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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição de ordem militar Tipo bloco
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Descrição
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Estrutura em cantaria de granito, composta por soco quadrangular de quatro degraus, encontrando-se os inferiores semi-enterrados no solo, acompanhando a iclinação do terreno. Coluna desprovida de base, com fuste cilíndrico e capitel jónico de igual secção, apresentando escudo com as armas reais com a inscrição "SEBASTIAO R.I.", escudo com cinco flores-de-lis com a inscrição "VARIAT(or)ES - ESTEV(a)M SIMAO E D(omingo)S F(e)R(nande)Z" e rosetas entre as volutas. Remate com peça cilíndrica coroada por peça cónica boleada encimada por catavento em ferro. A meio do fuste, os orifícios onde estiveram colocados os ferros de sujeição. |
Acessos
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Largo da Praça. WGS84 (graus decimais) lat.: 40,042252, long.: -7,016756 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DR n.º 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano, destacado em superfície inclinada e pavimentada com calçada à portuguesa. Isolado na zona central do espaço, delimitado por edifícios rústicos, alguns relativamente descaracterizados. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia Local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 16 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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PEDREIROS: Domingos Fernandes (séc. 16); Estevão Simão (séc. 16). |
Cronologia
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1220 - reconquista da povoação, com pré-existências castrejas, por D.Afonso II; doação à Ordem de Santiago; 1256 - concessão de carta de foral por D. Afonso III; hipotética doação à Ordem de Santiago; 1303 - doação à Ordem do Templo; reconstrução das fortificações por D. Dinis; 1510 - concessão de carta de foral por D. Manuel; renovação das muralhas; representação gráfica efectuada por Duarte d'Armas; 1557 / 1578 - edificação do pelourinho no reinado de D. Sebastião, executado por Estevão Simão e Domingos Fernandes (documentada por inscrição); 1758 - nas Memórias Paroquiais, é referido que a povoação, com 90 vizinhos, é do rei; tem 2 juízes ordinários, que exerce o cargo de juiz dos órfãos; 1790 - extinção do couto de homiziados; 1836 - extinção do concelho e progressivas ruínas das fortificações. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de granito; grimpa em ferro. |
Bibliografia
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ALMEIDA, João de, Roteiro dos Monumentos Militares Portugueses, Lisboa, 1948; ALMEIDA, José António Ferreira de, dir., Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1980; ANTUNES, A. Pires, Penha Garcia na Ordem de Cristo, in Subsídios para a Monografia de Segura, Lisboa, 1949; ANTUNES, A. Pires, Penha Garcia na Ordem de Cristo, in Subsídios para a História Regional da Beira Baixa, Castelo Branco, vol. II, 1950; AZEVEDO, Correia de, Terras com Foral ou Pelourinhos das Províncias do Minho, Trás-Os- Montes e Beiras, Porto, 1967; CAMPOS, João Pires, Fortalezas de Penha Garcia, in Comunicações das 1ªs Jornadas sobre Monumentos Militares, Castelo Branco, 1983; CARDOSO, Nuno Catarino, Pelourinhos das Beiras, Lisboa, 1936; LOBO, Ernesto Pinto e LUCAS, Francisco António d'Ordaz Caldeira, Subsídios para a História e Conhecimentos de Penha Garcia, Castelo Branco, 1972; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; SALVADO, António, Elementos para um Inventário Artístico do Distrito de Castelo Branco, Castelo Branco, 1976; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito de Castelo Branco, Viseu, 2000; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74952 [consultado em 14 outubro 2016]. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID; DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 28, n.º 120, fl. 805-812) |
Intervenção Realizada
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DGEMN: 1959 - arranjo do pavimento da área envolvente do pelourinho. |
Observações
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*1 - subsistem alguns vestígios do castelo e respectivas muralhas; a Forca existiu junto ao Castelo e foi representada por Duarte D'Armas. |
Autor e Data
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Margarida Conceição 1993 |
Actualização
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