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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição senhorial Tipo pinha
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Descrição
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Estrutura em cantaria de granito, composta por soco de dois degraus quadrangulares com focinho saliente, onde assenta uma ampla base monolítica também quadrangular, que apresenta covinhas e acentuado desgaste. Nesta, encaixa o fuste cilíndrico simples, sobre o qual evolui um remate tronco-piramidal alto, com cercadura lisa nas quatro faces. |
Acessos
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Água Revés e Castro, Largo do Pelourinho |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 39 175, DG, 1.ª série, n.º 77 de 17 abril 1953 |
Enquadramento
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Urbano, isolado no centro de uma pequena praceta elevada, lateral a uma rua central da aldeia, junto ao antigo edifício dos Paços do Concelho. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 16 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Época medieval - Água Revés era um pequeno concelho pertencente ao termo de Chaves; 1340 - eram donatários da vila os Senhores de Murça, que aqui colocavam a administração e justiças próprias; 1516, 12 Novembro - foral novo de D. Manuel, a que se terá seguido a construção do pelourinho; séc. 18, início - na vila, existia uma pedra com a forma de "usso", possivelmente um berrão e um capitão duma companhia de Ordenanças de Vila e termo que não estava sujeito a nenhum capitão; 1706 - a povoação tem 80 vizinhos e é do senhorio de Luís Guedes de Miranda e Lima, senhor de Murça, Água Revés e Torre de D. Chama; tem 2 juízes ordinários, que servem de juízes dos órfãos, vereadores e mais oficiais, subordinados ao Ouvidor de Murça; só em correição entre po ouvidor da Comarca de Moncorvo; pertence à Comarca de Chaves; 1758, 31 Janeiro - deixa de ser donatário da povoação Luís Guedes de Miranda, da Casa de Murça, que aí exerciam poder judicial; 01 Fevereiro - a povoação passa a pertencer ao rei; 06 Março - nas Memórias Paroquiais assinadas pelo pároco, José Rodrigues Alves, é referido que a povoação tem 50 vizinhos, possuindo câmara, cadeia e pelourinho; 1836 - extinção do concelho de Água Revés; a vila passou como freguesia para o concelho de Carrazedo de Montenegro. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de granito. |
Bibliografia
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COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. I, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1706; IPPAR, Património Arquitectónico e Arqueológico Classificado, vol. 3, Lisboa, 1993; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; MARTINS, A. Veloso, Monografia de Valpaços, Valpaços, 1990, pp. 159 - 161. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID, DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 1, n.º 46, fol. 341-344) |
Intervenção Realizada
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PROPRIETÁRIO: 1961 - restauro e consolidação da estrutura. |
Observações
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Autor e Data
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Isabel Sereno e Ricardo Teixeira 1994 |
Actualização
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Paula Noé 1999 |
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