|
|
|
Edifício e estrutura Estrutura Transportes Ponte / Viaduto Ponte pedonal / rodoviária Tipo arco
|
Descrição
|
| Ponte de tabuleiro plano, orientado sensivelmente no sentido N. - S., assente em três arcos de volta perfeita, desiguais, o maior ao centro e os menores, mas de igual raio, dispostos lateralmente. Os arcos possuem aduelas largas e pouco compridas, com o extradorso regular, e, no intradorso, uma série de agulheiros para encaixe dos cimbros. O aparelho dos paramentos é regular, em silhares de granito, excepto na parte superior, onde apresenta algumas fiadas de um aparelho diferente, sobreposto por consolas estilizadas de sustentação dos antigos passeios. Os dois pegões estão reforçados de ambos os lados com talhamares triangulares. Os encontros são mais largos que o tabuleiro e construídos com um tipo de aparelho diferente. Pavimento em asfalto, marcado com duas faixas de rodagem, e passeios laterais sobrelevados, em betão, separados por rail. As guardas são de gradeamento em ferro, pintado de verde, com pilares de arranque quadrangulares. |
Acessos
|
| EN 206-1 (Mirandela - Torre de D. Chama). WGS84 (graus decimais): lat.: 41.638836º, long.: -7.130069º (2010) |
Protecção
|
| Inexistente |
Enquadramento
|
| Rural, isolado. Ponte construída sobre o rio de Guide, também designado rio de Macedo ou do Zoio, num local pouco acidentado, mas com os arcos lançados sobre afloramentos rochosos. Do lado S. existem restos do caminho velho e uma casa. Imediatamente a montante tem um açude e moinho de rodízio, de planta rectangular e com três vãos dos caboucos, em arco de volta perfeita. Na saída a N., erguem-se junto à estrada a capela e cruzeiro pintado do Senhor dos Aflitos. |
Descrição Complementar
|
| |
Utilização Inicial
|
| Transportes: ponte |
Utilização Actual
|
| Transportes: ponte |
Propriedade
|
| Pública: estatal |
Afectação
|
| Sem afectação |
Época Construção
|
| Séc. 17 / 19 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
| PEDREIRO: Gonçalo de Aguiar (1635). |
Cronologia
|
| 1635, 4 Janeiro - adjudicação da obra de construção a Gonçalo de Aguiar, por 2500 cruzados; 1758, 3 Maio - segundo o cura nas Memórias Paroquiais da freguesia, a ponte tinha três "olhais" ou arcos e era "alta bastantemente"; era pelo olhal do meio, firmado em fragas, que passava a água toda, não chegando esta aos arcos dos lados, por estarem em fragas e muito elevados do rio, só aí chegando quando havia grande enchente; segundo o cura, os principais braços do termo da vila de Torre de D. Chama eram na ponte de Vilares e entre Vila Nova e este termo e a Ponte de Pedra; séc. 19, 2ª metade / séc. 20 - profunda remodelação na estrutura superior e nos encontros, com alargamento do pavimento, disposto em consolas; 1987, após - alargamento do tabuleiro com construção de passeios laterais, em betão, avançados da estrutura. |
Dados Técnicos
|
| Estrutura mista. |
Materiais
|
| Estrutura em cantaria de granito; guardas de ferro; pilares de arranque da mesma em granito; rails metálicos; pavimento em alcatrão; passeios em betão. |
Bibliografia
|
| VITERBO, Sousa, Dicionário Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou ao serviço de Portugal, vol. I, Lisboa, 1899; CAPELA, José Viriato, BORRALHEIRO, Rogério, MATOS, Henrique, As Freguesias do Distrito de Bragança nas Memórias Paroquiais de 1758. Memórias, História e Património, Braga, 2007. |
Documentação Gráfica
|
|