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Edifício e estrutura Estrutura Transportes Ponte / Viaduto Ponte pedonal / rodoviária Tipo arco
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Descrição
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Ponte de tabuleiro horizontal com duas rampas, sendo a rampa da margem esquerda muito mais comprida do que a da direita. Assenta sobre quatro arcos desiguais, três de volta perfeita e um, o da extremidade direita, ligeiramente apontado. As aduelas são estreitas, compridas e de extradorso irregular, nos dois arcos do lado direito, e mais largas nos dois arcos do lado esquerdo. Tem dois pilares reforçados com talhamares, um deles de contorno pentagonal e o outro triangular, não possuindo talhantes. O encontro do lado direito está também reforçado por um engrossamento. O tabuleiro tem pavimento alcatroado e guardas plenas, em cantaria de granito, dispostas horizontalmente. |
Acessos
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Beça, EN. 311 (Boticas - Venda Nova), Km 94 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 29/90, DR, 1.ª série, n.º 163 de 17 julho 1990 |
Enquadramento
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Rural, isolado, num vale largo e aberto, com as margensn da ponte ocupadas por prados. A montante existe um açude e, junto, um pontão em pedra e um pequeno moinho. Imediatamente a jusante, a JAE construiu um nova ponte por onde a EN atravessa actualmente o rio Beça. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Transportes: ponte |
Utilização Actual
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Transportes: ponte |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Época Construção
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Época medieval |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Época medieval - provável construção da ponte; 1758, 12 março - referida nas Memórias Paroquiais da freguesia pelo Pe. Caetano Rodrigues Vergueiro, Abade de São Bartolomeu de Beça; a ponte ficava a 1/4 de légua a 18 do lugar de Beça, sendo em cantaria lavrada, com quatro arcos de bastante altura e por onde passava a estrada de Chaves para Braga. |
Dados Técnicos
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Estrutura mista. |
Materiais
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Estrutura de cantaria de granito. |
Bibliografia
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ALMEIDA, Carlos A. F., Os Caminhos e a Assitência no Norte de Portugal, A Pobreza e a Assitência aos Pobres na Península Ibérica durante a Idade Média, Lisboa, 1973, vol. I, 39 - 57; ALMEIDA, Carlos A. F., Vias Medievais. Entre-Douro-e-Minho, Porto, 1968, p. 194 - 195; CAPELA, José Viriato, BORRALHEIRO, Rogério, Boticas nas Memórias Paroquiais de 1758, Boticas, 2001; MARTINS, João Baptista, Concelho de Boticas. A sua História, Boticas, 1992; Património Arquitectónico e Arqueológico Classificado, Inventário, Lisboa, 1993, vol. III, Distrito de Vila Real, p. 9; Pontes Romanas de Portugal, [dir. Paulo Mendes Pinto], Lisboa, 1998; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/73698 [consultado em 4 janeiro 2017]. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DREMN |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DREMN |
Intervenção Realizada
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O trânsito da EN que atravessava o rio nesta ponte foi desviado através da construção pela JAE de uma nova ponte a jusante. |
Observações
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*1 - Segundo a lenda, quando os mouros andavam a construir a ponte, trabalhavam apenas durante a noite, porque tinham medo que, de dia, fossem mortos. Tendo-a construído apenas com pedras miúdas, quando estava quase concluída, tiveram de fugir, faltando apenas uma pedrinha, que ali nunca a conseguiram colocar, justificando-se assim o nome da ponte. * 2 - Servia a estrada velha que ligava Braga a Bragança e que dava acesso a Montalegre e Chaves. |
Autor e Data
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Isabel Sereno e Paulo Dordio 1995 |
Actualização
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