Pelourinho de Dornelas

IPA.00006011
Portugal, Vila Real, Boticas, Dornelas
 
Pelourinho construído no séc. 18, de tipo pinha piramidal, composto por soco octogonal de três degraus, plinto cúbico, que parece ser adaptação moderna da base dum cruzeiro, e fuste simples, de secção quadrangular e arestas chanfradas, encimado por pequeno pináculo. Originalmente o fuste devia assentar diretamente no último degrau de planta octogonal, monolítico e com ranhura central à medida da base da coluna.
Número IPA Antigo: PT011702100002
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição eclesiástica  

Descrição

Estrutura em cantaria de granito, composta por soco de três degraus octogonais, plinto cúbico com molduras onde encaixa o fuste monolítico de secção quadrada com chanfros, apresentando na base e no topo secção quadrada. Remate de forma sub-piramidal.

Acessos

Dornelas, Vila Grande, Rua do Pelourinho

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 *1

Enquadramento

Urbano, situado à margem da rua, num pequeno largo, junto a um chafariz, à Igreja Matriz e ao actual edifício da Junta de Freguesia que a tradição aponta como a antiga cadeia.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 18 (conjetural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1703 - demarcação do couto com assistência do Ouvidor e Procurador-geral da Mitra, justiça e câmara do Couto, justiça e câmara de Cabeceiras de Basto, justiça e câmara da vila de Montalegre e todos os povos com vizinhos; provável construção do pelourinho; 1706 - é couto do Arcebispo de Braga, que apresentam as justiças; 1758, 18 Março - segundo o pároco José Pinto da Silva nas Memórias Paroquiais, a freguesia era couto de Braga, por doação e mercê que fez D. Afonso Henriques e da comarca de Chaves; tinha 107 fogos e 409 pessoas, destas estando ausentes 47; tinha juiz ordinário e dos órfãos, vereador e procurador, que eram eleitos pelo Ouvidor de Braga; Idade Moderna - construção do pelourinho.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónoma.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito.

Bibliografia

CAPELA, José Viriato, BORRALHEIRO, Rogério, MATOS, Henrique - As Freguesias do Distrito de Vila Real nas Memórias Paroquiais de 1758. Memórias, História e Património. Braga: 2006; COSTA, António Carvalho da (Padre) - Corografia Portugueza.... Lisboa: Valentim da Costa Deslandes, 1706, vol. I; MALAFAIA, E.B. de Ataíde - Pelourinhos Portugueses - Tentâmen de inventário geral. Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/73401 [consultado em 4 janeiro 2017].

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

DGPC: DGEMN:DSID

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

*1 - na vila, existem duas estruturas, um cruzeiro e um pelourinho, o primeiro considerado por Malafaia (1997, p. 185), o Pelourinho, transformado em cruzeiro, mas que não coincide com a descrição da estrutura classificada pelo IGESPAR. *2 - o rebaixamento da rua actual acelerou a ruína da sua base e o primeiro degrau encontra-se em mau estado, o segundo semi-destruído (só restam duas pedras) e do último - que devia ser monolítico - só resta metade da pedra com encaixe para a base da coluna).

Autor e Data

Isabel Sereno e Ricardo Teixeira 1994

Actualização

Paula Noé 1999
 
 
 
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