantaria de granito, composta por soco circular de dois degraus, o inferior bastante alto, de duas fiadas de silhares. Sobre o segundo degrau, um encaixe central para o fuste que apresenta secção rectangular e faces rusticadas com almofadados. A estrutura usual de fuste, capitel e remate encontra-se aqui reunida num único bloco, estando o fuste ligeiramente inclinado. A zona do capitel está representada através de um engrossamento em forma de cubo com as faces irregularmente decoradas com caneluras formando X, e o remate por uma figura tronco-piramidal. Uma das faces da zona inferior do fuste exibe ainda a marca de encaixe dos ferros de sujeição.

Acessos

Vale de Nogueiras, Galegos, Largo do Pelourinho. WGS84 (graus decimais) lat.: 41,283947, long.: -7,665836

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano. Ocupa posição central num largo à entrada da povoação, junto do antigo edifício dos Paços do Concelho, agora adaptado a escola primária.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 16 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1300 - a povoação, que era honra, recebeu foral de D. Dinis com grandes privilégios; 1519, 12 Novembro - D. Manuel concedeu-lhe foral novo, na sequência do qual se deve ter construído o pelourinho; 1706 - pertence à Comarca de Lamego; a povoação tem 19 vizinhos; 1758 - segundo o encomendado Manuel Alvares Coelho nas Memórias Paroquiais, Galegos era um couto do Marquês de Távora inserido na freguesia de Vale de Nogueira; era da comarca de Vila Real, tinha 37 vizinhos, juiz ordinário e mais justiças que colocava o dito Marquês.

Dados Técnicos

Estrutura monolítica.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito.

Bibliografia

ALVELLOS, Pedro, Os Pelourinhos da Região de Turismo da Serra do Marão, Vila Real, 1967; CAPELA, José Viriato, BORRALHEIRO, Rogério, MATOS, Henrique, As Freguesias do Distrito de Bragança nas Memórias Paroquiais de 1758. Memórias, História e Património, Braga, 2007; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. I, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1706; IPPAR, Património Arquitectónico e Arqueológico Classificado, vol. 3, Lisboa, 1993; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

Autor e Data

Isabel Sereno e Ricardo Teixeira 1994

Actualização

Paula Noé 1999
 
 
 
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