|
Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja paroquial
|
Descrição
|
Planta longitudinal composta pelos rectângulos justapostos da nave e capela-mor, a que se adossam os espaços quadrangulares das sacristias a N. e S., 3 capelas e torre sineira, a S., 5 capelas a N. Volumes articulados, com coberturas diferenciadas de 2 e 1 água sobre a igreja e anexos, em coruchéu piramidal sobre a sineira. Fachada principal de empena angular, rasgada por portal com verga trilobada, encimada por janela rectangular de moldura lisa; entre os 2 vãos uma pedra de armas com o escudo nacional; torre sineira elevada, rasgada por ventanas em arco redondo, rematada por pináculos piramidais; fachada lateral S. marcada pelos volumes da sacristia, com acesso por escadaria de lanços divergentes e das capelas de empena angular, flanqueando a porta travessa. No interior 3 naves de grandes dimensões, separadas em 5 tramos por arcos quebrados sobre colunas de secção oitavada, com capitéis com motivos manuelinos; cobertura em madeira de 3 planos; a capela-mor com abóbada a berço caleada abre por arco triunfal a pleno centro, sobre pilares toscanos. Iluminação: 2 janelas rectângulares sobre o portal principal e porta travessa; janelas e óculos nas capelas do lado S.. Sacristia do lado S. ampla coberta por abóbada a berço; capelas laterais abertas para a nave por arcos em pedraria, com abóbadas a berço; capela baptismal com abóbada de cruzaria de ogivas. Púlpito em cantaria circular, com balaústres, assente sobre coluna, de traça renascentista. |
Acessos
|
Travessa da Matriz; Rua do Adro |
Protecção
|
Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 22 736, DG, 1.ª série, n.º 140 de 24 junho 1933 |
Enquadramento
|
Urbano, meia encosta. Implantação harmónica na malha urbana da vila do Torrão, do lado O, deitando a fachada principal para uma travessa, a lateral para um adro e para uma escadaria de 2 lanços, com patamar intermédio. |
Descrição Complementar
|
RECHEIO - Capela-mor: paredes forradas a azulejo de padrão seiscentista, tribuna em talha dourada do estilo nacional (desapareceu o restante retábulo); capela lateral S, junto à torre sineira: retábulo em talha dourada nacional; capela oposta (Almas): retábulo em talha polícroma de estrutura maneirista com pintura sobre tela e a imagem de S. Miguel Arcanjo. Na primeira capela S. lambris em azulejos hispano-árabes reaproveitados. |
Utilização Inicial
|
Religiosa: igreja paroquial |
Utilização Actual
|
Religiosa: igreja paroquial |
Propriedade
|
Pública: estatal |
Afectação
|
|
Época Construção
|
Séc. 16 / 17 |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
|
Cronologia
|
Séc. 16, 1º quartel - construção provável (naves, capela baptismal); séc. 17 - construção da capela-mor, capelas laterais, torre sineira. A igreja pertencia à Ordem de Santiago; situava-se junto ao palácio do Grão Mestre D. Jorge, do lado de fora da vila, junto às muralhas de taipa do castelo (Cardoso, 1758); 1992, 01 junho - o imóvel é afeto ao Instituto Português do Património Arquitetónico, pelo Decreto-lei 106F/92, DR, 1.ª série A, n.º 126. |
Dados Técnicos
|
Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
|
Alvenaria de pedra e tijolo rebocada e caiada, cantaria em cunhais (capela S) molduras, pilares e passadeira central da nave principal; tijoleira em pavimentos; betão armado; telha cerâmica, madeira e vidro. |
Bibliografia
|
CARDOSO, Pe. Luís, Memórias parochiais, vol. 36, nº 68, f. 595, 1758, ANTT; Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1976; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/73703 [consultado em 5 agosto 2016]. |
Documentação Gráfica
|
|
Documentação Fotográfica
|
IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
|
|
Intervenção Realizada
|
DGEMN: 1937 - colocação de 1 altar de talha, proveniente do Museu Nacional de Arte Antiga (v. 1106370084 ) em Lisboa; 1940 / 44 - reconstrução da abóbada da capela-mor; os azulejos seiscentistas são retirados para serem aplicados na igreja de Nossa Senhora do Pópulo, nas Caldas da Raínha; o retábulo do altar-mor é retirado para ser utilizado na Exposição do Mundo Português, na Nau Portugal; 1947 - um retábulo de talha dourada retirado da Igreja do Sacramento e depositado no Museu Nacional de Arte antiga é restaurado para ser aplicado no altar-mor; 1971 - conservação das coberturas da nave com estruturas pré-esforçadas, consolidação da fachada principal; 1973 - consolidação da torre sineira, da abóbada da sacristia, do lado N, utilizando cintas em betão armado; beneficiações em coberturas dos anexos do lado S. com estruturas pré-fabricadas; 1979 - substituição de coberturas do lado N. |
Observações
|
|
Autor e Data
|
Isabel Mendonça 1992 |
Actualização
|
|
|
|