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Conjunto urbano Aglomerado urbano Povoado Povoado proto-histórico Povoado fortificado
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Descrição
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| Povoado fortificado circundado por três linhas de muralha que em alguns pontos se adossam à penedia, parecendo definir-se alguns tramos interiores radiais, e havendo, aparentemente, a NO. uma linha defensiva exterior na zona de mais fácil acesso. As muralhas que chegam a atingir uma espessura de cerca de 3 m, são construídas com silhares assentes em seco, em aparelho poligonal e irregular, constituídas por dois paramentos paralelos preenchidos interiormente com pedra miúda; possuem, na primeira e terceira linha defensiva entradas viradas, respectivamente, a NE. e E.. Nas plataformas inter-muralhas são visíveis alicerces de construções habitacionais de planta circular, construídas com silhares assentes em seco, em aparelho poligonal na face exterior e de mamposteria miúda na face interna. Existem ainda, no sopé da vertente N., três afloramentos graníticos com gravuras insculturadas formando complexos labirínticos de sulcos pouco profundos. |
Acessos
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| Vilar, Lugar de Campos, estradão a partir do km 87 da EN 311; Canedo |
Protecção
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| Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 29/90, DR, 1.ª série, n.º 163 de 17 julho 1990 |
Enquadramento
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| Rural, isolado, num morro cónico bem destacado na paisagem, sobranceiro ao Corgo dos Lamais, coberto com vegetação rasteira. Na plataforma superior do morro está instalado um posto de vigia de incêndios; o caminho de acesso ao castro cortou três linhas de muralhas e estruturas habitacionais. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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| Não aplicável |
Utilização Actual
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| Não aplicável |
Propriedade
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| Pública: estatal |
Afectação
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| Sem afectação |
Época Construção
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| Proto-história |
Arquitecto / Construtor / Autor
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| Não aplicável |
Cronologia
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| Proto-história - construção e ocupação do povoado; Época Romana - continuação da ocupação; 1785 - descoberta de duas estátuas lusitanas no Castro de Lesenho; posteriormente as estátuas são enviadas para Lisboa por Fr. Vicente Salgado e instaladas no jardim real do Palácio da Ajuda (actual Jardim Botânico da Ajuda). |
Dados Técnicos
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| Paredes autoportantes. |
Materiais
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| Muralhas e construções em granito; cobertura das construções com tegula e imbrex. |
Bibliografia
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| CASTILHO, Júlio de, Lisboa Antiga. Bairros Orientais, vol 2, 2ª ed, Lisboa, 1935; GUERRA, Luis de Figueiredo da, Notícias históricas do concelho e vila de Boticas, Boticas, 1982, p. 28 - 29; HUBNER, Emil, Notícias Archeologicas de Portugal, Lisboa, 1871, p. 103 - 105; MONTALVÃO, António, Visitas a castros nos arredores de Chaves, ed. policopiada, Chaves, 1971, p. 96; MIRANDA JÚNIOR, Avelino, SANTOS, Joaquim Norberto, SANTOS JÚNIOR, Joaquim Rodrigues dos, Castros do Concelho de Boticas, Trabalhos de Antropologia e Etnologia, 24 (3), Porto, 1983, p. 403, nº 18; idem, Castros do Concelho de Boticas - II, Anais da Faculdade de Ciências do Porto, 66 (1 - 4), Porto, 1986, p. 56 - 69; PEREIRA, Féliz Alves, Novas figuras de guerreiros lusitanos descobertas pelo Dr. L. de Figueiredo Guerra, O Archeologo Português, 20, Lisboa, 1915, p. 1 - 16; IDEM, Novo material para o estudo da estatuária e arquitectura do Alto Minho, O Archeologo Português, 13, Lisboa, 1908, p. 202 - 244; SANTOS JÚNIOR, Joaquim Rodrigues dos, 30ª campanha de escavações no Castro de Carvalhelhos, Trabalhos de Antropologia e Etnologia, 24 (2), Porto, 1982, p. 258 - 262; VASCONCELLOS, José Leite de, Religiões da Lusitânia, vol. 3, Lisboa 1913, p. 48 - 49; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74606 [consultado em 4 janeiro 2017]. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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| DGPC: DGEMN:DSID |
Documentação Administrativa
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| DGPC: DGEMN:DSID |
Intervenção Realizada
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| 1960 - Reconstrução de alguns troços de muralha sob responsabilidade de J. R. dos Santos Júnior; 2019 - escavações arqueológicas realizadas por um grupo de alunos do curso de Arqueologia da Universidade do Minho, no âmbito do protocolo de cooperação estabelecido entre a Câmara de Boticas e aquela unidade de investigação. |
Observações
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| *1 - O povoado encontra-se na linha divisória dos concelhos de Boticas, freguesia de Vilar e Viveiro, e Ribeira de Pena, freguesia de Canedo. *2 - O espólio da estação é constituído por fragmentos de cerâmica comum, da Idade do Ferro, cerâmica comum romana, tegula, imbrex, quatro estátuas de guerreiros e duas outras esculturas antropomórficas (pequenos bustos) em granito. Alguns lanços de muralha têm sido objecto de restauro, embora as muralhas sejam, no geral, discerníveis pelos taludes e amontoados de pedras. |
Autor e Data
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| Isabel Sereno e Paulo Amaral 1993 |
Actualização
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