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Edifício e estrutura Edifício Comunicações Farol
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Descrição
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O farolim, de planta hexagonal, apresenta adossado para E. um corpo de planta rectangular. É construído à imagem de uma coluna, com base de rebordos curvos e rectos que se prolonga por um fuste liso e facetado rematado por um ábaco. Sobre o ábaco uma guarda metálica pintada a proteger a campânula de protecção da aparelhagem óptica. Esta é também metálica e de vidro. Na face voltada ao mar apenas uma abertura rectangular. Na do lado oposto duas aberturas do mesmo tipo fechada por tijolo de vidro. O corpo adossado ao farolim de cobertura em abóbada, rebocada e pintada apresenta uma porta de acesso com soleira de granito. |
Acessos
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Avenida de D. Carlos I |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Urbano, isolado, borda d'água. Nas proximidades do Castelo de São João da Foz, no lado oposto ao Cabedelo, a flanquear a entrada no Douro do lado N. implanta-se o Molhe de Felgueiras. O molhe apoia-se sobre o rochedo de Felgueiras e é de forma rectangular alongada e secção trapezoidal. O topo do molhe é de forma circular onde se ergue o farolim. Ao longo do molhe do lado N. ergue-se um murete de protecção que se prolonga pela extremidade circular envolvendo o farolim. Entre este murete e a base do molhe exteriormente um friso contínuo de perfil arredondado. Do lado S. do molhe duas escadarias de acesso ao mar, tendo entre elas uma guarda em ferro pintada. No topo do molhe ergue-se o Farolim. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Comunicações: farol |
Utilização Actual
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Comunicações: farol |
Propriedade
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Pública: Estatal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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1790 - Início da obra de construção do molhe; 15 fevereiro - Reinaldo Oudinot por carta régia é encarregado de dirigir os trabalhos relacionados com a abertura da barra do Porto, desde a Foz do rio até à cidade; 1886 - construção do farolim. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes. |
Materiais
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Molhe e farolim em alvenaria de granito aparente; tijolo de vidro nas aberturas do farolim; protecção da aparelhagem óptica por estrutura de ferro envidraçada; guarda desta estrutura em ferro pintado a vermelho; paredes rebocadas e pintadas (anexo ao farolim). |
Bibliografia
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PACHECO, Helder, Porto, Lisboa, 1984; Guia de Portugal, IV, I, Coimbra, 1985; ALVES, Joaquim Jaime B. Ferreira, O Porto na Época dos Almadas, vol. 1, 2, Porto, 1990. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN / DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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1945 - Obras de recuperação do farolim; anos 90 - obras de conservação. |
Observações
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Segundo o "Guia de Portugal", o farolim tem um alcance de 12 milhas em transparência média (luz vermelha, período de 4', luz 2' e ocult. 2'). A construção deste molhe e farolim insere-se nas iniciativas a cargo do Eng. Reinaldo Oudinot e mais tarde levadas a efeito pelo seu sucessor Luís Gomes de Carvalho. Esta substituição deve-se ao facto de Oudinot ter sido enviado para a ilha da Madeira. |
Autor e Data
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Isabel Sereno 1996 |
Actualização
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